Páginas

Assista nossos programas:

sábado, 20 de julho de 2024

Em uma década, abertura de salões para pet mais que dobra no país e mercado segue em alta



Somente no 1º semestre deste ano, 5.893 negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos começaram a funcionar, já superando o volume de 2014 inteiro


A abertura de salões voltados para a higiene e embelezamento de animais domésticos cresceu 148% em uma década, passando de 4.372 novos empreendimentos em 2014 para 10.587 em 2023. E continua em alta: somente de janeiro a junho de 2024, começaram a funcionar 5.893 negócios de banho e tosa de pets, um volume que já supera o somatório de todos os 12 meses de 2014. A média de 980 aberturas por mês, neste ano, é vista como uma oportunidade neste segmento, mas também a necessidade de estar antenado com as tendências para se diferenciar.

Os microempreendedores individuais (MEI) são os grandes responsáveis por esse boom no mercado. São eles os donos de 5.402 salões abertos no primeiro semestre deste ano, representando mais de 90% dos novos negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos. No ano passado, foram também os MEI que geraram o maior volume de abertura desses salões – em 2023, dos aproximadamente 10 mil novos empreendimentos nessa atividade, mais de 9.900 tinham um microempreendedor individual como proprietário.

“Com estreitamento dos laços entre tutores e animais, principalmente na atual década, os cuidados com os pets se tornaram cada vez mais intensos, fazendo com que os serviços e espaços dedicados a eles não apenas se multiplicassem, mas também evoluíssem, adequando-se cada vez mais às necessidades dos clientes”, avalia Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. Outro fenômeno mais atual tem provocado a manutenção dessa demanda em ritmo crescente: a melhora do poder de compra do brasileiro.

Estudo recente da PwC Brasil e do Instituto Locomotiva mostrou que mais da metade dos brasileiros das classes C, D e E afirmam pretender adquirir algum produto para pet no próximo ano. O trabalho, intitulado “Mercado da maioria – Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil”, aponta um público consumidor em potencial de 63,3 milhões de pessoas, o equivalente a 57% dos consumidores que compõem a faixa de renda ouvida pela pesquisa.

De acordo com o levantamento, nos últimos dez anos, 46% dos brasileiros das classes C, D e E consumiram mais produtos para pets. Quando se pensa na categoria para os próximos dez anos, cerca de um terço (33%) pretende consumir mais. Os canais de compra físicos são os preferidos pelos consumidores ouvidos pela pesquisa: 71% deles. Dividido entre as classes C, D e E, afirmam os responsáveis pela pesquisa que o “mercado da maioria” representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país.

Já os chamados petshops, mercado de vendas de produtos e alimentos para animais mais amplo em relação aos salões de higiene e embelezamento, o Sebrae constata que, neste ano, a atividade pode chegar, até o final de dezembro, com um número de novos negócios próximo ao encerramento de 2023, quando foram criados, no país, 18.883 empreendimentos dessa natureza. Somente no primeiro semestre, já se acumulam 9.276 novas lojas do segmento, superando as 8.685 abertas no mesmo período de 2019, num contexto anterior àquele da pandemia de Covid.

Participar da resposta a esse crescimento de demanda tem sido tarefa possível para o pequeno empreendedor por se tratar de um segmento de baixas barreiras para entrada no mercado. “O segmento de pet é muito procurado porque é fácil de entrar, não precisa de grandes instalações para quem comercializa alimentos, acessórios, roupas e brinquedos”, explica Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. A perspectiva de incremento do setor até 2026 é de cerca de 87%, prevê Barros, lembrando que o Sebrae pode ajudar nos primeiros passos para a abertura do negócio. “Ou seja, há um potencial a ser explorado, mas é preciso estar atento às tendências”, afirma.

Confira as tendências do mercado pet 2024

Veja alguns destaques do boletim do Sebrae - Inteligência de mercado para os negócios voltados para pet:

Pet wellness


O Pet wellness ou pet care é uma filosofia que promove saúde e bem-estar para animais de estimação, incluindo desde cuidados veterinários a uma visão completa de saúde mental, física e emocional. Essa filosofia está por trás de vários produtos e serviços conhecidos pelos tutores como medicina veterinária preventiva, enriquecimento ambiental, serviços de saúde e estética animal.

Refeições naturais e petiscos mais saudáveis

Os tutores estão mais conscientes de que a alimentação é fundamental para prevenção de doenças, qualidade de vida e saúde dos cães e gatos. A preferência por rações produzidas com alimentos orgânicos e com poucos conservantes crescerá. Assim como a predileção por petiscos saudáveis, naturais e caseiros. A grande aposta é na alimentação natural, com refeições preparadas especialmente para os cães conforme a indicação do veterinário especializado em nutrição, com base em carnes magras, legumes, verduras, frutas e grãos.

Pet sitter e Dog walker

Pet Sitter é o profissional que cuida do pet na casa do tutor, durante sua ausência. Ele normalmente separa horários para ir até a residência e oferecer companhia, alimentação, hidratação, higiene e atividades de enriquecimento. Em alguns casos, o pet sitter pode ficar na residência o tempo todo ou o animal pode ficar na casa do profissional.

Dog Walker é um profissional que leva cachorros para passear, proporcionando exercícios físicos, socialização e momentos de descontração para o animal. Esses passeios podem ser individuais ou coletivos.

Day care e hospedagem


O day care é um serviço que inclui um local para o pet passar o dia. Geralmente ele irá socializar, comer, praticar exercícios físicos e aproveitar de enriquecimentos ambientais. A hospedagem, semelhantemente ao day care, inclui um local seguro e confortável para o animal de estimação durante a ausência do tutor. O serviço costuma ser ofertado por hotéis para animais, pet shops ou casas de família especializadas.

Clubes de assinatura

Os clubes de assinatura se destacaram nos últimos anos, com clubes de cosméticos, vinhos, etc., e é uma das apostas de crescimento no segmento pet, como clubes de petiscos e brinquedos. Os serviços de assinatura costumam ser periódicos: o tutor paga a assinatura e recebe em casa, de acordo com seus pets e preferências, sendo cômodo, e muitas vezes com um custo-benefício ótimo. Já se usam clubes de rações, em que a periodicidade é decidida pelo tutor. Há ainda clubes com petiscos, acessórios, presentes, brinquedos e mistos.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Dia do Amigo: A relação de afeto entre tutor e pet promove bem-estar


Pesquisas realizadas por WALTHAM, centro de pesquisas da Mars Petcare, revela como a interação com pets pode aliviar a solidão e melhorar a saúde mental



Neste sábado (20), é celebrado o Dia do Amigo, data que representa não apenas as boas relações de amizade humanas, mas também o vínculo especial entre tutores e seus animais de estimação, reforçando o papel essencial dos pets no bem-estar e saúde mental.

Neste contexto, a Mars Petcare destaca os estudos conduzidos em seu centro de estudos, o WALTHAM Petcare Science Institute, em colaboração com o Instituto de Pesquisa do Vínculo Humano-Animal (HABRI).

Estas pesquisas revelaram os diversos benefícios que a interação entre humanos e animais de estimação proporciona para nossa saúde e bem-estar. Baseados em pesquisas recentes e nos insights da primeira Cúpula sobre Isolamento Social e Animais de Estimação, especialistas em saúde humana e veterinária demonstram como essa relação especial pode significativamente mitigar a solidão e o isolamento social. Elas indicam que a convivência com pets e a terapia assistida por animais está associada a níveis reduzidos de depressão, aumento dos hormônios da felicidade (oxitocina, dopamina e serotonina) e uma maior qualidade de vida, especialmente em idosos.

Facilitar o acesso a animais de estimação pode ser benéfico para pessoas com desafios de saúde mental, proporcionando uma sensação de propósito, rotina e atividade física, elementos fundamentais para a saúde mental e emocional.

Benefícios verificados cientificamente:Redução da Depressão: Interações com animais de estimação aumentam os hormônios da felicidade e promovem uma sensação de bem-estar. Estudos mostram que idosos em lares de repouso que cuidam de animais relatam menores níveis de depressão.
Menos Solidão e Isolamento: Pesquisas indicam que 80% dos tutores de pets sentem-se menos solitários graças à companhia dos seus animais. A terapia assistida também tem mostrado reduzir a solidão em idosos.

Redução do Estresse: Interagir com animais diminui os níveis de cortisol, hormônio do estresse, e pode ajudar pessoas com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) a gerenciar seus sintomas.
Diminuição da Ansiedade: A interação com animais reduz a ansiedade, com benefícios observados em crianças, especialmente aquelas no espectro do autismo, através de atividades como a equitação terapêutica.

A Mars Petcare, juntamente com o National Institute of Health e o WALTHAM™ Science Institute em uma parceria público-privada, está focada em ampliar o conhecimento sobre os benefícios da interação humano-animal. Esta pesquisa contínua visa explorar novos aspectos e melhorar nossa compreensão do vínculo entre humanos e animais.

Para saber mais acesse as pesquisas:
Link
Link

Sobre a Mars

A Mars é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como PEDIGREE®️, WHISKAS®️, DREAMIES®️, OPTIMUM™️, ROYAL CANIN®️, M&M’S®️, SNICKERS®️, TWIX®️, SKITTLES®️ e UNCLE BEN’S®️. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento global de US$ 40 bilhões provenientes de seus 4 segmentos de negócio: Petcare, Wrigley, Alimentos e Pesquisa. Cerca de 130 mil colaboradores, em mais de 80 países, estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa – Qualidade, Eficiência, Responsabilidade, Mutualidade e Liberdade – trabalhando diariamente, para desenvolver relações mútuas, em linha com o seu propósito de criar o mundo de amanhã através da forma como fazemos negócios hoje.

Animais sofrem com doenças oculares?




Conjuntivite e catarata são duas de muitas doenças oculares que podem aparecer tanto nos seres humanos quanto nos animais. Desde 2018, o mês de junho está sendo dedicado para conscientizar sobre as enfermidades oculares em humanos e nada mais justo do que abranger os pets nessa prevenção. Chamado de Junho Violeta Pet, o mês busca prevenir as principais doenças oculares dos pets.

Embora pouco divulgado, as doenças oculares em pets são relativamente comuns e podem variar em gravidade, desde problemas menores que causam mínimo desconforto até condições mais graves que podem levar à perda da visão. Com base nisso, Dra. Elaine Mello, médica veterinária especializada em Oftalmologia do Veros Hospital Veterinário listou algumas doenças oculares mais comuns em cães e gatos:

1. Conjuntivite – Para entendermos melhor, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que reveste a parte branca do olho (esclera) e a parte interna das pálpebras. Podemos dizer que em pets, como cães e gatos, a conjuntivite pode ser causada por uma variedade de fatores e pode afetar um ou ambos os olhos.

Sintomas: Olhos vermelhos, secreção ocular, piscadas frequentes e coceira.
Causas: ressecamento ocular, infecção viral, alergias, irritantes do ambiente (p.ex. produtos de limpeza voláteis como cloro e formaldeído)

Tratamento: Dependerá da causa inicial da conjuntivite, a qual pode ser descoberta à partir de testes oftálmicos.

2. Catarata – É uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho, que normalmente é transparente. A catarata impede que a luz passe e chegue até a retina, resultando em visão turva ou perda de visão. A médica veterinária ainda explica que a catarata pode afetar cães, coelhos, aves e em menor frequência os gatos.

Sintomas: Opacidade no centro do olho e dificuldade para enxergar.
Causas: predisposição genética, idade avançada, diabetes.
Tratamento: Cirurgia de remoção da catarata e implante de lente intraocular.

3. Glaucoma – O glaucoma é uma condição ocular grave caracterizada, principalmente, pelo aumento da pressão intraocular (PIO) que pode causar danos na retina e nervo óptico, além de resultar na perda da visão. Geralmente os pets são trazidos para o veterinário oftalmologista quando já perderam a visão, mas a doença pode ser diagnosticada precocemente pelo acompanhamento da pressão intraocular e evitar a perda visual.

Sintomas: olhos vermelhos, visão turva, pupila dilatada, dor nos olhos.
Causas: Existem dois tipos de glaucoma, o primário que ocorre por predisposição genética, e o secundário causado por outras doenças oculares.

Tratamento: Medicamentos para reduzir a pressão ocular, cirurgia.

4. Úlceras de Córnea – “Úlceras de córnea são lesões ou erosões na superfície da córnea, a camada transparente que cobre a frente do olho. As úlceras são bastante comuns em pets, especialmente em cães de focinho curto e pálpebras grandes, e podem ser extremamente dolorosas, podendo levar a complicações graves se não tratadas adequadamente”, explica a médica.

Sintomas: Dor, piscadas frequentes, secreção ocular, opacidade na córnea e olho vermelho.
Causas: Traumas, olhos secos, cílios mal posicionados.
Tratamento: medicamentoso ou cirúrgico a depender da gravidade da úlcera.

5. Doenças da Retina – você já deve ter ouvido essa expressão “Descolou a retina”, mas essa é uma entre tantas outras doenças da retina em pets que podem afetar a visão e, em alguns casos, levar à cegueira. A retina é a camada interna do olho que contém células sensíveis à luz, por meio delas os neurônios são responsáveis em transmitir informações visuais ao cérebro. As doenças da retina podem ocorrer por predisposição genética, como os casos de atrofia progressiva, mas pode também ser um sintoma de outras doenças do organismo. Dois exemplos interessantes são, o descolamento da retina que pode ser um sinal de pressão arterial alta e a inflamação da retina, que pode ser um sinal de doença infecciosa.

Sintomas: Perda gradual ou súbita da visão, dificuldade para enxergar à noite.
Causas: Genéticas, inflamações, traumas, doenças sistêmicas.
Tratamento: depende da causa; algumas formas podem ser tratadas com medicamentos e reverter a perda visual, mas outras são progressivas e o oftalmologista veterinário pode orientar sobre como criar um ambiente acessível para o pet com baixa visão.


Raças mais propensas a doenças oculares


Algumas raças de cães e gatos são mais predispostas a desenvolver doenças oculares devido a fatores genéticos e características anatômicas específicas. Conhecê-las pode ajudar os proprietários a monitorar melhor a saúde ocular de seus pets e a buscar cuidados preventivos adequados.

Cães: Shih Tzu, Pug, Buldogues, Cocker Spaniel, Poodle, Labrador Retriever, Boxer, Schnauzer.

Gatos: Persa, Maine Coon, Birmanês, Siamês.

“Nós aqui do Veros explicamos aos tutores, que o monitoramento atento e cuidados preventivos adequados, podem gerenciar ou evitar muitos dos problemas oculares, garantindo a visão e uma melhor qualidade de vida para o pet”, explica a médica veterinária especializada em Oftalmologia.


Sobre o Veros


O Veros Hospital Veterinário é o maior complexo hospitalar de saúde animal do país. Com um investimento de R$ 50 milhões, a unidade tem capacidade de realizar cerca de 2 mil consultas e 700 cirurgias por mês, além de manter pacientes graves sob ventilação mecânica. O centro de diagnóstico por imagem é o mais completo do país, com as últimas versões de equipamentos de RX, eco e ultrassonografia, aparelho de tomografia de 16 canais e arco cirúrgico e além disso é o único hospital que conta com uma ressonância magnética de 1,5 Tesla.


Serviço:

Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.

Site: Link

Instagram: Link

domingo, 14 de julho de 2024

VITÓRIA ANIMAL: Governador Tarcísio sanciona lei que proíbe venda de cães e gatos em vitrines no estado de São Paulo




Animais poderão ser comercializados somente após castração e microchipagem; emenda do deputado Rafael Saraiva alterou o texto final e ressaltou a importância do controle populacional de animais com referências ao Rio Grande do Sul

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou nesta quinta-feira (12) a lei que proíbe a venda de cães e gatos em vitrines em todo estado de São Paulo e que reconhece os animais como "seres sencientes" (que têm sentimentos como dor, tristeza e alegria).

De autoria do Executivo, o projeto de lei foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), há um mês, com modificações apresentadas em uma emenda aglutinativa pelo deputado Rafael Saraiva (União/SP), referência na causa animal no estado.

Pela lei regulamentada, os cães e gatos só poderão ser comercializados após o processo de castração e microchipagem. O texto determina ainda a proibição da exposição de animais em vitrines de pet shops ou em condições exploratórias que os causem desconforto e estresse.

Os criadores/tutores deverão manter os animais em alojamentos compatíveis ao tamanho e seguir normas de boas práticas determinadas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV - SP), em ambientes de condições sanitárias adequadas e livres de parasitas.

Na última semana, o governador Tarcísio fez diversos gestos ao deputado Saraiva e o elogiou.

"Um deputado dedicado a causa animal, que tem feito muito pela causa animal e graças ao projeto dele, São Paulo vai para a vanguarda ao que diz respeita a causa animal", disse o governador durante entregas de moradias no interior.




O parlamentar comemorou a sanção.

"Estou muito feliz! Demos o primeiro passo pela saúde e bem-estar dos animais. Hoje é um grande dia para a causa, para o estado de São Paulo e para todos aqueles que acreditam que a política pública do bem, pode salvar vidas. Animais não são objetos e não podem ficarem expostos em prateleiras com coleiras e rações, sofrendo estresse e maus tratos. Esse é o nosso compromisso, lutar pela causa animal e acredito que a lei coloca, novamente, São Paulo, na vanguarda do que se trata de proteção animal", disse o deputado.

Relembre o caso

O PL 1.477/23 foi enviado pelo governador Tarcísio de Freitas à Alesp em outubro do ano passado, após pressão de empresários e vetar, integralmente, o projeto de lei que proibiria a venda de animais em pet shops em todo território paulista.

O deputado Rafael Saraiva apresentou a emenda aglutinativa que estabeleceu o texto final do PL, que foi aprovado pela Alesp no dia 12 de julho.

Referência na causa animal, o parlamenta esteve no Rio Grande do Sul junto aos membros do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), por diversas vezes, realizando o resgate de animais. Ele ressaltou da importância do controle populacional de animais com a castração.

"Vimos a ausência do controle populacional e de saúde animal no Rio Grande do Sul, com a quantidade exacerbada de animais que, ainda, estão sendo resgatados. São animais órfãos de tutores vivos, da falta de políticas públicas de castração, microchipagem e controle populacional. Mas agora, no estado de São Paulo, isso deverá ser diferente", disse.

Veja como ficou a lei:

* Venda somente após a castração de filhotes de até quatro meses de idade, exceto os cães de trabalho nas atividades de cão-policial, cão-farejador, cão de resgate, cão-guia e cães de assistência terapêutica, que deverão castrados até os 18 meses de idade;

* Proibição da venda por pessoas físicas;

* Proibição da exposição dos animais em vitrines fechadas ou em condições exploratórias que os causem desconforto e estresse;

* Garantir que filhotes convivam com suas mães pelo período mínimo de seis a oito semanas;

* Fornecimento de laudo médico veterinário que ateste a condição de saúde regular dos animais no ato da comercialização;

* Microchipar e registrar o animal em banco de dados;

* Cães e gatos domésticos só poderão ser comercializados ou doados com idade mínima de 120 dias, castrados, microchipados e todas as vacinas previstas no calendário aplicadas.

* Instituído o mês de maio como o “Mês da Saúde Animal” no calendário de São Paulo

Evento de sanção:

O governador Tarcísio de Freitas e o deputado Rafael Saraiva, conversam sobre um evento simbólico de sanção, com convite aberto a Ongs, protetores e, principalmente, animais, para que estejam no Palácio dos Bandeirantes e participem desse grande avanço no tema de proteção, saúde e bem estar aos animais.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Amigas do Lago: capivaras ajudam a preservar a orla e a qualidade da água do Lago Paranoá





Pesquisa de Medicina Veterinária do CEUB revela que, apesar do aumento desta população durante a pandemia, animais não apresentam riscos de zoonoses
O aumento populacional de capivaras no Distrito Federal, com os bandos habitando principalmente na orla do Lago Paranoá, divide opiniões. Apesar dos questionamentos sobre a transmissão de doenças, estudo de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) minimiza esses riscos e revela que esses animais contribuem para o equilíbrio do ecossistema aquático. As capivaras auxiliam na manutenção da qualidade da água do Lago e garantem a sustentabilidade ambiental da região.

A pesquisa qualitativa, por meio de análise de artigos científicos sobre a temática, conclui que a capivara não representa perigo em relação à transmissão de doenças para seres humanos e animais domésticos. Além disso, o animal, que ocupa 25% da orla do Lago Paranoá, tem pouca relação com infestação de carrapatos, não sendo o principal hospedeiro nem vetor principal de zoonoses. Eles ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema e que o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência do fluxo humano durante a pandemia.

De acordo com um dos autores do estudo, Carlos Eduardo Rezende, o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência de fluxo humano durante a pandemia. “Ainda que as capivaras não representem perigo à população, é necessária a atuação de profissionais capacitados junto aos órgãos públicos para manter o controle da população desta e de outras espécies silvestres, favorecendo as práticas de sustentabilidade e educação ambiental”, afirma Rezende.

Orientadora do estudo, Francislete Melo, professora de Medicina Veterinária do CEUB, destaca a importância da mostra por informar adequadamente a população. Ela frisa que, frequentemente, quando o tema é abordado pela mídia, surgem preocupações relacionadas a possíveis doenças: “É importante esclarecer que a população de capivaras está controlada e não representa uma ameaça significativa. Elas não são portadoras de vetores importantes para a transmissão de doenças”.

Segundo a docente do CEUB, é essencial alertar que as capivaras não devem ser tratadas como animais de estimação. Elas são selvagens e não podem ser mantidas dentro de casa ou em qualquer ambiente doméstico. “Esse cuidado se estende a todos os animais selvagens, não apenas às capivaras, devido ao risco de transmissão de doenças entre humanos e animais, além do estresse causado pela interação inadequada com o ambiente urbano”, considera.

Curiosidades sobre as Capivaras

- É o maior roedor do planeta, pode atingir até 1,35 metros de comprimento, 60 centímetros de altura e pesar 70 quilos.
- Sua dieta consiste principalmente de capim, sobretudo encontrado em áreas alagadas, embora se alimente de cascas e folhas de arbustos.
- Têm por direito o trânsito livre nas margens do Lago Paranoá, utilizando as áreas designadas para preservação (previsto em lei, com 30 metros de margem em toda a extensão do lago).
- São criaturas sociais, vivem em grupos que variam de cinco a 40 indivíduos. Como animais territorialistas, o líder protege seu bando.

Grandes Números

De acordo com o biólogo Thiago Silvestre, do IBRAM, órgão que trabalha no projeto de monitoramento das capivaras, hoje existe em média de 300 a 400 indivíduos em todo o DF, sendo que grande parte delas ocupam cerca de 25% da orla do lago Paranoá. No entanto, o estudo foi motivado pela dúvida por parte da população sobre infestação de carrapatos e outras doenças que os animais silvestres podem causar ao ser humano.


quarta-feira, 27 de março de 2024

Corujas: Guardiãs Silenciosas da Noite

https://banlek.com/album/5a9b3



As corujas são membros da ordem Strigiformes e são conhecidas por sua capacidade de girar a cabeça em até 270 graus, uma adaptação necessária devido à fixação de seus olhos nas órbitas. Com mais de 200 espécies espalhadas pelo mundo, elas habitam diversos ambientes, desde florestas densas até desertos áridos.

Características Únicas

Corujas possuem várias características que as distinguem de outras aves:

Olhos grandes e frontais: proporcionam uma visão binocular excepcional, crucial para a caça noturna.

Ouvido apurado: algumas espécies têm ouvidos assimétricos, o que ajuda na localização precisa de presas no escuro.

Voo silencioso: suas penas especiais amortecem o som do voo, permitindo que se aproximem das presas sem serem detectadas.


Dieta e Comportamento

A dieta das corujas é variada, incluindo roedores, pequenos mamíferos, insetos e até outras aves. São predadores solitários e eficientes, utilizando sua audição e visão aguçadas para caçar principalmente à noite.

Simbolismo e Cultura

As corujas têm um papel significativo em muitas culturas, simbolizando sabedoria, mistério e até morte. Na mitologia grega, a coruja está associada à deusa Atena, representando conhecimento e erudição.
Conservação

Muitas espécies de corujas enfrentam ameaças devido à perda de habitat e envenenamento por rodenticidas. A conservação dessas aves envolve a proteção de seus habitats naturais e a educação pública sobre a importância de evitar produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente.
Conclusão

As corujas são mais do que apenas aves noturnas; são símbolos poderosos em nossa cultura e indicadores vitais da saúde dos ecossistemas. Ao proteger as corujas, estamos, de fato, protegendo a biodiversidade e a integridade de nossos ambientes naturais.

***

Mais imagens de corujas para suas postagens:





#CorujasDaNoite #SabedoriaAlada #MistériosDasCorujas #VidaNoturnaDasAves #OlhosDeCoruja
#GuardiãsDaNoite #SímbolosDeSabedoria #AvesDeRapina #ConservaçãoDasCorujas #EncantoDasCorujas

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Fogos de artifício: veterinário do CEUB dá dicas para proteger Pets durante o Réveillon





Especialista explica reações dos animais e orienta como amenizar o pânico e transtornos causados pelas explosões

A queima de fogos de artifício, marca registrada do Ano Novo, se transforma em pavor para cães e gatos. Essa é uma preocupação para os tutores de pets, visto que a prática comemorativa é prejudicial para a saúde dos animais, com reações variadas, que vão desde a aceleração dos batimentos cardíacos até crises de pânico. Apesar da legislação de cidades proibirem a comercialização e o uso de fogos de artifício com estampidos, não é incomum observarmos o uso destes.

Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets, principalmente para os cães. Para amenizar o pânico nesse período festivo, o professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga recomenda algumas condutas preventivas.

Confira as dicas para proteger os animais dos sons dos fogos:

1. Ambiente confortável: criar um ambiente que minimize o impacto dos fogos é fundamental. Isso pode incluir deixar a televisão ou rádio ligados para competir com os estampidos;

2. Proteção auditiva: colocar um pouco de algodão nos ouvidos dos animais pode ajudar a diminuir o som;

3. Acolhimento: manter os pets no colo ou abraçados pode proporcionar uma sensação de segurança enquanto são acariciados;

4. Abrigo seguro: preparar um abrigo com toalhas ou mantas no local em que o pet costuma se esconder pode ser reconfortante;

5. Espaço silencioso: colocar os animais em um cômodo onde o som externo seja abafado, preparando um espaço acolchoado e onde possam se esconder;

6. Procure um veterinário: consultar um médico veterinário sobre a possibilidade de terapias ansiolíticas fitoterápicas ou alopáticas pode ser útil para alguns animais.

Graves consequências

O veterinário do CEUB destaca que o medo e estresse sonoro dos fogos podem resultar consequências que vão desde o óbito de aves e animais cardiopatas, crises epilépticas, desequilíbrios em animais com distúrbios comportamentais, a problemas gastrointestinais, como vômitos, diarreia e perda de apetite, além da redução no consumo de água, podendo levar a danos renais e infecções urinárias, e do comportamento de fuga. “Não há uma conduta soberana para todos os indivíduos, podendo ser suficiente uma ou a combinação das sugestões apresentadas. Cada animal se comporta de uma forma quando exposto aos sons dos fogos, de acordo com histórico e condição médica própria”, completa o especialista.

***


Mais ilustrações