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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Como evitar que os cães se tornem vetores da Leishmaniose


Na "Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose", médica-veterinária ensina como evitar que os cães se tornem vetores da doença


Transmitida para humanos, se não tratada, a enfermidade pode matar em até 90% dos casos


Os números são alarmantes. A leishmaniose afeta os animais e também coloca em risco a saúde dos seres humanos, pois é uma zoonose que se não tratada pode levar a óbito em 90% dos casos. A doença parasitária é endêmica em 47 países e aproximadamente 200 milhões de pessoas correm o risco de serem infectadas. Estima-se que anualmente surjam de 200 a 400 mil novos casos da doença no mundo e mais de 90% das ocorrências incidem em apenas seis países, entre eles o Brasil.

Transmitida pelo mosquito-palha fêmea infectado, também conhecido por flebótomos, em humanos a doença acomete o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a enfermidade pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal, se não for tratada.

Mas, por que tomar cuidados com os cães? A resposta é simples: são eles os vetores da doença. É o que explica a médica-veterinária da UCBVET Saúde Animal, Mariana Castro Amâncio. “Os cachorros são reservatórios naturais do parasita, a Leishmania. Se o mosquito picar o cão infectado com esses protozoários e, posteriormente picar o homem, a doença pode ser transmitida para ele, bem como para outros cães ou animais”, afirma.

A solução está na prevenção

A doença é de notificação compulsória, ou seja, em caso de suspeitas de leishmaniose, a ocorrência deve ser comunicada às autoridades sanitárias de forma imediata para que sejam adotadas medidas de controle. Além disso, a médica-veterinária faz um alerta.

“Quando a doença acomete os cães, eles até podem ser tratados, porém é extremamente oneroso e deve ser feito para o resto da vida do animal. Por isso, a prevenção é a melhor forma. Caso contrário, para não propagar a doença em outros animais e seres humanos, infelizmente, na maioria dos casos, é necessário fazer a eutanásia do vetor”, ressalta.

Para evitar que o pet seja um vetor da leishmaniose, o Durafect pode se tornar um aliado dos tutores. O produto é uma pipeta antiparasitária para cães, com fórmula exclusiva composta por três princípios ativos (imidacloprid, permetrina e fluazurona), com ação repelente e inseticida contra o mosquito transmissor da doença. “Além disso, o Durafect controla pulgas e carrapatos no ambiente, pois interfere no ciclo reprodutivo desses parasitas e evita a contaminação”, explica Mariana.

A aplicação do produto é tópica e simples. Mariana orienta para que o tutor separe o pelo e aplique o produto diretamente sobre a pele do animal ao nível do pescoço ou entre os ombros, para evitar que seja lambido. “Em caso de animais com pelagem abundante, o tutor deve retirar o pelo até visualizar a pele e verter todo o conteúdo da pipeta no mesmo ponto, evitando molhar o pelo em excesso”, ressalta.

O Durafect é comercializado pela UCBVET Saúde Animal e está disponível em cinco versões: para cães até 4kg – 1 pipeta de 0,67mL, de 4kg a 9kg – 1 pipeta de 1,5mL, de 9kg a 24kg – 1 pipeta de 4,0mL; de 24kg a 40kg – 1 pipeta de 6,7mL e cães de 40kg a 60kg – 1 pipeta de 10mL.

Sobre a UCBVET

A UCBVET está entre as dez empresas farmacêuticas veterinárias brasileiras com maior faturamento, segundo o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), com atuação em diversos países das Américas Latina e Central e da África, Oriente Médio, além de todo o território nacional. Atualmente possui, em seu portfólio, 63 produtos em mais de 100 apresentações.

Suas linhas compreendem medicamentos veterinários de ação terapêutica (hormônios, anti-inflamatórios, analgésicos, antitóxicos e reconstituintes orgânicos), antiparasitários (endectocidas, endoparasiticidas e ectoparasiticidas) e antimicrobianos.

A companhia possui fábrica e laboratórios em Jaboticabal (SP), uma unidade de negócios em Ribeirão Preto (SP) e mais de 330 colaboradores. Uma das mais tradicionais e inovadoras empresas do segmento no Brasil, a UCBVET fabrica medicamentos para animais de produção (bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos, equinos e aves) e de companhia (cães e gatos) desde 1917, quando foi criada pelo empresário João Brunini.