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domingo, 13 de outubro de 2019

Outubro Rosa Pet - Doença Também Pode Atingir os Animais de Estimação


Mais comum em cadelas do que em mulheres, o câncer de mama em animais também merece atenção.



Atualmente o câncer de mama é a doença mais comum entre as mulheres, chegando a cerca de 25% de novos casos todos os anos, segundo ao INCA (Instituto Nacional de Câncer). Mas o que nem todo mundo sabe é que a incidência da doença está maior em cadelas do que em humanas. Atrelada muitas vezes a gravidez psicológica, essa disfunção hormonal que ocorre nas cadelas é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Apesar de não haver como evitar a doença, estudos comprovam que cadelas castradas antes do primeiro cio apresentam apenas 0,05% de chances de desenvolver a doença. Após esse período, as chances aumentam entre 8% e 25%, ou seja, caso não haja a intenção de procriar, a principal orientação é que os tutores castrem as cadelas fêmeas. “Além disso, nos momentos de afago, sempre oriento os tutores a passarem as mãos pelas tetinhas do animal e ao menor sinal de alteração, mesmo que sinta um caroço do tamanho de um grão de arroz, procure rapidamente um profissional de confiança” – explica Carol Mouco Moretti médico veterinário do Grupo Vet Popular.

O diagnóstico do câncer de mama é feito através de inúmeros exames, como raio-x do tórax, ultrassonografia do abdômen, exame de sangue e de toque. Entre seus principais sintomas estão inchaços, aumentos, caroços na região das mamas ou próximo a elas, dores e também a presença de secreções. Por se tratar de um tumor, seu crescimento muitas vezes se dá de forma rápida, podendo sucumbir outros órgãos. O tratamento além de cirúrgico pode ser associado a remédios quimioterápicos que causam nos pets os mesmos efeitos que nos humanos, como quedas de pelo, crises de enjoos, diarreia e até vômito. Dependendo do grau de avanço do câncer, é necessário realizar a mastectomia, resultando na retirada de uma mama ou de todas.

Afinal, assim como se dá o processo de prevenção e acompanhamento da doença em humanos, no mundo animal não é diferente. “Esteja em dia com os exames do seu animal, faça consultas periódicas e nunca se esqueça que a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar que a doença se espalhe e seja necessária a intervenção cirúrgica e medicamentosa” - finaliza.



Sobre o Grupo Vet Popular: Em 04 de outubro de 2008, dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais, o casal de veterinários Luiz Cesar Moretti e Caroline Mouco Moretti deram início ao projeto inovador de atendimento veterinário a preços populares e fundaram o Vet Popular, com sede na Zona Leste de São Paulo. Dois anos depois, dando sequência ao seu propósito, inauguraram o primeiro Hospital Veterinário 24h a preços populares do Brasil. Hoje, são detentores de duas unidades hospitalares 24 horas, um centro de diagnósticos, uma clínica veterinária móvel que circula pelas ruas da Grande São Paulo realizando consultas, exames e procedimentos de baixa complexidade fora do ambiente hospitalar e para os próximos meses, o grupo vai expandir seus projetos e mira no setor de franquias, com a chegada de uma unidade express para desafogar os atendimentos hospitalares. Além dos milhares de diagnósticos através de atendimentos emergenciais, raio x e ultrassom, o Grupo Vet Popular também realiza cirurgias e oferece centro de imunização, centro de estética e taxi dog; serviços completos e fundamentais para a saúde e bem-estar pet. www.vetpopular.com.br





domingo, 22 de setembro de 2019

Médicos-veterinários dão 9 dicas para cuidar dos pets na primavera

Alergias respiratórias e intoxicações por ingestão de plantas são comuns


A estação das flores chegou e com ela dias ensolarados, vegetação exuberante e temperaturas ligeiramente elevadas. Beleza à parte, na primavera – época de poucas chuvas e do frequente incômodo da baixa umidade relativa do ar – a saúde merece atenção. Os passeios ao ar livre são uma ótima pedida e, certamente, seu pet pode ser a companhia ideal, mas nessas condições é preciso cuidado com o bem-estar de seu animalzinho.

“É tempo de reprodução e de farta alimentação à maioria das espécies animais, contudo, as interações humanas modernas têm determinado circunstâncias deteriorantes do equilíbrio nesta época – poluição do ar, concentração populacional, desmatamento, redução de áreas verdes, uso ampliado de inseticidas –, cujos efeitos são perceptíveis nas reações orgânicas e patológicas que se apresentam cada vez mais extensas”, enfatiza o médico-veterinário Professor Doutor Carlos Augusto Donini, presidente da Comissão Técnica de Políticas Públicas do CRMV-SP.

De acordo com Donini, nesse cenário surgem as alergias respiratórias, que, quando associadas à baixa umidade, favorecem as infecções oportunistas, sendo que os felinos são mais suscetíveis que os cães. Temperaturas médias elevadas sem chuvas permitem e determinam que micro-organismos patogênicos também se multipliquem nos alimentos e nos depósitos de água mal manipulados e higienizados.

“Cada indivíduo, segundo raça, idade, cor e manejo, demanda condições de conforto específicas e o médico-veterinário é o melhor consultor para levá-lo à condição saudável”, afirma, lembrando que o calor induz à maior frequência de banho e tosa de cães e gatos, que em excesso pode provocar lesões de pele, coceira intensa e manchas.

Outro agravante desta estação do ano é a alta incidência de pulgas, pernilongos e os temidos carrapatos, que são responsáveis pela transmissão de vários tipos de doenças graves e letais quando não diagnosticadas e tratadas a tempo. Além de serem zoonoses – transmissíveis ao ser humano –, cada uma delas tem tratamento diferente e são passadas apenas pelas picadas do carrapato e não entre os cães.

Como destaca a médica-veterinária Carolina Saraiva Filippos, da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, durante a primavera, cães e gatos costumam sair mais e, consequentemente, podem sofrer de alergia ao pólen e com intoxicação por ingestão de adubo ou plantas tóxicas, comuns em parques e jardins, como azaleia, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, crisântemo, dama da noite, lírio, entre outras. É importante também ter todo cuidado com abelhas e formigas, cuja picada também pode ocasionar crises alérgicas. A estação aumenta ainda o risco de leptospirose.

Independente dos riscos que cada estação possa trazer aos animais, os cuidados com seu pet devem ser sempre individualizados. “As plantas da casa devem ser escolhidas com cautela e, se possível, com a ajuda de profissional. A prevenção de parasitas e a vacinação devem estar sempre em dia e a pelagem deve ser escovada com frequência e tosada para facilitar a troca. Caso haja sinal de alergia, levar imediatamente ao médico-veterinário de sua confiança que irá indicar o tratamento de acordo com a causa e a gravidade do caso”, ressalta Carolina.

Confira as dicas e recomendações para a estação:

1 - Mantenha o conforto térmico e respiratório dos animais em ambientes frescos, arejados, com redução de uso de desinfetantes concentrados e perfumados, redução de panos e tapetes (que devem ser expostos ao sol sistematicamente);

2 - Deixe a disposição do pet água fresca e renovada;

3 - Evite exposição de alimentos por mais de duas horas (recolha ou descarte-os);

4 - Não use perfumes nos animais, nem odorizantes ambientais;

5 - Mantenha rígido controle dos insetos e parasitas. Use produtos repelentes e parasiticidas sistêmicos (orais ou transdérmicos), com critério e sob supervisão médica-veterinária;

6 - Não deixe que seu pet frequente espaços com vegetação – grama ou mato –, com mais de 10 cm de altura e que não esteja exposta ao sol;

7 - Inspecione os animais – entre dedos, pescoço, virilha e cauda – ao retornar de passeios ou viagens;

8 - Não deixe plantas tóxicas (azaleia, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, crisântemo, dama da noite, lírio, samambaia, entre outras) ao alcance dos pets;

9 - Busque sempre orientação de manejo de seu animal com seu médico-veterinário e busque o profissional sempre que o pet apresentar alterações de saúde ou de comportamento.


Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.




terça-feira, 10 de setembro de 2019

Banco de Sangue Pet salva vidas de cães e gatos


Espaço no Continental Shopping abriga também o 1º hemocentro privado de gatos do Brasil



O Continental Shopping inova e fortalece sua filosofia pet friendly trazendo mais uma comodidade para seus clientes de 4 patas. O empreendimento acaba de agregar ao seu mix um dos maiores e mais reconhecidos bancos de sangue pet do Brasil: O Pets & Life, que atua como hemocentro veterinário há 8 anos e possui o 2º banco de sangue móvel da América Latina.

Poucas pessoas sabem, mas a necessidade de doação de sangue pet chega a superar a de humanos, justamente pelo fato de ser de pouco conhecimento. Uma bolsa de sangue de cachorro pode ajudar até 3 vidas, já uma bolsa de doação para gatos salva até 2 vidas.

Na unidade Pets & Life do Continental, os tutores que quiserem abraçar a causa podem levar seus animaizinhos para doar. Os candidatos devem ter entre 1 a 8 anos de idade, vacinas em dia e não possuir nenhuma doença crônica. Para os gatos, é necessário ter mais de 4 kg, já os cachorrinhos devem pesar mais de 28 kg.

Os pets são submetidos a diversos exames de sangue para garantir as condições de saúde do doador. Os resultados são oferecidos gratuitamente aos donos. Também é possível inscrever o seu pet no Programa de doação de sangue, em que o animal é cadastrado e pode fazer a doação de sangue seguramente a cada 2 meses.

“Ficamos entusiasmados com o trabalho que a Pets & Life oferece e fizemos questão de trazer esse diferencial para dentro do empreendimento. O shopping sempre foi pet friendly, oferecer mais essa comodidade aos nossos clientes é uma forma de pensarmos nos nossos amiguinhos de 4 patas” comenta Rodrigo Rufino, gerente de marketing do Continental Shopping.

A Pets & Life, localizada no Piso Boulevard, é um centro de diagnósticos por imagem e análises clínicas, com realização de ultrassom, radiografia digital e ecodoppler e conta com os melhores equipamentos disponíveis na medicina veterinária. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira das 08h às 21h, sábados das 08h às 18h e nos domingos e feriados das 10h às 16h.

Serviço
Pet & Life
Local: Piso Boulevard
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br

Como evitar que os cães se tornem vetores da Leishmaniose


Na "Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose", médica-veterinária ensina como evitar que os cães se tornem vetores da doença


Transmitida para humanos, se não tratada, a enfermidade pode matar em até 90% dos casos


Os números são alarmantes. A leishmaniose afeta os animais e também coloca em risco a saúde dos seres humanos, pois é uma zoonose que se não tratada pode levar a óbito em 90% dos casos. A doença parasitária é endêmica em 47 países e aproximadamente 200 milhões de pessoas correm o risco de serem infectadas. Estima-se que anualmente surjam de 200 a 400 mil novos casos da doença no mundo e mais de 90% das ocorrências incidem em apenas seis países, entre eles o Brasil.

Transmitida pelo mosquito-palha fêmea infectado, também conhecido por flebótomos, em humanos a doença acomete o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a enfermidade pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal, se não for tratada.

Mas, por que tomar cuidados com os cães? A resposta é simples: são eles os vetores da doença. É o que explica a médica-veterinária da UCBVET Saúde Animal, Mariana Castro Amâncio. “Os cachorros são reservatórios naturais do parasita, a Leishmania. Se o mosquito picar o cão infectado com esses protozoários e, posteriormente picar o homem, a doença pode ser transmitida para ele, bem como para outros cães ou animais”, afirma.

A solução está na prevenção

A doença é de notificação compulsória, ou seja, em caso de suspeitas de leishmaniose, a ocorrência deve ser comunicada às autoridades sanitárias de forma imediata para que sejam adotadas medidas de controle. Além disso, a médica-veterinária faz um alerta.

“Quando a doença acomete os cães, eles até podem ser tratados, porém é extremamente oneroso e deve ser feito para o resto da vida do animal. Por isso, a prevenção é a melhor forma. Caso contrário, para não propagar a doença em outros animais e seres humanos, infelizmente, na maioria dos casos, é necessário fazer a eutanásia do vetor”, ressalta.

Para evitar que o pet seja um vetor da leishmaniose, o Durafect pode se tornar um aliado dos tutores. O produto é uma pipeta antiparasitária para cães, com fórmula exclusiva composta por três princípios ativos (imidacloprid, permetrina e fluazurona), com ação repelente e inseticida contra o mosquito transmissor da doença. “Além disso, o Durafect controla pulgas e carrapatos no ambiente, pois interfere no ciclo reprodutivo desses parasitas e evita a contaminação”, explica Mariana.

A aplicação do produto é tópica e simples. Mariana orienta para que o tutor separe o pelo e aplique o produto diretamente sobre a pele do animal ao nível do pescoço ou entre os ombros, para evitar que seja lambido. “Em caso de animais com pelagem abundante, o tutor deve retirar o pelo até visualizar a pele e verter todo o conteúdo da pipeta no mesmo ponto, evitando molhar o pelo em excesso”, ressalta.

O Durafect é comercializado pela UCBVET Saúde Animal e está disponível em cinco versões: para cães até 4kg – 1 pipeta de 0,67mL, de 4kg a 9kg – 1 pipeta de 1,5mL, de 9kg a 24kg – 1 pipeta de 4,0mL; de 24kg a 40kg – 1 pipeta de 6,7mL e cães de 40kg a 60kg – 1 pipeta de 10mL.

Sobre a UCBVET

A UCBVET está entre as dez empresas farmacêuticas veterinárias brasileiras com maior faturamento, segundo o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), com atuação em diversos países das Américas Latina e Central e da África, Oriente Médio, além de todo o território nacional. Atualmente possui, em seu portfólio, 63 produtos em mais de 100 apresentações.

Suas linhas compreendem medicamentos veterinários de ação terapêutica (hormônios, anti-inflamatórios, analgésicos, antitóxicos e reconstituintes orgânicos), antiparasitários (endectocidas, endoparasiticidas e ectoparasiticidas) e antimicrobianos.

A companhia possui fábrica e laboratórios em Jaboticabal (SP), uma unidade de negócios em Ribeirão Preto (SP) e mais de 330 colaboradores. Uma das mais tradicionais e inovadoras empresas do segmento no Brasil, a UCBVET fabrica medicamentos para animais de produção (bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos, equinos e aves) e de companhia (cães e gatos) desde 1917, quando foi criada pelo empresário João Brunini.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Hipertensão: doença pode causar cegueira súbita em animais de estimação caso não tenham acompanhamento médico regular

O tratamento da doença é feito com procedimentos preventivos, como acompanhamento da pressão com aparelho específico e medicamentos anti-hipertensivos


A saúde dos pets precisa ser tratada com atenção. Assim como os seres humanos, a falta de cuidados com a pressão alta pode acarretar sérias complicações também nos animais, afetando diversos órgãos. Segundo o responsável pelo Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário Pet Care, Dr. Fernando Maia, tanto os cães como os gatos podem apresentar alterações oculares decorrentes da doença, que vão desde sangramento intraocular, pupilas dilatadas, hemorragia de retina, descolamento de retina, até a cegueira súbita. “Esses achados sempre têm prognóstico visual reservado, sendo que em alguns casos a perda visual é irreversível”, afirma.

O veterinário explica que a elevação da pressão arterial frequentemente se deve a outra doença de base, como hipertireoidismo, insuficiência renal, cardiopatia e doenças endócrinas. “Assim como no ser humano, nos animais a hipertensão arterial costuma ser uma doença silenciosa, que não mostra sinais clínicos inicialmente. Entretanto, as manifestações podem ser graves”, diz. Por isso, é fundamental que o animal seja monitorado em consultas de rotina com o médico veterinário, já que a medição da pressão requer aparelhagem especial – por meio dos métodos indiretos de avaliação como o exame oscilométrico e o doppler - e a interpretação dos resultados envolve uma série de fatores que somente um especialista é capaz de identificar. “Ter um diagnóstico antecipado e achar a causa da doença é fundamental para dar início ao tratamento e para garantir uma melhor qualidade de vida ao animal, reduzindo o risco de complicações”, revela.

O tratamento das manifestações oculares da hipertensão arterial é voltado a cuidados preventivos. Os pacientes devem receber medicamentos anti-hipertensivos e ter sua pressão arterial verificada regularmente. É importante que um veterinário oftalmologista acompanhe o caso e que alguns procedimentos clínicos sejam feitos com frequência, como é o caso do exame de fundo de olho e pressão intraocular. “Com a pressão controlada, o tratamento pode ter resultados satisfatórios e, se o descolamento não for muito intenso, até 4% dos animais podem voltar a enxergar sem cirurgia” esclarece.

Sobre o Hospital Veterinário Pet Care

Fundado em 1990, o Hospital Veterinário Pet Care oferece a mais completa estrutura de atendimento clínico, cirúrgico e diagnóstico para pequenos animais. Seu corpo clínico é constituído por mais de 80 veterinários e especialistas altamente qualificados, com formação nas melhores escolas de Medicina Veterinária. Com atendimento 24 horas para casos emergenciais, o hospital atende a diversas especialidades (entre elas cardiologia, neurologia, ortopedia, endocrinologia e dermatologia) e conta com equipamentos de diagnósticos de última geração, plano de saúde próprio (com direito a tratamento periodontal), salas de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A rede Pet Care possui quatro unidades na capital paulista: Morumbi, Ibirapuera, Pacaembu e Tatuapé.



Serviço:

Hospital Veterinário Pet Care

www.petcare.com.br

Unidade Ibirapuera: Av. República do Líbano, 270 – São Paulo

Unidade Pacaembu: Av. Pacaembu, 1839 – São Paulo

Unidade Morumbi: Av. Giovanni Gronchi, 3001 – São Paulo

Unidade Tatuapé: Rua Serra do Japi, 965 – São Paulo



Redes sociais:

Blog: http://petcare.com.br/blog/

Twitter: http://twitter.com/hvpetcare

Facebook: http://www.facebook.com/hvpetcare

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Estudo eletrofisiológico em pequenos animais

Hospital Pet Care realiza primeiro estudo eletrofisiológico em pequenos animais na América Latina para descobrir causas da arritmia cardíaca

Equipe veterinária do hospital Pet Care fará um estudo eletrofisiológico no coração de um cão com auxilio de médicas eletrofisiologistas hoje, dia 2, na unidade Morumbi

Um procedimento inédito na América Latina será realizado hoje (02), pela equipe veterinária do hospital Pet Care com o auxílio do chefe do setor de arritmia do Hospital Albert Einstein. O procedimento será realizado em um cão, que veio do Rio de Janeiro somente para a operação, trata-se de uma cirurgia micro invasiva, via cateter, para descobrir qual parte do músculo cardíaco está alterado, causando uma arritmia. Assim que localizado, os veterinários farão a ablação do foco da arritmia.

A equipe que participará do procedimento é composta, a princípio, por três veterinários cardiologistas e três médicos cardiologistas. Os profissionais têm o intuito de encontrar o ponto defeituoso de condução elétrica do músculo cardíaco e tentar destruí-lo. Além de controlar os riscos que poderão aparecer durante o processo.


Estudo eletrofisiológico


Consiste na introdução de cateteres em locais específicos do coração para, assim, encontrar e estudar os defeitos no sistema do órgão. O estudo também permite descobrir o local de origem da arritmia cardíaca do animal ou pessoa, sendo muito importante para expor as causas das palpitações e também de desmaios.


Sobre o Hospital Veterinário Pet Care


Fundado em 1990, o Hospital Veterinário Pet Care oferece a mais completa estrutura de atendimento clínico, cirúrgico e diagnóstico para pequenos animais. Seu corpo clínico é constituído por mais de 80 veterinários e especialistas altamente qualificados, com formação nas melhores escolas de Medicina Veterinária. Com atendimento 24 horas para casos emergenciais, o hospital atende a diversas especialidades (entre elas cardiologia, neurologia, ortopedia, endocrinologia e dermatologia) e conta com equipamentos de diagnósticos de última geração, plano de saúde próprio (com direito a tratamento periodontal), salas de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Serviço:

Hospital Veterinário Pet Care
www.petcare.com.br
Unidade Ibirapuera: Av. República do Líbano, 270 – São Paulo
Unidade Pacaembu: Av. Pacaembu, 1839 – São Paulo
Unidade Morumbi: Av. Giovanni Gronchi, 3001 – São Paulo
Unidade Tatuapé: Rua Serra do Japi, 965 – São Paulo

Dez sinais que indicam que há algo errado com o cão



Falta de apetite, dificuldade para se movimentar, urina em excesso, entre outros males, podem sinalizar doença, esclarece a veterinária Karina Mussolino, da Pet Center Marginal/Petz

Como crianças, cães não sabem falar quando estão doentes, mas sempre sinalizam de alguma forma. A rede Pet Center Marginal/Petz elencou alguns sintomas que indicam algo errado. Veja quais nas explicações da médica veterinária Karina Mussolino, gerente técnica das clínicas do Petz.

Amuados e escondidos
Em geral, eles escolhem um lugar da casa para se esconder, se afastar, porque não se sentem bem. É importante que o tutor preste atenção, pois não se trata de uma brincadeira.

Urina em lugares inusitados e em quantidades maiores

Aqueles acostumados a passeios podem urinar em casa em dias de chuva porque não puderam aliviar-se na rua. Muitos idosos sofrem de incontinência urinária, mas neste caso a urina fora do lugar demarcado pode ser sintoma de diabetes ou algum tipo de infecção urinária ou males renais.

Letargia, sem vontade de brincar e com respiração ofegante
Como os humanos, quando não se sentem bem, os cães perdem energia pra brincar. Ficam mais sonolentos e tristes.

Vômitos

É comum que os animais vomitem uma vez ao outra por algo que tenham comido, mas várias vezes no mesmo dia, pode ser sinal de uma grave intoxicação que exige a procura imediata de socorro médico. Há casos de envenenamento que começam dessas forma.

Diarreia
É um problema grave que pode indicar uma série de doenças, além disso desidrata o animal. Podem indicar infecções provocadas por parasitas, intoxicações e até problemas gastrointestinais, curiosos muitos cães costumam comer o que enxergam na frente. Se houver sangue nas fezes, o a atenção deve ser dobrada.

Falta de apetite
Se perceber que o cão não está comendo, o tutor deve levá-lo imediatamente ao veterinário. A vontade de não comer pode sinalizar febre (provocada por algum vírus), dor e estresse. Não perca tempo e leve o bichinho ao centro veterinário o quanto antes.

Tosse
A tosse crônica, aquela que dura semanas, pode indicar problemas cardíacos, doenças pulmonares ou infecções respiratórias. Em filhotes, todo cuidado é necessário porque ela pode evoluir para uma pneumonia.

Perda de pelo
Pulgas, carrapatos e sarna são as principais causas da queda de pelo nos cães. Mas também podem indicar problemas endocrinológicos, fungos ou até infecção por estafilococos. Dependendo da avaliação do médico veterinário, um teste hormonal pode ser exigido para ajudar a avaliar o quadro.

Dificuldade para andar, pular e até se levantar
Isso pode sinalizar problemas no quadril e na coluna. Além de rompimentos nos ligamentos ou até hérnia de disco. Cães muito obesos costumam sofrer de dores pelo próprio excesso de peso. Há ainda a artrite que ataca cães mais idosos.

Aumento do volume do abdômen e gases, palidez da mucosa gengival e angústia respiratória
Acompanhada de náusea, inquietação, sensibilidade no abdômen ao ser tocado, secreção excessiva de saliva e palidez da mucosa gengival, a torção gástrica, doenças mais comum em animais de grande porte pode ser fatal. Na verdade, ocorre uma dilatação do estômago, seguida da torção desse órgão sobre si mesmo, levando à intensificação da fermentação e aprisionamento de gás e alimento em seu interior. Pode ser causada pelo ingestão excessiva de alimentos ou água. Se o animal não for socorrido rapidamente, pode morrer dentro de poucas horas (6 a 12 horas). O ideal é oferecer ao animal pequenas porções de alimento e evitar exercício após refeição.

Sobre o Pet Center Marginal - Petz Maior rede de pet shops e centros veterinários e estéticos do país, o Pet Center Marginal está mudando de nome, passará a se chamar Petz. Por enquanto a nova marca foi lançada no Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiânia, gradativamente será implementada em todas as 28 lojas da rede, hoje presente em 13 cidades distintas, incluindo São Paulo e litoral, Grande São Paulo e Interior. As unidades oferecem um mix de 20 mil produtos, como roupas, acessórios, brinquedos, alimentos, centro de estética com banho e tosa e uma série de produtos exclusivos. As lojas da rede são divididas em Pet Safari, com aves, roedores e peixes, espaço de venda para produtos, setor de aquarismo, farmácia veterinária, clínicas veterinárias, venda de filhotes e espaço para feiras de adoção que acontecem nos finais de semana. O grupo também conta com centro veterinário de alta complexidade, na avenida Pacaembu, 1.140, em São Paulo, onde há centro cirúrgico, UTI, sala de internação com serviço onde o tutor pode se internar com o pet, além de exames de diagnóstico em equipamentos de última geração (raio-x digital, ultrassom com doppler). A Pet Center Marginal oferece ainda um programa de fidelidade no qual o cliente recebe 10% do valor de compras acima de R$ 150,00 para consumir no mês seguinte. A rede ainda cobre ofertas anunciadas pela concorrência e devolve a diferença. Uma série de projetos sociais são mantidos ou apoiados pelo grupo, como o “Eu Alimento Animal Carente”, que reverte parte dos alimentos vendidos às ONGs apoiadas por cada megalojas. Já no projeto “Meu Novo Amigo”, as unidades oferecem um espaço aos finais de semana para ONGs realizarem feiras de adoção.

07/05 - Dia Nacional da Saúde Ocular: Cães sofrem de glaucoma

A doença também afeta os pets, é importante que o tutor reconheça o mal para evitar a perda da visão nos dois olhos, alerta veterinária do Pet Center Marginal/Petz

Um das principais causas de cegueira em cães é o glaucoma, doença oftalmológica que se caracteriza por uma neuropatia óptica progressiva com o aumento da pressão intra ocular. Mais comum em determinadas raças (Cocker Spaniel, Basset Hound, Beagle, Shitzu, Husky Siberiano e Chow Chow) , mas sendo também resultado de traumatismos, inflamações e câncer, a doença exige atenção especial do tutor, alerta a médica veterinária Natalie Rodrigues, especialista em oftalmologia, da rede Pet Center Marginal/Petz.

Diferentemente do que acontece com os humanos,o glaucoma costuma ser diagnosticado em estágios avançados no animal, quando parte da visão já foi perdida. Segundo a veterinária, isso não significa, no entanto, que a doença não exija cuidados. "Pelo contrário, como provoca dor intensa, ela deve ser tratada para evitar que o animal sofra e para monitorar o olho que ainda não tem a doença”, informa a especialista.

Olhos avermelhados, mais fechados, pupilas dilatadas e opacidade de córnea são alguns dos sinais mais evidentes e comuns da doença que podem ser identificados pelo tutor.

A melhor maneira de preveni-la é com as visitas anuais do cão ao veterinário que consegue identificar o glaucoma em estágio inicial com o exame de fundo de olho e com o tonômetro - nome do aparelho que consegue medir a pressão dos olhos dos animais. Feito no próprio consultório, o teste não dura mais do que 50 segundos.

"Com colírio anestésico encostamos bem de leve o aparelho na córnea do paciente. Se diagnosticado precocemente, evitamos algumas das sequelas do glaucoma", avisa.

O olho do animal é formado por um líquido chamado de humor aquoso que está sempre sendo produzido e eliminado. Quando, por alguma causa, isso não ocorre, há aumento na pressão interna do olho, causando danos a uma série de estruturas oculares internas.

Os veterinários classificam o glaucoma em dois tipos: primário e secundário. O primário é mais frequente em determinadas raças. Já o secundário acontece quando algo impede a drenagem desse líquido, como inflamações, traumas oculares e até tumores.

Sobre o Pet Center Marginal - Petz Maior rede de pet shops e centros veterinários e estéticos do país, o Pet Center Marginal está mudando de nome, passará a se chamar Petz. Por enquanto a nova marca foi lançada no Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiânia e São Paulo (com loja conceito no Morumbri), gradativamente será implementada em todas as 27 lojas da rede, hoje presente em 13 cidades distintas, incluindo São Paulo e litoral, Grande São Paulo e Interior. As unidades oferecem um mix de 20 mil produtos, como roupas, acessórios, brinquedos, alimentos, centro de estética com banho e tosa e uma série de produtos exclusivos. As lojas da rede são divididas em Pet Safari, com aves, roedores e peixes, espaço de venda para produtos, setor de aquarismo, farmácia veterinária, clínicas veterinárias, venda de filhotes e espaço para feiras de adoção que acontecem nos finais de semana. O grupo também conta com centro veterinário de alta complexidade, na avenida Pacaembu, 1.140, em São Paulo, onde há centro cirúrgico, UTI, sala de internação com serviço onde o tutor pode se internar com o pet, além de exames de diagnóstico em equipamentos de última geração (raio-x digital, ultrassom com doppler). A Pet Center Marginal oferece ainda um programa de fidelidade no qual o cliente recebe 10% do valor de compras acima de R$ 150,00 para consumir no mês seguinte. A rede ainda cobre ofertas anunciadas pela concorrência e devolve a diferença.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Para se livrar de pulgas e carrapatos, além dos pets, ambiente deve ser "tratado"


Veterinário da Pet Center Marginal ensina tutor a identificar o problema e alerta: 95% das pulgas estão nos espaços frequentados pelos animais

O clima quente é cenário ideal para a proliferação de pulgas e carrapatos, parasitas que costumam atacar cães e gatos.  Além do incomodo para o animal que se coça, desenvolve feridas na pele, falhas na pelagem e alergias, eles podem ser acometidos por outras doenças transmitidas por esses ectoparasitas.  Segundo o médico veterinário  Manrique Andrés, da rede Pet Center Marginal, a maioria dos cães são alérgicos às picadas de pulgas, carrapatos e até pernilongos.
"O tutor deve fazer varreduras frequentes na pele do animal, além da coceira, tanto as pulgas como os pernilongos deixam pontos avermelhados na pele. Já os carrapatos lembram pequenos pontos escuros. O ideal é investir na prevenção, optando por  anti-pulgas, repelentes e cuidados com o ambiente, já que esses parasitas habitam o espaço físico (praças públicas, halls dos prédios, ruas)", esclarece.

Estima-se, aliás, que 95% das pulgas estejam no ambiente. Encontrados tanto no ambiente rural e urbano, as pulgas e os carrapatos fazem ninhos nas frestas dos tacos de madeira, portas, carpetes, tapetes, além de gramado e terra. "Por isso é importante fica atento aos locais que são frequentados pelos pets. Esses espaços, muitas vezes negligenciados, também devem ser tratados com produtos específicos", alerta o Dr. Andrés.

As pulgas ainda transmitem verminoses para cães e gatos. Como elas picam o animal, podem transmitir vermes pela saliva.  Nos felinos, porém, elas são mais graves, pois podem contaminá-los com a Mycoplasma, parasita do sangue, cuja nocividade está sendo estudada. Grandes infestações de pulgas, sem tratamento adequado, ainda levam a quadros de anemia que podem ser graves, dependo do estado de saúde do animal.

Já os carrapatos, segundo o veterinário da Pet Center Marginal, são responsáveis principalmente pela Erlichiose e Babesiose, enfermidades  popularmente conhecidas como “doença do carrapato”. "Comuns em nosso meio, elas causam a destruição de células sanguíneas. Entre os sintomas em cães, estão febre, apatia, falta de apetite, podendo evoluir a óbito", informa o veterinário da Pet Center Marginal.

Como tratar os animais

Entre as opções para o tratamento contra pulgas e carrapatos, é possível encontrar no mercado sprays que são potentes, agem rapidamente e devem ser passados em todo o corpo do animal. Há também as pipetas com produto que podem demorar (entre 24 horas e 48 horas)  para ser absorvido e ficar realmente ativo. É aplicado na região da nuca, diretamente sobre a pele, afastando os pêlos, o banho só poderá ser dado 3 dias após a aplicação.

Quanto as medicações orais, temos anti-pulgas em comprimido que funcionam como um anticoncepcional de pulgas, deixando-as estéreis, ótimo para controlar a infestação do ambiente, mas se o cão for alérgico, será picado e desenvolverá as alergias.

Outro comprimido disponível é muito eficiente, as pulgas caem a partir de 20 minutos após a administração, mas ele só protegerá o corpo por até 48 horas, após este período as pulgas do ambiente poderão infestar novamente o paciente.

Além desses medicamentos, é importantíssimo o controle ambiental (retirar lixos estocados, madeiras empilhadas. Existem sprays e soluções para controle de ectoparasitas no ambiente.

De acordo com o Dr. Andrés,  o ideal é tratar todos os animais da casa, para poder exterminar esses ectoparasitas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

SERVIÇO VETERINÁRIO ANCLIVEPA - HOSPITAL VETERINÁRIO MUNICIPAL



O Serviço Veterinário Anclivepa destina-se a moradores de São Paulo, de baixa renda, assistidos pelos programas sociais tais como: bolsa família, renda mínima, renda cidadã, entre outros. É necessário que os interessados compareçam com antecedência (antes de alguma eventualidade com seus animaizinhos de estimação) para uma prévia entrevista, munidos de RG original, CPF Original, comprovante de residência. Se a pessoa comparecer sem todos esses documentos não será atendido.

Em casos de emergência médica como traumas e doenças súbitas com risco de vida, os responsáveis que não possuírem senha de atendimento, apenas receberão o primeiro atendimento, para serem encaminhados para outra instituição ou serem atendidos no dia seguinte.

A Anclivepa não é um pronto-socorro, por isso tem limitações de atendimentos, consultas, exames e cirurgias. TAMBÉM NÃO POSSUI TRANSPORTE PARA ANIMAIS.


Endereço:

Rua Professor Carlos Zagotis, 3 Tatuapé - São Paulo - Tel: 2667-7804 / 2227-0858
www.anclivepa-sp.org.br

sábado, 21 de julho de 2012

APROVADA A FABRICAÇÃO DE GENÉRICOS VETERINÁRIOS

Foi sancionado pela Presidente Dilma Rouseff, com publicação hoje, 20 de julho, no diário oficial, o Projeto de Lei 1.080/2003 que prevê a criação dos medicamentos genéricos veterinários com veto parcial a alguns dispositivos aprovados pelo Congresso Nacional. A nova Lei n° 12.689/2012 altera o Decreto-Lei no 467/1969, para estabelecer o medicamento genérico de uso veterinário.

 O novo texto dispõe sobre o registro, a aquisição pelo poder público, a prescrição, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação de medicamentos genéricos de uso veterinário, bem como sobre a promoção de programas de desenvolvimento técnico-científico e de incentivo à cooperação técnica para af erição da qualidade e da eficácia de produtos farmacêuticos de uso veterinário.

 Para o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), assim como nos medicamentos humanos, os genéricos veterinários trarão, principalmente, ganho na qualidade dos produtos. “Hoje, existem inúmeros medicamentos registrados com o mesmo princípio ativo de referência de uso veterinário no órgão federal competente, porém, para seu registro, não havia necessidade de comprovação da bioequivalência. Com a nova lei, o Ministério da Agricultura será responsável pela análise fiscal do medicamento genérico, mediante coleta de amostras do produto na indústria e no comércio e, consequentemente, a confirmação da bioequivalência. Sem dúvida, a lei é um avanço”, afirma o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda. A lei sancionada prevê que para o registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o similar ou genérico veterinário deverão comprovar a bioequivalência em relação ao medicamento de referência e atender aos requisitos de taxa de excreção, resíduos e período de carência se usado em animais de consumo. “A forma como o medicamento se comporta no organismo do animal (sua absorção, distribuição, biotransformação, metabolização e eliminação) também é uma preocupação do Conselho. Entendemos que será necessária a criação de medicamentos de referência, com especificações para cada espécie, via de aplicação e etc”, defende Arruda. O CFM V também entende que o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, que cuidará do processo, precisará de mais técnicos para atender a demanda de novos registros. 


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terça-feira, 26 de junho de 2012

CHECK-UP É O MAIOR TRUNFO PARA DONOS QUE DESEJAM CURAR CÂNCER DE CÃES E GATOS



Exames anuais facilitam o diagnóstico precoce e aumentam substancialmente as chances de recuperação dos animais de estimação

Graças aos avanços da medicina veterinária, que possibilitaram o surgimento de medicamentos e vacinas cada vez mais eficazes, a expectativa de vida entre cães e gatos tem crescido. A constatação é da veterinária Amanda Cologneze, assistente técnica do Laboratório Veterinário Mundo Animal, que explica que o cuidado dos donos de sempre levá-los ao veterinário também tem contribuído para uma maior qualidade de vida. Por outro lado, a médica ressalta que a incidência de doenças típicas da velhice, como problemas de articulação e até mesmo o câncer, tendem a aumentar devido a essa longevidade.

Para a especialista, geralmente, são os cães os mais acometidos por neoplasias (crescimento exagerado das células do organismo do animal de maneira incorreta e anormal), mas isso pode depender de uma série de fatores, como genética e estilo de vida, por exemplo. Nos felinos é comum a incidência de linfomas (câncer dos linfócitos), mas os cânceres mais graves que atingem os animais são o melanoma (de células da pele) e o sarcoma (que atinge a mesoderme); osteossarcoma (nos ossos); e neoplasias cerebrais.

Algumas neoplasias, como a mamariam, podem ser prevenidas. “O ideal é que os proprietários levem os animais periodicamente para check-ups com o veterinário, para que ele identifique o problema desde cedo”, destaca. Segundo Amanda, primeiramente, os donos podem observar se há o surgimento de algum tipo de formação anormal no animal. “Dependendo do tipo de câncer, os sintomas mais comuns são perda de peso, cansaço e apatia. Contudo, o diagnóstico é confirmado através de biópsia e se necessário, o veterinário fará outros exames complementares, como raios-X e ultrassonografia”, explica.  

Assim que o câncer é detectado no bichinho, o veterinário indicará qual o melhor método de tratamento. A cirurgia é considerada a principal abordagem para a doença, uma vez que grande porcentagem das neoplasias pode ser removida cirurgicamente. Como tratamento complementar, também podem ser feitas sessões de quimioterapia, radioterapia e eletroquimioterapia, meios alternativos à operação.

De acordo com Amanda, quanto mais cedo o câncer for descoberto e tratado, maiores são as chances de manter o tempo médio de vida do animal. Vale lembrar ainda que as chances de recuperação dependem de outros fatores, como tamanho do tumor, idade e condições gerais do bicho. “A neoplasia não é sinônimo de que o animal está destinado à morte. Grande parte do tratamento depende muito da dedicação do proprietário”, finaliza a veterinária.

Sobre o laboratório Veterinário Mundo Animal
Com 25 anos de atuação no mercado, o labora tório veterinário Mundo Animal é uma empresa 100% brasileira localizada em São Paulo, que tem como marca o investimento em novas tecnologias para desenvolver e fabricar produtos voltados à saúde e bem-estar dos animais de estimação. A linha completa é composta antiparasitários (contra vermes, pulgas e carrapatos), produtos terapêuticos (como antibióticos e antiinflamatórios, por exemplo), suplementos alimentares, educadores (atrativos sanitários, repelentes de lugar, entre outros), pesticidas e itens higiene e beleza. Todas as linhas produzidas na planta fabril possuem o mais alto padrão, pois seguem normas internacionais (BPF – Boas Práticas de Fabricação), que garantem qualidade total desde a aquisição do princípio ativo, passando por todas as etapas produtivas. Com fortes valores éticos e sociais, a Mundo Animal também garante que os processos de fabricação não agridem o meio ambiente nem a comunidade onde está inserida.

Serviço
Laboratório Veterinário Mundo Animal
SAC: 0800 772 25 23

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Acupuntura é apontada como tendência para tratamento de cães e gatos

NürnbergMesse Brasil fomenta discussão da técnica durante os congressos da 9ª Pet South América 2010. Pesquisa da UNESP de Botucatu revela que 25% das doenças tratadas são de origem neurológica e 50% dos caninos da mostra têm de um a cinco anos
A técnica milenar chinesa de terapia com agulhas é hoje um dos principais tratamentos veterinários usado pelos brasileiros e a 9ª edição da Pet South América, organizada pela NürnbergMesse Brasil, confirma esta tendência. Durante o evento, Gerson Gerstler e Clarissa Niciporciukas discutirão a relação da medicina chinesa e acupuntura, metodologias, acupuntura para tratamento de felinos, entre outros aspectos.

As palestras acontecerão durante o 10º Conpavepa - Congresso Paulista de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais e o VIII Conpavet - Congresso Paulista de Medicina Veterinária, de 6 a 8 de outubro de 2010, no Expo Center Norte.

Segundo Lígia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil, “a evolução e desenvolvimento da medicina ocorre também no segmento veterinário e muitas técnicas bem sucedidas, como a acupuntura, ganham destaque principalmente entre os proprietários de cães e gatos”. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes para Animais de Estimação (Anfalpet), o Brasil possui cerca de 33 milhões de cães, 17,5 milhões de pássaros, 17 milhões de gatos, 8,5 milhões de peixes e 2 milhões de outras espécies.

Estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP de Botucatu, em São Paulo, de 1998 a 2009, revelou que entre todos os atendimentos realizados pelo Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária a acupuntura foi a primeira opção em 47% dos casos. Deste total, 93,8% foram de cães, na maioria entre um a cinco anos (49,57%) cujas doenças mais tratadas foram as de origem neurológica, totalizando 25%, seguida por patologias osteomuscular.

O estudo tratou, além de cães e gatos, aves, roedores e mustelídeos (lontras, doninas e texugos) e as maiores dificuldades para tratamento de acupuntura nestas espécies foram a variação estrutural e funcional, pacientes agressivos, agitados e assustados, inerentes à medicina veterinária.



Anote na agenda:



9ª Pet South America
Data: 6 a 8 de outubro de 2010 – quarta, quinta e sexta-feira
Horário: das 13h00 às 21h00
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho – Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo, SP
Aviso: como se trata de um evento exclusivamente direcionado a profissionais do setor, é proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados pelos pais.



Conpavet
Local: Centro de Convenções Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo - SP

Conpavepa
Local: Novotel - Center Norte – Av. Zarchi Narchi, 500 - Vila Guilherme - São Paulo - SP



Mais informações: http://www.petsa.com.br.



Interzoo 2010

A NürnbergMesse também é a organizadora da Interzoo, maior feira para o setor pet do mundo, que acontecerá de 17 a 20 de maio de 2012, em Nürenberg – Alemanha. O evento bienal, com o mesmo perfil de público que a Pet South America, em 2010 registrou a presença de 1.500 expositores de 54 países e mais de 38.000 visitantes de 115 países.

Mais informações estão disponíveis no link: http://www.interzoo.com/en/default.ashx.



Sobre a NürnbergMesse Brasil

Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma filial do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil, apresentando no último ano um crescimento de 16% em relação a 2008. A empresa movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Kitchen & Bath Expo, Revestir, FCE Pharma e FCE Cosmetique, PET South America, Glass South America, Analitica Latin America e Expo4Health.



Sobre o NürnbergMesse Group

Com um volume de transações acima de 150 milhões de euros, o NürnbergMesse Group é uma das 20 maiores empresas organizadoras de feiras do mundo e faz parte das 10 maiores empresas da Europa. O portfólio inclui mais de 120 feiras e congressos internacionais em Nuremberg e em todo o mundo. Anualmente, são mais de 27.000 expositores (37 % internacional), mais de 1 milhão de visitantes (20 % internacional) nos eventos organizados pelo NürnbergMesse Group. O Grupo emprega atualmente 285 funcionários, com planos de crescimento. Fazem parte do grupo as empresas: NürnbergMesse China, NürnbergMesse North America, NürnbergMesse Brasil e NürnbergMesse Itália. O Grupo NürnbergMesse possui uma rede com cerca de 50 representantes que operam em 73 países.



Mais informações: http://www.nm-brasil.com.br / http:/www.nuernbergmesse.de  http://www.s2publicom.com.br/ e http://twitter.com/s2publicom.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vacinação Contra Raiva em Cães e Gatos > De 16 a 29 de agosto de 2010

Proteja seu animal de estimação vacinando-o anualmente.

Para a realização da Campanha de Vacinação Contra a Raiva em Cães e Gatos, que acontece de 16 a 29 de agosto, cerca de 2 mil postos estarão disponibilizados em todas as regiões da cidade. A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizará a campanha por meio do seu Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A vacinação é gratuita e obrigatória com base em lei municipal.

Cães e gatos a serem vacinados

A população animal alvo da campanha são os cães e gatos acima de três meses de idade, inclusive as fêmeas que estiverem amamentando, prenhes ou no cio. A vacina é aplicada com seringas e agulhas descartáveis e o responsável pelo animal recebe um comprovante de vacinação.

Onde vacinar

A relação dos postos, com locais e datas por região, pode ser consultada no site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa, ou na Central 156 da prefeitura. A vacinação será realizada das 9 às 17 horas.

Raiva: vacinar é prevenir

A raiva é uma doença transmissível de animal para animal e de animal para o ser humano, cuja transmissão ocorre pelo contágio direto, isto é, pelas mordidas, arranhões ou lambedura de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados.

Nos centros urbanos, cães e gatos, por terem o hábito de caçar, estão mais expostos, podendo entrar em contato com morcego infectado e, dessa forma, virem a contrair a doença. A raiva humana em regiões urbanas é prevenida por meio da vacinação anual de cães e gatos.

Faça o RGA de seu animal de estimação

O Registro Geral Animal – RGA é a identificação para cães e gatos, documento obrigatório com base na lei municipal nº 13.131/01, que pode ser obtido no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou em estabelecimentos veterinários, credenciados pelo CCZ. Para emissão do RGA, o proprietário deve apresentar o comprovante atualizado de vacinação contra raiva.

NO DIA DA VACINAÇÃO, RECOMENDA-SE:


- Cães dóceis devem estar com coleira e guia, e ser conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para controlá-los e contê-los na hora de tomar a vacina;
- Animais bravos devem estar com focinheira para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário ou outras pessoas;
- Gatos são naturalmente muito assustados e precisam ser transportados em caixas de transporte ou similar, para que se evitem fugas ou acidentes;
- Animais doentes não devem ser vacinados. Exemplos: animais com diarréia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, animais que estão convalescendo de cirurgias ou outras enfermidades,
- Crianças não devem levar os animais para vacinar.

domingo, 11 de julho de 2010

ASPÉCTOS NUTRICIONAIS APLICADOS À CARDIOLOGIA DOS CÃES

Do mesmo modo que os seres humanos, os pequenos animais vivem pelo fato de possuírem milhões de células constituindo seus sistemas e operando na produção de energia por meio do metabolismo celular. Para que a produção de energia e calor seja mantida, o organismo deve estabelecer uma constante renovação de suas estruturas.
Tal processo requer presença das substâncias envolvidas nas reações de combustão que são responsáveis pela geração da molécula ATP que, por sua vez, é considerada a "moeda energética" do organismo.
Os alimentos são fontes de nutrientes que serão transformados e incorporados pelos tecidos para cumprir finalidades básicas do organismo, como proporcionar a energia necessária para manter a integridade e o perfeito funcionamento das estruturas corporais, prover materiais necessários para formação destas estruturas e suprir as substâncias indispensáveis para regulação do metabolismo.
A importância dos alimentos não é medida apenas pelo desempenho e valor dos seus constituintes, mas também pelos possíveis danos que a ausência ou excesso destes podem acarretar ao organismo animal.
Para que as substâncias atinjam seu destino e sejam submetidas ao metabolismo elas precisam ser conduzidas.
O sistema cardiovascular assume papel fundamental nesta distribuição, uma vez que o sangue é um meio de condução e atua como veículo para a maioria dos processos homeostáticos, desempanhando papel em quase todas as funções fisiológicas e tornando compreensível a importância do coração. Tal órgão funciona como uma bomba de pressão que ejeta o sangue para todas as estruturas corporais, permitindo, assim, a chegada dos nutrientes em cada célula do organismo. Entende-se, a partir daí, a necessidade da manutenção da integridade do sistema cardiovascular cujas funções desempenhadas são, de fato, essenciais.
Sob circunstâncias normais, as células do músculo cardíaco operam quase que exclusivamente sob um sistema metabólico aeróbico que fornece suprimento constante de ligações de fosfato de alta energia para realização do trabalho quimico e mecânico. Geralmente, o principal combustível para a contratilidade miocárdica são os ácidos graxos livres, sendo ainda contribuintes a glicose e o lactato, ao passo que os aminoácidos, as cetonas e o piruvato contribuem em escala bem menor.
As mitocôndrias são os principais locais onde ocorrem os processos aeróbicos oxidativos e a L-carnitina é a principal responsável pelo transporte dos ácidos graxos de cadeia longa através da membrana mitocondrial, para que a oxidação e geração de energia possa ser efetivamente realizada.
Os ácidos graxos possuem diferentes interesses nutricionais, pois podem atuar simplesmente como fornecedores de energia ou, ainda, desempenhar funções estruturais e funcionais, uma vez que encontram-se presentes no organismo compondo membranas celulares e atuando como precursores dos mediadores de cédulas e hormônios.
As doenças miocárdicas surgem quando o próprio músculo cardíaco está acometido por processos patológicos. Essas afecções podem resultar de processos degenerativos, infecciosos, imunomediados, genéticos, metabólicos, isquêmicos, tóxicos ou da combinação destes processos produtores de doenças.
Entre as enfermidades que acometem o coração destaca-se a cardiomiopatia dilatada que é caracterizada pela insuficiência miocárdica sistólica. Sua causa na maior parte dos casos individuais em cães e gatos, bem como em outrasespécies, continua desconhecida. Contudo, tal doença tem sido associada a uma variedade de agressões potenciais do miocárdio, incluindo aquelas provocadas por mutações genéticas, agentes infecciosos, defeitos bioquímicos das mitocôndrias e proteínas, toxinas, mecanismos imunológicos e deficiências nutricionais.
O principal aspecto fisiopatológico da cardiomiopatia dilatada é a baixa contratilidade miocárdica, desencadeando redução do débito cardíaco e, consequentemente, a ativação dos mecanismos compensatórios, ocasionando retenção de sódio e água e desse modo, levando a vasoconstrição. As câmaras do coração apresentam-se ditaladas e a evolução natural da enfermidade acaba por culminar a insuficiência cardíaca.
A L-carnitina é um composto encontrado no organismo como seu constituinte natural, sendo definida quimicamente como amina quaternária. De fato, é considerada como um aminoácido, por ser sintetizada no fígado e nos rins a partir de aporte de aminoácido essenciais, especialmente lisina e metionina, além de ácido ascórbico, niacina, piridoxina e ferro.
Na cardiomiopatia dilatada associada a erros metabólicos, como nos defeitos da beta-oxidação e nas doenças mitocondriais, ocorre acúmulo de ácidos orgânicos intermediários. A L-carnitina conjuga-se a esses ácidos removendo-os da mitocôndria e fazendo com que sejam excretados pela urina.
Assim, o tratamento da cardiomiopatia dilatada secundária aos defeitos da beta-oxidação deve incluir a suplementação com L-carnitina.
Em cães com cardiomiopatia dilatada já se demonstrou melhora clínica 24 semanas início da suplementação com L-carnitina. Ressalta-se que, naquela ocasião, houve uma recidiva da doença após a interrupção do tratamento com tal aminoácido.
Estima-se que 40% dos cães acometidos pela enfermidade em tela apresentam deficiência miocárdica de carnitina, embora 80% possam apresentar teores plasmáticos normais ou elevados. Tal assertiva permite crer que a carência dessa substância decorre de outras anomalias bioquímicas que podem resultar de falhas no transporte através de membranas.
A deficiência em L-carnitina pode ser do tipo sistemica ou miopática. Na deficiência sistêmica, seus níveis no soro, músculo, coração e fígado encontram-se reduzidos devido à falha em sua síntese ou reabsorção renal, enquanto na deficiência miopática sua concentração normal ou aumentada no plasma está associada a teores musculares cardíacos e esqueléticos baixos em face à redução do seu transporte para o interior da mitocôndria. Isso torna a avaliação da carnitina plasmática um teste insensível para o deficit de carnitina miocárdica.
As quantidades encontradas em alimentos industrializados são de 50mg e 200 mg de L-carnitina por quilo de alimento, dependendo da indicação.No manejo das cardiomiopatias preconiza-se a adição de 50 mg/kg à terapia convencional em intervalos de 8 horas, embora se trate de prática muito onerosa e, por isso, não considerada como recomendação universal.
Segundo vários ensaios clínicos com muitas espécies, inclusive o cão, a L-carnitina, por ser transportadora de ácidos graxos de cadeia longa, estimula a utilização dos lipídios com efeito benéfico, uma vez que proporciona manutenção da massa muscular e diminuição das gorduras, fato interessante em período de perda de peso.
Além de carreador dos ácidos graxos para dentro da mitocôndrias a L-carnitina e seus ésteres possuem ações de citoproteção perante a hipóxia e estresse oxidativo em várias doenças cardíacas. Também foi comprovado que a administração de vitaminas e antioxidantes como vitamina C (ácido ascórbico) e vitamina E (alfa-tocoferol) previne o aparecimento de lesões oxidativas nas células miocárdicas.
Quando os fatores promotores da oxidação se sobrepôem aos preventivos da mesma forma ocorre o estresse oxidativo. Este, por sua vez, altera a estabilidade das membranas celulares que perdem sua fluidez, interrompendo a comunicação entre células. Os radicais livres atacam a estrutura interna das cédulas, danificando o material genéticos e levando a modificação grave ou morte celular. Moléculas de vitamina C e E, em conjunto, interrompem tal fenônomeno. A vitamina E parece exercer outros efeitos nos fatores de risco cardiovasculares, atuando como antioxidantes biológico dentro dos fosfolipídeos de membrana e para que sua eficácia seja conservada, torna-se necessária a presença de vitamina C.
Em alimentos para carnívoros, geralmente a vitamina C não está presente. Mesmo assim, é pouco provável que haja carência, visto que estes animais podem sintetizá-la no fígado a partir da glicose. Em momentos de estresse, os níveis séricos de vitamina C podem estar diminuídos, mas a adequada suplementação de vitamina C para cães e gatos, em dosagens de 3 e 0,5g ao dia, respectivamente, não mostrou nenhum efeito adverso.
A cardiomiopatia dilatada em gatos está associada principalmente à deficiência de taurina. Em 1987 foi descoberto que vários gatos portadores dessa cardiopatia apresentavam deficiência de taurina e sua suplementação revertia a doença miocárdica. Desde que as dietas comerciais sofreram reformulações e tiveram seu conteúdo de taurina aumentados, a forma clínica da doença reduziu significativamente, se tornando incomum entre os felinos.
A taurina é um aminoácido sulfônico sintetizado pela maioria das espécies a partir da metionina e cisteína. Em gatos, esse processo não supre todas as necessidades metabólicas do animal, pois além de possuírem atividade reduzida da enzima que converte cisteína em taurina, tal espécie depende da taurina para conjugação dos ácidos biliares, o que os difere das outras espécies onde há utilização  da glicina para este fim, resultando em conservação da taurina.
Ademais, nos fatos a taurina conjugada é lançada no intestino, onde perde sua ligação com os ácidos biliares e pode, tecnicamente, ser absorvida, embora a excreção pelas fezes ou degradação pelos microorganismos intestinais sejam, ainda, causas importantes de sua depleção.
Normalmente, a carne contém quantidade suficiente deste aminoácido para atender as necessidades dos felinos. Entretanto, certas rações comerciais amplamente baseadas em cereais são deficientes em taurina. A taurina não se encontra incorporada à proteínas, está livre em tecidos de origem animal, principlamente nos músculos, vísceras e cérebro. Sua função ainda não foi completamente elucidada, contudo acredita-se que este aminoácido exerça papel no transporte transmembrana de cálcio, na estabilização de membranas e como neurotransmissor inibitório.
A deficiência de taurina ocorre, mais frequentemente, em felinos alimentados com rações para cães, alimentos caseiros ou comidas vegetarianas. Dietas com elevadas concentrações de fibras e/ou lipídios aumentam a necessidade de taurina por alterarem a excreção de ácidos biliares. Além disso, rações com proteínas de baixa digestabilidade intestinal, aumentando a degradação da taurina refletindo em dimunuição de seus níveis séricos. A concentração plasmática de taurina sofre influência significativa da quantidade desta na dieta, do tipo de dieta e do momento de obtenção da amostra com relação ao da ingestão do alimento. Para o diagnóstico da cardiomiopatia dilatada em gatos pode-se constatar concentração plasmática de taurina de 20 nmol/mL ou menos, o que substancia a carência deste nutriente. Acredita-se ainda que gatos com concentração plasmática inferior a 60nmol/mL devam receber dieta suplementada com taurina.
Devido ser um aminoácido altamente solúvel em água, tecidos de origem animal que são fornecidos após o cozimento podem apresentar níveis reduzidos de taurina, fato não observado em alimentos fornecidos assados.
A porcentagem de taurina para alimentos com nível protéico de 28% com indicação preventiva para problemas cardíacos é de 0,1%, enquanto que em alimentação indicada para tratamento de cardiopatias é de 0,19% com 25% de proteína.
Um quadro clínico de cardiomiopatia dilatada pode deflagrar uma insuficiência cardíaca congestiva. A insuficiência cardíaca congestiva é uma síndrome clínica caracterizada por alterações complexas nos mecanismos de controle cardiovascular que surgem quando a capacidade de trabalho da bomba cardíaca encontra-se reduzida e o débito cardíaco torna-se insuficiente para suprir a demanda de sangue oxigenado necessário ao metabolismo tecidual.
Em alguns casos, as alterações hemodinâmicas são complicadas pela redução na contratilidade e no relaxamento do músculo cardíaco, resultantes de distúrbios bioquímicos identificados na insuficiência cardíaca congestiva do trabalho cardíaco efetivo causado por diminuição da produção de energia na mitocôndrias, redução da taxa de utilização de energia e possivelmente no acoplamento excitação-contração.
Nas afecções cardíacas, a pressão sanguínea permanece geralmente normal, apesar da limitação do débito cardíaco, fato este decorrente da ativação de mecanismos compensatórios de dilatação e hipertrofia cardíaca, taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica por vasoconstrição periférica. Tal síndrome está associada a um aumento da atividade do sistema nervoso simpático, elevação na concentração circulante de noradrenalina e aumento da atividade do hormônio modulador simpático, a angiotensina.
O tratamento médico sintomático da ICC inclui redução da aticidade e da ansiedade, redução de edemas e derrames, manutenção do débito cardíaco e meljora da oxigenação tecidual. Tal terapia visa melhoria na qualidade e duração de vida dos pacientes, sendo a maior parte dos fármacos utilizados no tratamento classificadas como diuréticos, drogas inotrópicas positivas e vasodilatador. É interessante notar que a insuficiência cardiaca causa o comprometimento da capacidade de excreção de água e sódio. Portanto, a redução de sal na dieta é recomendada com finalidade de reduzir o acúmulo de fluído e as drogas utilizadas para o tratamento. O nível de restrição de sal recomendada geralmente depende da gravidade da síndrome. Em cardiopatias assintomáticas, por exemplo, dietas pobres em sódio não são aconselháveis, uma vez que provocam a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona intensamente.
Antes que os sinais da insuficiência cardíaca se estabeleçam, deve-se evitar restos de comida ou petiscos que contenham alto conteúdo de sal. Alimentos ricos em sódio incluem carnes processadas, fígado, rim, peixe enlatado, queijo, margarina, vegetais, guloseimas e petiscos para cães como ossos de couro e biscoitos.
Quando a forma clínica da insuficiência cardíaca se desenvolve, torna-se indicada a restrição moderada de sal o que representa uma ingestão de sódio de aproximadamente 300mg/Kg/dia. As dietas formuladas para animais idosos ou com doença renal geralmente fornecem este nível de sal. Para isso existem formulações caseiras ou dietas comerciais disponíveis no mercado. Restrição maior de sódio pode ser encontrada, ainda, em dietas formuladas especificamente para cardiopatas, o que pode ser útil para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, embora sea consenso que a restrição exagerada de sódio possa exacerbar a ativação neurohormonal e contribuir para a hiponatremia.
Uma dieta equilibrada e ingestões calórica e protéixa adequadas são importantes, uma vez que nos animais apresentando insuficiência cardíaca congestiva o desgaste muscular e perda de gorduras podem ocorrer. Desde muito tempo já se descrevia a associação entre a desnutrição e a insuficiência cardíaca congestiva em seus estágios mais avançados. Dentre uma série de manifestações clássicas da doença cardíaca, destacam-se graus variados de depleção protéico calórica e quadros extremos genéricamente denominados de caquexia cardíaca.
A caquexia, por sua vez, é um processo multifatorial causado por anorexia, aumento do requerimento energético e aumento de citocinas circulantes. Fatores múltiplos envolvidos em sua patogênese incluem produção de substâncias que suprimem o apetite e causam hipercatabolismo. Um método que modula a produção e os efeitos das citocinas e ainda garante suporte nutricional é a suplementação com ácidos graxos polinsaturados (ácido eicosapentaenólico-EPA e docodahexaenólico-DHA), cujo benefício estende-se, ainda, à possível minimização das ocorrencias de arritmias cardíacas. A inclusão de óleo de peixe rico em ômega-3 na dieta pode melhorar a condição corpórea do animal apresentando insuficiência cardíaca congestiva, podendo até mesmo, em alguns casos, aumentar o apetite destes animais.
Mesmo sendo recomendada uma dieta rica em lipídios para insuficientes cardíacos, deve-se frisar que o consumo excessivo eleva a densidade energética e a taxa de gordura, resultando em obesidade. Cães e gatos que recebem tais dietas hipercalóricas podem, adicionalmente, apresentar hipertensão arterial sistêmica, hipertrofia ventricular esquerda e alterações de condução cardíaca. Tais alterações são primariamente relacionadas à sobrecarga de volume sanguíneo decorrente do excesso de tecido adiposo. Desse modo, deve-se enfatizar a importância em determinar as necessidades calóricas e protéicas do animal bem como aplicar as devidas restrições calóricas observando os aspectos fundamentais da nutrição de cães e gatos com o intuito de prevenir, bem como tratar os transtornos causados pelo desiquilíbrio nutricional.

CONCLUSÃO:
A adoção da suplementação nutricional ou de dietas nutricionalmente balanceadas possivelmente tem contribuído para a diminuição do número de determinadas enfermidades cardíacas que acometem parte da população dos pequenos animais. A adequação da quantidade de nutrientes na dieta fornecida aos cães e gatos pode ser útil não apenas na prevenção, mas em terapias de algumas cardiopatias e/ou da síndrome insuficiência cardíaca congestiva, contribuindo com aumento da longevidade e o bem-estar dos animais de companhia.

Texto extraído do Artigo Científico nº 7 - Divisão Veterinária - Tecnologia Total em Alimentos
http://www.totalalimentos.com.br/ - 0800-725 8575

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Zoonozes promove mutirão gratuito de castração de animais em Americanópolis

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), em parceria com a Supervisão de Vigilância em Saúde (Suvis) de Santo Amaro/Cidade Ademar, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove um mutirão gratuito de castração de cães e gatos, de 12 a 14 de julho, na EMEF Maria Lucia dos Santos, localizada na rua Estampa Esportiva, 55, em Americanópolis, Zona Sul da Capital. Na semana que vem, moradores do Jabaquara também poderão cadastrar seus animais para outro mutirão de castração gratuita, que será realizado entre os dias 16 e 18 de julho.
Em Americanópolis, os interessados deverão comparecer à unidade escolar para cadastramento dos animais nos dias 7 e 8 de julho, das 10h às 16h, portando documento de identificação pessoal com foto (carteira de identidade ou habilitação), CPF e comprovante de endereço. Cada inscrito terá o direito de solicitar a castração de até dez animais e, no ato da inscrição, será informado o horário do procedimento cirúrgico do animal. A expectativa é que sejam castrados 500 animais nos três dias do mutirão.
"A esterilização, além de impedir crias indesejadas, pode ter como resultado animais mais caseiros, menos agressivos (dependendo do tipo e se castrados antes da puberdade), diminuindo as fugas e o risco de se perderem e serem atropelados. Também promove a redução de doenças causadas por hormônios (tumor de mamas, de próstata, etc) e o desenvolvimento de doenças comuns no útero e nos testículos. Apesar de ajudar a diminuir a agressividade, eles continuam sendo bons cães de guarda e podem crescer mais do que animais não castrados", explica a médica-veterinária do CCZ, Tamara Leite Cortez.
O Mutirão gratuito de castração faz parte do Programa Permanente de Controle Reprodutivo de Cães e Gatos. Os animais castrados sairão já com o Registro Geral de Animais (RGA) e vacinados contra a raiva.
O CCZ realizou, no fim do ano passado, estudos para determinar quais Distritos Administrativos (DA) deveriam ser priorizados e quais as áreas que mais precisavam desse serviço, em 2010. Para isso, utilizou indicadores como índices de exclusão social, casos de agressão por animais, densidade populacional de cães, porcentual homem-cães e pedidos de remoção de cães soltos em via pública.
Jabaquara terá serviço
Os donos de cães e gatos do Jabaquara também terão poderão se beneficiar do serviço de castração gratuita dos animais de estimação nos dias 16, 17 e 18 de julho.
As vagas são limitadas e é necessária a inscrição antecipada que será feita nos dias 12 e 13 de junho, das 8h30 às 16h, mediante apresentação do RG, CPF e comprovante de residência. Somente adultos poderão inscrever e levar os animais no dia da castração. No dia da inscrição não é necessário levar o animal.
A inscrição e a castração no Jabaquara serão realizadas na EMEF Almirante Ary Parreiras, na Rua Ipaobi, 142, Vila Babilônia.
O CCZ também realiza o cadastramento dos animais para castração gratuita, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Essas cirurgias são realizadas em clínicas veterinárias contratadas. Para tanto, é necessário que o proprietário do animal leve RG, CPF e comprovante de residência. Se o animal já tiver RGA, é importante também levar esse documento.

Serviço:
Mutirão de castração de cães e gatos
Americanópolis
Local: EMEF Maria Lucia dos Santos
Endereço: Rua Estampa Esportiva, 55, Americanópolis
Inscrição: 7 e 8 de julho, das 10h às 16h
Castração: de 12 a 14 de julho
Jabaquara
Local: EMEF Almirante Ary Parreiras
Endereço: Rua Ipaobi, 142, Vila Babilônia
Inscrição: 12 e 13 de julho, das 10h às 16h
Castração: 16, 17 e 18 de julho
Documentos necessários: carteira de identidade ou habilitação (documento com foto), CPF e comprovante de endereço

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Morrendo de Calor: Altas temperaturas também trazem risco à saúde dos cães

Quando a temperatura corporal do cão ultrapassa os 40 ºC ele entra em estado de Hipertermia, quadro que pode provocar convulsões, diarreia, vômitos e levar à morte

Hipertermia ou Heat Stroke são os termos que descrevem a elevação da temperatura corpórea. Essa elevação pode ocorrer como uma resposta a processos inflamatórios ou calor ambiente excessivo, conforme esclarece o diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. “Os cães não transpiram pela pele como os humanos e outros animais. Eles perdem calor pela respiração e transpiram muito pouco pelos coxins plantares e nariz. Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima da temperatura normal”, detalha. “Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima da temperatura normal. Quando o cão é exposto a altas temperaturas, ou a estresses e atividades intensas em dias muito quentes sua temperatura interna pode ultrapassar os 40ºC”.
O veterinário explica que os sinais clínicos encontrados nesse caso são: respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, muitas vezes com sangue, diarréias também com sangue, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e incoordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina, coma e parada cardiorrespiratória. “A hipertermia é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato. Uma vez que os sinais clínicos de hipertermia são identificados, existe um tempo extremamente curto para reverter o quadro com medidas apropriadas ou fatalmente o animal vem a óbito”.
Independente da raça todos os cães estão predisposto a essa patologia se submetidos a condições ambientais desfavoráveis de calor e umidade. Cães braquicéfalos (de focinho curto) como Bull Dog, Boxer, Pug, Lhasa Apso, Shi Tsu, Boston Terrier entre outros estão mais suscetíveis ao problema. “Anatomicamente já são desfavorecido de um aparelho “refrigerador” adequado”, explica. “Animais jovens, por ter uma tendência a se exercitar demais também estão nesse grupo de risco, principalmente quando em dias quentes e úmidos ou em ambientes fechados”. Animais com paralisia de laringe (muito comum em Labradores) ou outras limitações respiratórias altas também fazem parte desse grupo.

Assim de modo geral todos os cães de todas as raças submetidos a condições de calor e umidade excessiva como passeios em horas quentes do dia, exercícios vigorosos, ficar em ambiente fechado como carros, banho e tosa, associados à restrição de água podem desenvolver a hipertermia.

Em caso de emergência
Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. “Molhar o animal por aspersão e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve submergir o animal em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica dificultando ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário”.

Sob cuidados veterinários o animal deve ser sedado e se necessário entubado para suporte de oxigênio e providenciar infusão venosa de cristalóides em volume para choque (grandes volumes em velocidade rápida). Outros medicamentos podem ser usados de acordo com os sinais clínicos apresentados. A temperatura deve ser monitorada e quando atingir uma temperatura fisiológica, os procedimentos de refrigeração devem ser interrompidos. “Muitas vezes as altas temperaturas causam danos irreversíveis às células de diversos órgãos assim os animais vêm á óbito mesmo com todas as medidas tomadas”, diz Quinzani. “Mais uma vez o tempo entre a identificação dos primeiros sinais de desconforto térmico e as primeiras intervenções são extremamente importante para a evolução satisfatória e para o prognóstico do animal”.

Para prevenir
• Evitar passeios e/ou esforços físicos em dias quentes e úmidos.ão deixar animal preso dentro do carro, mesmo com vidros abertos.
• Não deixar animal em ambientes fechados ou sem acesso á sombra e/ou água fresca.
• Não dar banhos com água quente e secadores quentes no verão.
• Não submeter o animal á situações de estresse psicológico que o deixe ofegante por medo ou insegurança.
• Evitar esforços ou condições desfavoráveis para animais obesos ou que tenha anatomicamente alguma dificuldade respiratória.
• Evitar a contenção forçada do animal e uso de focinheira em ambientes quentes e fechados.
Medicina Veterinária especializada
Fundado em 1990, o Hospital Veterinário Pet Care está situado no bairro do Morumbi, em São Paulo, funciona 24h e oferece a mais completa estrutura de atendimento clínico e cirúrgico, apoiado por diversos exames diagnósticos. Capitaneado por uma equipe clínica de inquestionável formação técnica – movida pela paixão aos animais de estimação – o Pet Care reúne serviços convencionais como consultas, vacinação, banho e tosa e pet shop, e especialidades como: acupuntura, fisioterapia, cardiologia, ortopedia, dermatologia odontologia, cirurgias, oncologia e homeopatia entre outras, para cães e gatos.

Serviço:
Hospital Veterinário Pet Care - 24h
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DOS OUVIDOS DE CÃES E GATOS‏

Cães, principalmente os de orelhas caídas, e gatos podem desenvolver otites, inflamações nos condutos auditivos. Donos de animais de estimação precisam estar atentos à higiene e aos sinais clínicos

Cães e gatos dependem muito de seus donos para cuidar da higiene e da saúde de seus ouvidos. Por serem estruturas bastante delicadas, a limpeza exige alguns cuidados especiais, para não machucar o pet e evitar inflamações, como otites, causando desconforto para o animal e até danos graves à audição.

Dentre as causas mais comuns de otites destacam-se fungos, bactérias, ectoparasitas, excesso de cera, corpos estranhos e processos alérgicos, revela a médica veterinária da Vetnil, Isabella Vincoletto. “As raças de cães de orelhas caídas são as mais predispostas a desenvolver o problema, já que a ventilação nos condutos auditivos é menor, tornando-os mais propícios à proliferação de micro-organismos”.

Quanto aos sintomas do problema, a veterinária diz que o pet que apresenta uma inflamação no ouvido logo se delata, coçando as orelhas com as patas traseiras ou sacudindo a cabeça. “O animal pode apresentar secreção purulenta no ouvido, com característica de mau odor, indicando que a infecção já está instalada. Em casos mais severos o animal pode apresentar desorientação e desequilíbrio, caracterizados por sinais neurológicos”.

Para prevenir as otites donos de animais de estimação devem cuidar da limpeza das orelhas de cães e gatos. Para isso, é importante levar em consideração alguns fatores como a produção natural de cera, a presença de pelos dentro das orelhas e a forma das orelhas. Segundo Vincoletto, a limpeza deve ser feita periodicamente, dependendo da observação desses fatores. “A produção de cera varia de animal para animal, portanto, é importante verificar regularmente como está a higiene das orelhas do pet”.

Os donos de animais de orelhas caídas devem ter cuidado redobrado, pois esses cães são mais predispostos a problemas de ouvido: o ambiente com pouca ventilação propicia a proliferação de micro-organismos.

O alerta da médica veterinária é para nunca introduzir objetos pontiagudos como cotonetes e pinças nos ouvidos do animal de estimação, pois isso pode machucá-lo, além de empurrar secreção (cerúmen) para o interior do conduto auditivo, agravando mais o quadro. “O uso de produtos ceruminolíticos pode diminuir a frequência das infecções micóticas ou bacterianas. A indústria de medicamentos veterinários já dispõe de auxiliares no combate aos sintomas clássicos da inflamação. Um exemplo disso é o Aurivet, da Vetnil, um medicamento com propriedades anti-inflamatória, antibiótica, antifúngica e analgésica, eficaz no combate aos principais sinais clínicos das otites”, completa a veterinária.

A dica para o dono do animal de estimação é observar o ouvido do pet para avaliar o acúmulo de cera e estar atento aos sinais clínicos decorrentes da otite. Caso haja constatação de que algo não está dentro da normalidade, o melhor é buscar a orientação de um médico veterinário de confiança.

Sobre a Vetnil

Fundada em 1994, a Vetnil está entre os cinco maiores laboratórios brasileiros de produtos veterinários e é líder no mercado nacional de equinos. A empresa é fabricante de produtos que garantem a saúde nutricional e a qualidade de vida de animais domésticos, além de aumentarem a performance de animais atletas. Entre seus produtos estão suplementos e medicamentos para pets (caninos, felinos, aves ornamentais, pássaros e roedores), avestruzes, bovinos, equinos, ovinos, caprinos e suínos. A empresa conquistou prêmios importantes promovidos pela imprensa brasileira, dentre os quais o de “Empresa que mais cresceu em 2005 no setor veterinário” (Anuário Exame Agronegócio 2006-2007), o de “Melhor empresa do setor de produtos veterinários (Anuário do Agronegócio 2006, da Revista Globo Rural), além de ter figurado entre as “100 Melhores empresas para se trabalhar no Brasil (Revista Época) e entre as “30 Melhores empresas para a mulher trabalhar 2006” (Revista Época).

www.vetnil.com.br