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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Mars apresenta maior estudo global sobre tutores de pets e promove adoção de animais em evento internacional



    A Mars Incorporated, líder mundial no setor de cuidados com animais de estimação, acaba de divulgar os resultados do maior estudo global já realizado sobre tutores de pets. Com a participação de mais de 20 mil tutores de cães e gatos de 20 países, a pesquisa trouxe à tona importantes insights sobre a crescente influência desses animais nas nossas vidas e as necessidades dos seus tutores, que estão em constante evolução.

    De acordo com o estudo, 56% das pessoas ao redor do mundo têm algum animal de estimação, e quase metade dos tutores (47%) são pais de pet pela primeira vez. Além disso, 37% dos entrevistados afirmam que seu pet é a coisa mais importante em suas vidas, especialmente entre a Geração Z (45%) e os Millennials (40%). Esse crescente vínculo emocional entre humanos e seus amigos de quatro patas marca uma nova era, na qual a relação entre tutores e animais se torna cada vez mais forte.

    Preferências e desafios dos tutores de pets

    O estudo também revelou algumas curiosidades sobre os hábitos dos tutores. A posse de gatos, por exemplo, supera a de cães, sendo que 52% dos homens são tutores de felinos, enquanto as mulheres representam 48%. As raças mais populares de cães incluem o Labrador, Chihuahua e Golden Retriever, enquanto os gatos Persa, British Shorthair e Siamês lideram a preferência global.

    No entanto, ser tutor de pet não vem sem desafios. Muitos relatam dificuldades como viajar com seus animais (26%) e o sentimento de culpa ao deixá-los sozinhos (32%). Apenas 42% dos tutores consideram seus bairros verdadeiramente "amigáveis" para os pets.

    Mars Pet Adoption Weekend: uma iniciativa global

    Em linha com o compromisso de tornar o mundo um lugar melhor para os pets, a Mars está lançando seu primeiro Global Pet Adoption Weekend, um evento que ocorrerá simultaneamente em doze países, incluindo Brasil, França, Estados Unidos e China. O objetivo é promover a adoção de animais de estimação, garantindo que cães e gatos em abrigos encontrem lares amorosos.

    Ikdeep Singh, Presidente Global da Mars Pet Nutrition, comentou sobre a iniciativa: "Com 362 milhões de cães e gatos sem lar no mundo, precisamos remover as barreiras para a adoção e garantir que todos os pets encontrem uma casa feliz. O Mars Pet Adoption Weekend é parte crucial desse esforço."

    Além de apoiar abrigos com doações financeiras, o evento contará com atividades de adoção, campanhas de conscientização e voluntariado. O Mars Pet Adoption Weekend promete ser um marco no incentivo à adoção global de pets e no fortalecimento dos laços entre humanos e animais.

    Para mais informações sobre o evento e as iniciativas da Mars, acompanhe as redes sociais da empresa e participe dessa causa que promete transformar a vida de milhares de animais ao redor do mundo.


Para obter mais informações sobre a Mars, acesse: www.mars.com. Junte-se a nós no Facebook, Instagram, LinkedIn, e YouTube.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

ADEUS SUFOCO! NOVIÇA LANÇA MOP ROLO ADESIVO LAVÁVEL IDEAL PARA RETIRAR OS PELOS DOS PETS

Para facilitar a rotina de limpeza das casas com pets, de forma que os moradores possam ter mais tempo para brincar com o bichinho, a Bettanin traz ao mercado o Noviça Mop Rolo Adesivo Lavável. A novidade retira de forma prática e rápida os pelos e outras sujidades de diferentes ambientes. Confira!


Quem tem pets em casa sabe que a quantidade de pelos que eles soltam é quase proporcional ao tamanho do amor que eles nos trazem, ou seja, muito grande! Inclusive, essa é, geralmente, a maior dificuldade dos donos de bichos de estimação, tanto no cuidado com os animaizinhos, quanto em manter a casa limpa. E foi pensando nisso e - observando o quanto o animal de estimação faz, cada vez mais, parte das famílias brasileiras -, que a Bettanin resolveu dar mais um passo em relação aos produtos voltados para este público, e lança o Noviça Mop Rolo Adesivo Lavável, que retira de forma prática e rápida os pelos, além de sujidades, cabelos e poeiras de diferentes pisos e ambientes.

:: Adeus sufoco, olá praticidade!

Algo bem comum em casas com pets é perceber que, apesar do chão estar limpo, pelos ficam espalhados pela superfície. O que leva a outra questão, a dificuldade de removê-los do local. Por isso, utilizar um utensílio que traz a agilidade e praticidade de um mop, com a aderência e facilidade, garante toda a funcionalidade necessária para resolver essa questão, sem esforço ou sufoco.

E é justamente com o desejo de facilitar ainda mais a limpeza de casa com pets, que a Bettanin inovou ao unir atributos de dois produtos coringas da marca, o mop e o rolo adesivo lavável, trazendo ao mercado o Noviça Mop Rolo Adesivo Lavável, produto que garante alta performance, qualidade e eficácia.



:: Conheça melhor o lançamento:

O produto é Pet Friendly e pode ser utilizado em todos os tipos de pisos, estofados e tapetes, sendo ideal para remover de forma prática e rápida os pelos, além de sujidades, cabelos e poeiras de diferentes ambientes. Após o uso, o Noviça Mop Rolo Adesivo Lavável deve ser lavado em água morna e sabão neutro para ser reutilizado novamente.

Além disso, ele possui cabo extensor até 1,05 m, o que auxilia na higienização de lugares com difícil acesso e, também, descomplica a hora da limpeza para pessoas altas e que sofrem com pequenos cabos.





Sobre a Bettanin

Com 77 anos de mercado, a Bettanin, principal empresa brasileira do segmento de utensílios para limpeza doméstica, se destaca pelo seu amplo portfólio, com produtos que entregam tecnologia, eficiência e praticidade. Em 2024, a empresa tornou a Bettanin em uma marca que também assina produtos com foco no mercado externo. Além dela, suas outras marcas estão entre as principais do país, tendo liderança com Noviça e EsfreBom, e detendo importante participação de mercado com Brilhus e Sanilux.

A Bettanin produz mais de 330 milhões de itens por ano, entre vassouras, mops, esponjas, pás, panos, rodos, sacos para lixo, purificadores de ar, desodorizadores sanitários e outras soluções que facilitam a vida das pessoas. E, com um olhar sempre aos consumidores - e ao planeta como um todo -, a marca veem investindo em práticas sociais e sustentáveis que ajudam a minimizar os impactos ao meio ambiente, em pequenas atitudes do dia a dia, como o uso de energia renovável e o projeto social Movimento Dourado, que engloba a parceria da marca Noviça com o Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer), que consiste na conscientização sobre o diagnóstico contra o câncer infantojuvenil. Além de um índice de reciclagem de aproximadamente 60% de PET, quantidade próxima a 2.228 toneladas no ano de 2022. Em relação ao uso de embalagens de papel utilizados nos produtos, a empresa conta também com o selo do sistema certificação FSC (Forest Stewardship Council).

Todas as ações contribuem para o principal objetivo da marca: construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações, através de ações em conjunto.

Além disso, com uma rica história, a Bettanin também deu origem à empresa Inbetta, uma holding que reúne importantes empresas, como Atlas, Sanremo, Ordene, SuperPro, Lanossi Beauty & Care e Bettech.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Fumaça: pets sofrem com tempo seco e calor intenso

Médica veterinária ensina como lidar com os animais de estimação em dias quentes e com má qualidade do ar



Onda de calor, baixa umidade do ar, dias sem chuva e poluição atmosférica. O tempo seco e as altas temperaturas registradas no Paraná devem permanecer ao longo de toda a semana. A próxima chuva, prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), virá apenas no fim de semana.

Assim como os brasileiros das zonas afetadas pelas áreas atingidas pela fumaça, os pets também sofrem com o calor e a má qualidade do ar. De acordo com a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação – animais de estimação, como cães e gatos, não fazem a regulação da temperatura corporal pela transpiração, como os humanos.

Nos pets, explica a especialista, esse processo se dá, principalmente, por meio da respiração. “Por isso, nos dias quentes, costumamos ver os bichinhos ofegantes e com a boca aberta. É assim que os pets tentam regular a temperatura corporal e se refrescar."

Cuidado com a desidratação

As condições climáticas atuais exigem que os tutores redobrem os cuidados para evitar desidratação, hipertermia (aumento acentuado da temperatura corpórea) ou queimaduras solares. “Algumas medidas ajudam a amenizar os efeitos do ar seco e poluído. Podemos usar umidificadores de ambiente ou manter os pets dentro do banheiro, enquanto tomamos banho. O vapor do banho serve como umidificador de vias áreas”, ensina a professora.

Outra dica da médica veterinária Ana Elisa é fazer lavagem nasal nos pets, com solução fisiológica, a exemplo do que se faz com crianças. “Não é necessário que seja uma lavagem intensa. Basta pingar algumas gotas de solução fisiológica nas narinas dos pets algumas vezes por dia.”

Os cuidados com os animais de estimação em dias de calor incluem ainda evitar passeios sob sol forte, não circular em calçada ou asfalto quentes, o que pode causar queimaduras nos coxins (patas), oferecer água fresca à vontade, congelar frutas, como morango e melancia, com água de coco e dar aos pets como sorvete.

“Além disso, um bom recurso é utilizar tapetes gelados, à base de gel, para que os pets tenham um local para se refrescar e regular a temperatura em dias quentes e secos. Brincadeiras com água também são uma boa ideia e, obviamente, manter o acesso dos pets a áreas com sombra e com ventilação adequada”, complementa Ana Elisa, lembrando que os animais de estimação não devem ser mantidos acorrentados ou privados de água fresca em abundância.

A professora lembra ainda que algumas casinhas se transformam em “fornos” se forem pequenas e estiverem expostas diretamente ao sol. Exagerar na tosa é outro erro. “A incidência dos raios solares diretamente na pele é prejudicial, tanto pelo risco de câncer de pele quanto por possíveis queimaduras e hipertermia. A pelagem auxilia na termorregulação, pois forma uma barreira de proteção natural. O ideal é fazer apenas as tosas higiênicas e da região abdominal”, finaliza a médica veterinária.

Sobre o UniCuritiba

Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

sábado, 10 de agosto de 2024

Famílias multiespécies: dedicação à carreira e liberdade geográfica motivam esse fenômeno



Segundo psicóloga do CEUB, a adoção de pets como membros da família reflete a mudança nos padrões de vida e nas prioridades das famílias brasileiras
O Brasil ocupa a 3ª posição mundial em número de animais domésticos, com população de 149,6 milhões de pets, segundo censo do Instituto Pet Brasil (IPB). Com 30% dos lares compostos por “pais de pet”, crescem as chamadas famílias multiespécies, que optam por ter animais de estimação em vez de filhos. Izabella Melo, professora de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB), comenta que essa nova configuração reflete a transformação nas dinâmicas sociais, destacando que o fenômeno da escolha pela não parentalidade, embora distinto, frequentemente se relaciona com a adoção de pets.

Questões financeiras, a falta de rede de suporte e até mesmo preocupações com as mudanças climáticas têm levado muitos casais a optar por não ter filhos. Essa decisão, conforme explica a psicóloga, também pode refletir experiências pessoais negativas, como vivências de abuso ou negligência na infância. "Há pessoas que, por terem desempenhado papéis ativos na criação de irmãos mais novos, optam por mudar a relação de causalidade linear e colocar algo no sentido de escolha dos pets como forma de exercer o cuidado sem necessariamente ser com filhos”.

Na visão de Izabella Melo, a adoção de animais como membros da família reflete um movimento contemporâneo que vai além da mera companhia. As famílias multiespécies também estão atreladas a reflexões sobre os direitos dos animais e ao reconhecimento do bem-estar psicológico e emocional que a convivência com pets pode proporcionar. "As noções de família evoluíram, privilegiando laços de afinidade e coabitação. Isso permite que diferentes configurações familiares, como as famílias multiespécies, sejam observadas", afirma.

A docente do CEUB revela que, na prática, essa integração se manifesta no cuidado cotidiano, planejamento financeiro e inclusão dos animais em rituais familiares, como celebrações e atividades de lazer. "Os humanos que compõem essas famílias legitimam os animais como membros da família, os inserindo em rotinas diárias e até mesmo em planejamentos financeiros", pontua a professora.

Embora alguns casais se refiram aos pets como "filhos", Izabella Melo esclarece que essa analogia reflete mais a profundidade do afeto do que uma verdadeira equivalência com a parentalidade humana. "Casais que chamam seus pets de 'bebê' ou 'filho' o fazem como forma de expressar a importância emocional do animal, mas reconhecem as diferenças entre criar um pet e uma criança", explica.

Segundo a especialista, embora o convívio com pets possa fortalecer os laços conjugais por meio do desenvolvimento de projetos conjuntos, também pode gerar conflitos caso não haja uma divisão clara de responsabilidades. "Quando os tutores de pets não estão organizados quanto às tarefas diárias, como limpeza, alimentação e cuidados veterinários, isso pode resultar em tensões na relação do casal", alerta.

Benefícios psicológicos

Para a docente do CEUB, a presença de pets nas famílias traz benefícios psicológicos, especialmente relacionados à troca afetiva e ao desenvolvimento de projetos conjuntos. Os casais relatam que cuidar de pets fortalece a relação, proporcionando dinâmica de colaboração e responsabilidade compartilhada. “Para muitos, a experiência de cuidar de um animal serve como uma espécie de "teste" para avaliar a capacidade de compartilhar responsabilidades, o que pode preparar o casal para a futura parentalidade”.

A aceitação dos pets em ambientes familiares influencia a dinâmica de convivência: "Alguns casais optam por levar seus pets a encontros sociais, como churrascos e festas, enquanto outros evitam essas situações por não se sentirem confortáveis com a recepção dos animais". Casais com níveis elevados de educação formal e status socioeconômico são o perfil mais comum de quem decide ter pets em vez de filhos. “A sociedade brasileira, embora carregue certos estigmas, está gradualmente reconhecendo e aceitando as novas configurações familiares, refletindo uma evolução nas percepções de laços afetivos e de convivência”.



sexta-feira, 9 de agosto de 2024

O8 de AGOSTO - DIA INTERNACIONAL DO GATO

 


** | HOJE É O DIA INTERNACIONAL DO GATO | **

O Dia Internacional do Gato, celebrado em 8 de agosto, é uma data dedicada a homenagear e reconhecer a importância dos gatos em nossas vidas. Criado em 2002 pelo Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), o objetivo do dia é promover a conscientização sobre o bem-estar dos gatos, além de incentivar a adoção e o cuidado responsável com esses animais que são tão amados em todo o mundo. Os gatos, conhecidos por sua independência, curiosidade e companheirismo, têm uma longa história de convivência com os humanos. Desde os tempos antigos, eles foram reverenciados em várias culturas, como no Egito Antigo, onde eram considerados sagrados e simbolizavam proteção e fertilidade. Em várias crenças esotéricas, o gatos atuam na limpeza de energias negativas e na cura.
Uma lenda recente atribui a disseminação da peste bubônica em 1348, quando o Papa Gregório IX em atos de inquisição determinou a matança dos gatos, pois eles eram atribuídos como animais de estimação das pessoas que lidavam com outras crenças, e que eram denominados como bruxas e bruxos e perseguidos pela igreja. Tal matança dos bichinhos que eram os predadores naturais dos ratos, permitiu que os roedores aumentassem a sua população, adentrando as residências e atacando os humanos.
No Dia Internacional do Gato, diversas organizações e defensores dos animais promovem campanhas para chamar a atenção sobre a importância da esterilização, vacinação e cuidados veterinários para garantir a saúde e bem-estar dos felinos. Além disso, essa data é um momento para reforçar a necessidade de combate ao abandono e aos maus-tratos, uma realidade ainda enfrentada por muitos gatos ao redor do mundo. Celebrar o Dia Internacional do Gato também é uma oportunidade para os amantes de gatos compartilharem fotos, histórias e momentos especiais com seus felinos, destacando a alegria e o amor que esses animais trazem para suas vidas. O Dia Internacional do Gato não é apenas uma data para mimar ainda mais esses animais de estimação, mas também para refletir sobre nossa responsabilidade em garantir que todos os gatos tenham uma vida segura, saudável e feliz.

sábado, 20 de julho de 2024

Em uma década, abertura de salões para pet mais que dobra no país e mercado segue em alta



Somente no 1º semestre deste ano, 5.893 negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos começaram a funcionar, já superando o volume de 2014 inteiro


A abertura de salões voltados para a higiene e embelezamento de animais domésticos cresceu 148% em uma década, passando de 4.372 novos empreendimentos em 2014 para 10.587 em 2023. E continua em alta: somente de janeiro a junho de 2024, começaram a funcionar 5.893 negócios de banho e tosa de pets, um volume que já supera o somatório de todos os 12 meses de 2014. A média de 980 aberturas por mês, neste ano, é vista como uma oportunidade neste segmento, mas também a necessidade de estar antenado com as tendências para se diferenciar.

Os microempreendedores individuais (MEI) são os grandes responsáveis por esse boom no mercado. São eles os donos de 5.402 salões abertos no primeiro semestre deste ano, representando mais de 90% dos novos negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos. No ano passado, foram também os MEI que geraram o maior volume de abertura desses salões – em 2023, dos aproximadamente 10 mil novos empreendimentos nessa atividade, mais de 9.900 tinham um microempreendedor individual como proprietário.

“Com estreitamento dos laços entre tutores e animais, principalmente na atual década, os cuidados com os pets se tornaram cada vez mais intensos, fazendo com que os serviços e espaços dedicados a eles não apenas se multiplicassem, mas também evoluíssem, adequando-se cada vez mais às necessidades dos clientes”, avalia Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. Outro fenômeno mais atual tem provocado a manutenção dessa demanda em ritmo crescente: a melhora do poder de compra do brasileiro.

Estudo recente da PwC Brasil e do Instituto Locomotiva mostrou que mais da metade dos brasileiros das classes C, D e E afirmam pretender adquirir algum produto para pet no próximo ano. O trabalho, intitulado “Mercado da maioria – Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil”, aponta um público consumidor em potencial de 63,3 milhões de pessoas, o equivalente a 57% dos consumidores que compõem a faixa de renda ouvida pela pesquisa.

De acordo com o levantamento, nos últimos dez anos, 46% dos brasileiros das classes C, D e E consumiram mais produtos para pets. Quando se pensa na categoria para os próximos dez anos, cerca de um terço (33%) pretende consumir mais. Os canais de compra físicos são os preferidos pelos consumidores ouvidos pela pesquisa: 71% deles. Dividido entre as classes C, D e E, afirmam os responsáveis pela pesquisa que o “mercado da maioria” representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país.

Já os chamados petshops, mercado de vendas de produtos e alimentos para animais mais amplo em relação aos salões de higiene e embelezamento, o Sebrae constata que, neste ano, a atividade pode chegar, até o final de dezembro, com um número de novos negócios próximo ao encerramento de 2023, quando foram criados, no país, 18.883 empreendimentos dessa natureza. Somente no primeiro semestre, já se acumulam 9.276 novas lojas do segmento, superando as 8.685 abertas no mesmo período de 2019, num contexto anterior àquele da pandemia de Covid.

Participar da resposta a esse crescimento de demanda tem sido tarefa possível para o pequeno empreendedor por se tratar de um segmento de baixas barreiras para entrada no mercado. “O segmento de pet é muito procurado porque é fácil de entrar, não precisa de grandes instalações para quem comercializa alimentos, acessórios, roupas e brinquedos”, explica Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. A perspectiva de incremento do setor até 2026 é de cerca de 87%, prevê Barros, lembrando que o Sebrae pode ajudar nos primeiros passos para a abertura do negócio. “Ou seja, há um potencial a ser explorado, mas é preciso estar atento às tendências”, afirma.

Confira as tendências do mercado pet 2024

Veja alguns destaques do boletim do Sebrae - Inteligência de mercado para os negócios voltados para pet:

Pet wellness


O Pet wellness ou pet care é uma filosofia que promove saúde e bem-estar para animais de estimação, incluindo desde cuidados veterinários a uma visão completa de saúde mental, física e emocional. Essa filosofia está por trás de vários produtos e serviços conhecidos pelos tutores como medicina veterinária preventiva, enriquecimento ambiental, serviços de saúde e estética animal.

Refeições naturais e petiscos mais saudáveis

Os tutores estão mais conscientes de que a alimentação é fundamental para prevenção de doenças, qualidade de vida e saúde dos cães e gatos. A preferência por rações produzidas com alimentos orgânicos e com poucos conservantes crescerá. Assim como a predileção por petiscos saudáveis, naturais e caseiros. A grande aposta é na alimentação natural, com refeições preparadas especialmente para os cães conforme a indicação do veterinário especializado em nutrição, com base em carnes magras, legumes, verduras, frutas e grãos.

Pet sitter e Dog walker

Pet Sitter é o profissional que cuida do pet na casa do tutor, durante sua ausência. Ele normalmente separa horários para ir até a residência e oferecer companhia, alimentação, hidratação, higiene e atividades de enriquecimento. Em alguns casos, o pet sitter pode ficar na residência o tempo todo ou o animal pode ficar na casa do profissional.

Dog Walker é um profissional que leva cachorros para passear, proporcionando exercícios físicos, socialização e momentos de descontração para o animal. Esses passeios podem ser individuais ou coletivos.

Day care e hospedagem


O day care é um serviço que inclui um local para o pet passar o dia. Geralmente ele irá socializar, comer, praticar exercícios físicos e aproveitar de enriquecimentos ambientais. A hospedagem, semelhantemente ao day care, inclui um local seguro e confortável para o animal de estimação durante a ausência do tutor. O serviço costuma ser ofertado por hotéis para animais, pet shops ou casas de família especializadas.

Clubes de assinatura

Os clubes de assinatura se destacaram nos últimos anos, com clubes de cosméticos, vinhos, etc., e é uma das apostas de crescimento no segmento pet, como clubes de petiscos e brinquedos. Os serviços de assinatura costumam ser periódicos: o tutor paga a assinatura e recebe em casa, de acordo com seus pets e preferências, sendo cômodo, e muitas vezes com um custo-benefício ótimo. Já se usam clubes de rações, em que a periodicidade é decidida pelo tutor. Há ainda clubes com petiscos, acessórios, presentes, brinquedos e mistos.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Dia do Amigo: A relação de afeto entre tutor e pet promove bem-estar


Pesquisas realizadas por WALTHAM, centro de pesquisas da Mars Petcare, revela como a interação com pets pode aliviar a solidão e melhorar a saúde mental



Neste sábado (20), é celebrado o Dia do Amigo, data que representa não apenas as boas relações de amizade humanas, mas também o vínculo especial entre tutores e seus animais de estimação, reforçando o papel essencial dos pets no bem-estar e saúde mental.

Neste contexto, a Mars Petcare destaca os estudos conduzidos em seu centro de estudos, o WALTHAM Petcare Science Institute, em colaboração com o Instituto de Pesquisa do Vínculo Humano-Animal (HABRI).

Estas pesquisas revelaram os diversos benefícios que a interação entre humanos e animais de estimação proporciona para nossa saúde e bem-estar. Baseados em pesquisas recentes e nos insights da primeira Cúpula sobre Isolamento Social e Animais de Estimação, especialistas em saúde humana e veterinária demonstram como essa relação especial pode significativamente mitigar a solidão e o isolamento social. Elas indicam que a convivência com pets e a terapia assistida por animais está associada a níveis reduzidos de depressão, aumento dos hormônios da felicidade (oxitocina, dopamina e serotonina) e uma maior qualidade de vida, especialmente em idosos.

Facilitar o acesso a animais de estimação pode ser benéfico para pessoas com desafios de saúde mental, proporcionando uma sensação de propósito, rotina e atividade física, elementos fundamentais para a saúde mental e emocional.

Benefícios verificados cientificamente:Redução da Depressão: Interações com animais de estimação aumentam os hormônios da felicidade e promovem uma sensação de bem-estar. Estudos mostram que idosos em lares de repouso que cuidam de animais relatam menores níveis de depressão.
Menos Solidão e Isolamento: Pesquisas indicam que 80% dos tutores de pets sentem-se menos solitários graças à companhia dos seus animais. A terapia assistida também tem mostrado reduzir a solidão em idosos.

Redução do Estresse: Interagir com animais diminui os níveis de cortisol, hormônio do estresse, e pode ajudar pessoas com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) a gerenciar seus sintomas.
Diminuição da Ansiedade: A interação com animais reduz a ansiedade, com benefícios observados em crianças, especialmente aquelas no espectro do autismo, através de atividades como a equitação terapêutica.

A Mars Petcare, juntamente com o National Institute of Health e o WALTHAM™ Science Institute em uma parceria público-privada, está focada em ampliar o conhecimento sobre os benefícios da interação humano-animal. Esta pesquisa contínua visa explorar novos aspectos e melhorar nossa compreensão do vínculo entre humanos e animais.

Para saber mais acesse as pesquisas:
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Sobre a Mars

A Mars é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como PEDIGREE®️, WHISKAS®️, DREAMIES®️, OPTIMUM™️, ROYAL CANIN®️, M&M’S®️, SNICKERS®️, TWIX®️, SKITTLES®️ e UNCLE BEN’S®️. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento global de US$ 40 bilhões provenientes de seus 4 segmentos de negócio: Petcare, Wrigley, Alimentos e Pesquisa. Cerca de 130 mil colaboradores, em mais de 80 países, estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa – Qualidade, Eficiência, Responsabilidade, Mutualidade e Liberdade – trabalhando diariamente, para desenvolver relações mútuas, em linha com o seu propósito de criar o mundo de amanhã através da forma como fazemos negócios hoje.

Animais sofrem com doenças oculares?




Conjuntivite e catarata são duas de muitas doenças oculares que podem aparecer tanto nos seres humanos quanto nos animais. Desde 2018, o mês de junho está sendo dedicado para conscientizar sobre as enfermidades oculares em humanos e nada mais justo do que abranger os pets nessa prevenção. Chamado de Junho Violeta Pet, o mês busca prevenir as principais doenças oculares dos pets.

Embora pouco divulgado, as doenças oculares em pets são relativamente comuns e podem variar em gravidade, desde problemas menores que causam mínimo desconforto até condições mais graves que podem levar à perda da visão. Com base nisso, Dra. Elaine Mello, médica veterinária especializada em Oftalmologia do Veros Hospital Veterinário listou algumas doenças oculares mais comuns em cães e gatos:

1. Conjuntivite – Para entendermos melhor, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que reveste a parte branca do olho (esclera) e a parte interna das pálpebras. Podemos dizer que em pets, como cães e gatos, a conjuntivite pode ser causada por uma variedade de fatores e pode afetar um ou ambos os olhos.

Sintomas: Olhos vermelhos, secreção ocular, piscadas frequentes e coceira.
Causas: ressecamento ocular, infecção viral, alergias, irritantes do ambiente (p.ex. produtos de limpeza voláteis como cloro e formaldeído)

Tratamento: Dependerá da causa inicial da conjuntivite, a qual pode ser descoberta à partir de testes oftálmicos.

2. Catarata – É uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho, que normalmente é transparente. A catarata impede que a luz passe e chegue até a retina, resultando em visão turva ou perda de visão. A médica veterinária ainda explica que a catarata pode afetar cães, coelhos, aves e em menor frequência os gatos.

Sintomas: Opacidade no centro do olho e dificuldade para enxergar.
Causas: predisposição genética, idade avançada, diabetes.
Tratamento: Cirurgia de remoção da catarata e implante de lente intraocular.

3. Glaucoma – O glaucoma é uma condição ocular grave caracterizada, principalmente, pelo aumento da pressão intraocular (PIO) que pode causar danos na retina e nervo óptico, além de resultar na perda da visão. Geralmente os pets são trazidos para o veterinário oftalmologista quando já perderam a visão, mas a doença pode ser diagnosticada precocemente pelo acompanhamento da pressão intraocular e evitar a perda visual.

Sintomas: olhos vermelhos, visão turva, pupila dilatada, dor nos olhos.
Causas: Existem dois tipos de glaucoma, o primário que ocorre por predisposição genética, e o secundário causado por outras doenças oculares.

Tratamento: Medicamentos para reduzir a pressão ocular, cirurgia.

4. Úlceras de Córnea – “Úlceras de córnea são lesões ou erosões na superfície da córnea, a camada transparente que cobre a frente do olho. As úlceras são bastante comuns em pets, especialmente em cães de focinho curto e pálpebras grandes, e podem ser extremamente dolorosas, podendo levar a complicações graves se não tratadas adequadamente”, explica a médica.

Sintomas: Dor, piscadas frequentes, secreção ocular, opacidade na córnea e olho vermelho.
Causas: Traumas, olhos secos, cílios mal posicionados.
Tratamento: medicamentoso ou cirúrgico a depender da gravidade da úlcera.

5. Doenças da Retina – você já deve ter ouvido essa expressão “Descolou a retina”, mas essa é uma entre tantas outras doenças da retina em pets que podem afetar a visão e, em alguns casos, levar à cegueira. A retina é a camada interna do olho que contém células sensíveis à luz, por meio delas os neurônios são responsáveis em transmitir informações visuais ao cérebro. As doenças da retina podem ocorrer por predisposição genética, como os casos de atrofia progressiva, mas pode também ser um sintoma de outras doenças do organismo. Dois exemplos interessantes são, o descolamento da retina que pode ser um sinal de pressão arterial alta e a inflamação da retina, que pode ser um sinal de doença infecciosa.

Sintomas: Perda gradual ou súbita da visão, dificuldade para enxergar à noite.
Causas: Genéticas, inflamações, traumas, doenças sistêmicas.
Tratamento: depende da causa; algumas formas podem ser tratadas com medicamentos e reverter a perda visual, mas outras são progressivas e o oftalmologista veterinário pode orientar sobre como criar um ambiente acessível para o pet com baixa visão.


Raças mais propensas a doenças oculares


Algumas raças de cães e gatos são mais predispostas a desenvolver doenças oculares devido a fatores genéticos e características anatômicas específicas. Conhecê-las pode ajudar os proprietários a monitorar melhor a saúde ocular de seus pets e a buscar cuidados preventivos adequados.

Cães: Shih Tzu, Pug, Buldogues, Cocker Spaniel, Poodle, Labrador Retriever, Boxer, Schnauzer.

Gatos: Persa, Maine Coon, Birmanês, Siamês.

“Nós aqui do Veros explicamos aos tutores, que o monitoramento atento e cuidados preventivos adequados, podem gerenciar ou evitar muitos dos problemas oculares, garantindo a visão e uma melhor qualidade de vida para o pet”, explica a médica veterinária especializada em Oftalmologia.


Sobre o Veros


O Veros Hospital Veterinário é o maior complexo hospitalar de saúde animal do país. Com um investimento de R$ 50 milhões, a unidade tem capacidade de realizar cerca de 2 mil consultas e 700 cirurgias por mês, além de manter pacientes graves sob ventilação mecânica. O centro de diagnóstico por imagem é o mais completo do país, com as últimas versões de equipamentos de RX, eco e ultrassonografia, aparelho de tomografia de 16 canais e arco cirúrgico e além disso é o único hospital que conta com uma ressonância magnética de 1,5 Tesla.


Serviço:

Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.

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Instagram: Link

domingo, 14 de julho de 2024

VITÓRIA ANIMAL: Governador Tarcísio sanciona lei que proíbe venda de cães e gatos em vitrines no estado de São Paulo




Animais poderão ser comercializados somente após castração e microchipagem; emenda do deputado Rafael Saraiva alterou o texto final e ressaltou a importância do controle populacional de animais com referências ao Rio Grande do Sul

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou nesta quinta-feira (12) a lei que proíbe a venda de cães e gatos em vitrines em todo estado de São Paulo e que reconhece os animais como "seres sencientes" (que têm sentimentos como dor, tristeza e alegria).

De autoria do Executivo, o projeto de lei foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), há um mês, com modificações apresentadas em uma emenda aglutinativa pelo deputado Rafael Saraiva (União/SP), referência na causa animal no estado.

Pela lei regulamentada, os cães e gatos só poderão ser comercializados após o processo de castração e microchipagem. O texto determina ainda a proibição da exposição de animais em vitrines de pet shops ou em condições exploratórias que os causem desconforto e estresse.

Os criadores/tutores deverão manter os animais em alojamentos compatíveis ao tamanho e seguir normas de boas práticas determinadas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV - SP), em ambientes de condições sanitárias adequadas e livres de parasitas.

Na última semana, o governador Tarcísio fez diversos gestos ao deputado Saraiva e o elogiou.

"Um deputado dedicado a causa animal, que tem feito muito pela causa animal e graças ao projeto dele, São Paulo vai para a vanguarda ao que diz respeita a causa animal", disse o governador durante entregas de moradias no interior.




O parlamentar comemorou a sanção.

"Estou muito feliz! Demos o primeiro passo pela saúde e bem-estar dos animais. Hoje é um grande dia para a causa, para o estado de São Paulo e para todos aqueles que acreditam que a política pública do bem, pode salvar vidas. Animais não são objetos e não podem ficarem expostos em prateleiras com coleiras e rações, sofrendo estresse e maus tratos. Esse é o nosso compromisso, lutar pela causa animal e acredito que a lei coloca, novamente, São Paulo, na vanguarda do que se trata de proteção animal", disse o deputado.

Relembre o caso

O PL 1.477/23 foi enviado pelo governador Tarcísio de Freitas à Alesp em outubro do ano passado, após pressão de empresários e vetar, integralmente, o projeto de lei que proibiria a venda de animais em pet shops em todo território paulista.

O deputado Rafael Saraiva apresentou a emenda aglutinativa que estabeleceu o texto final do PL, que foi aprovado pela Alesp no dia 12 de julho.

Referência na causa animal, o parlamenta esteve no Rio Grande do Sul junto aos membros do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), por diversas vezes, realizando o resgate de animais. Ele ressaltou da importância do controle populacional de animais com a castração.

"Vimos a ausência do controle populacional e de saúde animal no Rio Grande do Sul, com a quantidade exacerbada de animais que, ainda, estão sendo resgatados. São animais órfãos de tutores vivos, da falta de políticas públicas de castração, microchipagem e controle populacional. Mas agora, no estado de São Paulo, isso deverá ser diferente", disse.

Veja como ficou a lei:

* Venda somente após a castração de filhotes de até quatro meses de idade, exceto os cães de trabalho nas atividades de cão-policial, cão-farejador, cão de resgate, cão-guia e cães de assistência terapêutica, que deverão castrados até os 18 meses de idade;

* Proibição da venda por pessoas físicas;

* Proibição da exposição dos animais em vitrines fechadas ou em condições exploratórias que os causem desconforto e estresse;

* Garantir que filhotes convivam com suas mães pelo período mínimo de seis a oito semanas;

* Fornecimento de laudo médico veterinário que ateste a condição de saúde regular dos animais no ato da comercialização;

* Microchipar e registrar o animal em banco de dados;

* Cães e gatos domésticos só poderão ser comercializados ou doados com idade mínima de 120 dias, castrados, microchipados e todas as vacinas previstas no calendário aplicadas.

* Instituído o mês de maio como o “Mês da Saúde Animal” no calendário de São Paulo

Evento de sanção:

O governador Tarcísio de Freitas e o deputado Rafael Saraiva, conversam sobre um evento simbólico de sanção, com convite aberto a Ongs, protetores e, principalmente, animais, para que estejam no Palácio dos Bandeirantes e participem desse grande avanço no tema de proteção, saúde e bem estar aos animais.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Amigas do Lago: capivaras ajudam a preservar a orla e a qualidade da água do Lago Paranoá





Pesquisa de Medicina Veterinária do CEUB revela que, apesar do aumento desta população durante a pandemia, animais não apresentam riscos de zoonoses
O aumento populacional de capivaras no Distrito Federal, com os bandos habitando principalmente na orla do Lago Paranoá, divide opiniões. Apesar dos questionamentos sobre a transmissão de doenças, estudo de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) minimiza esses riscos e revela que esses animais contribuem para o equilíbrio do ecossistema aquático. As capivaras auxiliam na manutenção da qualidade da água do Lago e garantem a sustentabilidade ambiental da região.

A pesquisa qualitativa, por meio de análise de artigos científicos sobre a temática, conclui que a capivara não representa perigo em relação à transmissão de doenças para seres humanos e animais domésticos. Além disso, o animal, que ocupa 25% da orla do Lago Paranoá, tem pouca relação com infestação de carrapatos, não sendo o principal hospedeiro nem vetor principal de zoonoses. Eles ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema e que o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência do fluxo humano durante a pandemia.

De acordo com um dos autores do estudo, Carlos Eduardo Rezende, o aumento da ocupação em áreas urbanas se deu pela ausência de fluxo humano durante a pandemia. “Ainda que as capivaras não representem perigo à população, é necessária a atuação de profissionais capacitados junto aos órgãos públicos para manter o controle da população desta e de outras espécies silvestres, favorecendo as práticas de sustentabilidade e educação ambiental”, afirma Rezende.

Orientadora do estudo, Francislete Melo, professora de Medicina Veterinária do CEUB, destaca a importância da mostra por informar adequadamente a população. Ela frisa que, frequentemente, quando o tema é abordado pela mídia, surgem preocupações relacionadas a possíveis doenças: “É importante esclarecer que a população de capivaras está controlada e não representa uma ameaça significativa. Elas não são portadoras de vetores importantes para a transmissão de doenças”.

Segundo a docente do CEUB, é essencial alertar que as capivaras não devem ser tratadas como animais de estimação. Elas são selvagens e não podem ser mantidas dentro de casa ou em qualquer ambiente doméstico. “Esse cuidado se estende a todos os animais selvagens, não apenas às capivaras, devido ao risco de transmissão de doenças entre humanos e animais, além do estresse causado pela interação inadequada com o ambiente urbano”, considera.

Curiosidades sobre as Capivaras

- É o maior roedor do planeta, pode atingir até 1,35 metros de comprimento, 60 centímetros de altura e pesar 70 quilos.
- Sua dieta consiste principalmente de capim, sobretudo encontrado em áreas alagadas, embora se alimente de cascas e folhas de arbustos.
- Têm por direito o trânsito livre nas margens do Lago Paranoá, utilizando as áreas designadas para preservação (previsto em lei, com 30 metros de margem em toda a extensão do lago).
- São criaturas sociais, vivem em grupos que variam de cinco a 40 indivíduos. Como animais territorialistas, o líder protege seu bando.

Grandes Números

De acordo com o biólogo Thiago Silvestre, do IBRAM, órgão que trabalha no projeto de monitoramento das capivaras, hoje existe em média de 300 a 400 indivíduos em todo o DF, sendo que grande parte delas ocupam cerca de 25% da orla do lago Paranoá. No entanto, o estudo foi motivado pela dúvida por parte da população sobre infestação de carrapatos e outras doenças que os animais silvestres podem causar ao ser humano.


quarta-feira, 27 de março de 2024

Corujas: Guardiãs Silenciosas da Noite

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As corujas são membros da ordem Strigiformes e são conhecidas por sua capacidade de girar a cabeça em até 270 graus, uma adaptação necessária devido à fixação de seus olhos nas órbitas. Com mais de 200 espécies espalhadas pelo mundo, elas habitam diversos ambientes, desde florestas densas até desertos áridos.

Características Únicas

Corujas possuem várias características que as distinguem de outras aves:

Olhos grandes e frontais: proporcionam uma visão binocular excepcional, crucial para a caça noturna.

Ouvido apurado: algumas espécies têm ouvidos assimétricos, o que ajuda na localização precisa de presas no escuro.

Voo silencioso: suas penas especiais amortecem o som do voo, permitindo que se aproximem das presas sem serem detectadas.


Dieta e Comportamento

A dieta das corujas é variada, incluindo roedores, pequenos mamíferos, insetos e até outras aves. São predadores solitários e eficientes, utilizando sua audição e visão aguçadas para caçar principalmente à noite.

Simbolismo e Cultura

As corujas têm um papel significativo em muitas culturas, simbolizando sabedoria, mistério e até morte. Na mitologia grega, a coruja está associada à deusa Atena, representando conhecimento e erudição.
Conservação

Muitas espécies de corujas enfrentam ameaças devido à perda de habitat e envenenamento por rodenticidas. A conservação dessas aves envolve a proteção de seus habitats naturais e a educação pública sobre a importância de evitar produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente.
Conclusão

As corujas são mais do que apenas aves noturnas; são símbolos poderosos em nossa cultura e indicadores vitais da saúde dos ecossistemas. Ao proteger as corujas, estamos, de fato, protegendo a biodiversidade e a integridade de nossos ambientes naturais.

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Mais imagens de corujas para suas postagens:





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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Fogos de artifício: veterinário do CEUB dá dicas para proteger Pets durante o Réveillon





Especialista explica reações dos animais e orienta como amenizar o pânico e transtornos causados pelas explosões

A queima de fogos de artifício, marca registrada do Ano Novo, se transforma em pavor para cães e gatos. Essa é uma preocupação para os tutores de pets, visto que a prática comemorativa é prejudicial para a saúde dos animais, com reações variadas, que vão desde a aceleração dos batimentos cardíacos até crises de pânico. Apesar da legislação de cidades proibirem a comercialização e o uso de fogos de artifício com estampidos, não é incomum observarmos o uso destes.

Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets, principalmente para os cães. Para amenizar o pânico nesse período festivo, o professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga recomenda algumas condutas preventivas.

Confira as dicas para proteger os animais dos sons dos fogos:

1. Ambiente confortável: criar um ambiente que minimize o impacto dos fogos é fundamental. Isso pode incluir deixar a televisão ou rádio ligados para competir com os estampidos;

2. Proteção auditiva: colocar um pouco de algodão nos ouvidos dos animais pode ajudar a diminuir o som;

3. Acolhimento: manter os pets no colo ou abraçados pode proporcionar uma sensação de segurança enquanto são acariciados;

4. Abrigo seguro: preparar um abrigo com toalhas ou mantas no local em que o pet costuma se esconder pode ser reconfortante;

5. Espaço silencioso: colocar os animais em um cômodo onde o som externo seja abafado, preparando um espaço acolchoado e onde possam se esconder;

6. Procure um veterinário: consultar um médico veterinário sobre a possibilidade de terapias ansiolíticas fitoterápicas ou alopáticas pode ser útil para alguns animais.

Graves consequências

O veterinário do CEUB destaca que o medo e estresse sonoro dos fogos podem resultar consequências que vão desde o óbito de aves e animais cardiopatas, crises epilépticas, desequilíbrios em animais com distúrbios comportamentais, a problemas gastrointestinais, como vômitos, diarreia e perda de apetite, além da redução no consumo de água, podendo levar a danos renais e infecções urinárias, e do comportamento de fuga. “Não há uma conduta soberana para todos os indivíduos, podendo ser suficiente uma ou a combinação das sugestões apresentadas. Cada animal se comporta de uma forma quando exposto aos sons dos fogos, de acordo com histórico e condição médica própria”, completa o especialista.

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