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quinta-feira, 28 de abril de 2016

5 dicas para seu cachorro parar de morder


Fonte: LUIZA CERVENKA DE ASSIS/Estadão 



Sean Long/Creative Commons

Quem tem filhotinho em casa sabe a dor de uma mordida. Por mais fofos que os cães bebês sejam, aqueles dentinhos afiados cortam mais que navalha. Mas fique tranquilo que é possível minimizar esse problema.

Os cães costumam brincar de morder com seus irmãos. Eles só param quando cansam ou quando um dá o limite através do choro ou rosnado. Essa é a primeira brincadeira aprendida pelo cão e a que ele mais gosta. Por isso, quando ele chega na sua casa, ele busca um pé, mão ou até barra de calça para morder. Com isso, ele quer dizer que é seu amigo, gosta de você e quer brincar.

Algumas pessoas acreditam que o fato de permitir que o cão brinque de morder, fará com que ele se torne agressivo. Isso não é verdade. A brincadeira de morder não está relacionada com a agressividade. Mas é importante ensinar ao cachorro qual o limite da brincadeira.

1) Mude a atenção dele


Stuart Dootson/Creative Commons

Como morder é uma brincadeira, o cachorro busca sua mão ou pés para morder e lhe provocar a brincar. Quando ele fizer isso, dê a opção de outro tipo de brincadeira que ele goste muito. Pode ser jogar bolinha, brincar de cabo de guerra ou mesmo roer algo muito gostoso.

O ideal é você provoca-lo para brincar (sem ser de morder), antes que ele lhe procure. Assim, não corre o risco de haver mordidas doídas.

2) A pior punição é ser ignorado


Shutter Fotos/Creative Commons

Se seu cachorro lhe provocou para brincar de morder e não parou, a melhor opção é ignorá-lo. Dar bronca, gritar, falar o nome dele só pioram as mordidas. Por isso, quando ele começar a morder, pare de olhar e falar com ele. Se precisar, se levante e vá fazer outra coisa. Passe uns dez minutos ignorando e depois volte a dar atenção.

3) Ofereça algo bem gostoso para ele roer


Stuart Dootson/Creative Commons

Filhotes começam a trocar os dentes por volta dos três meses de idade. Assim como os bebês, os cães também sentem coceira na gengiva e gostam de roer/morder algo para aliviar essa sensação. Oferecer alimentos crocantes para eles roerem pode ajudar nessa fase.

Cenoura, maçã, pepino japonês, coco verde, abobrinha, pera e ossinhos são ótimas alternativas para que ele se mantenha saudável e entretido, sem morder.

4) Aumente a atividade dele


Lennart Tange/Creative Commons

Cachorros cansados são mais bonzinhos. Isso é fato! Quanto mais atividades o cão tiver, mais tranquilo ele ficará dentro de casa. Pode ser passeio na rua, brincar com outros cães ou até ir a creche. Quanto mais ele gastar energia fora de casa, menor é a chance de querer brincar de morder.

5) Não faça a vontade dele


Grace/Creative Commons

Cães são muito espertos e sabem que para nos livrarmos das mordidas, fazermos qualquer negócio. Por isso, quando eles querem algo e não damos, eles mordiscam mãos e pés para conseguirem nossa atenção, e, consequentemente, o que eles querem.

Para oferecer algo para seu cachorro, espere até que ele se acalme e sente. Se der o que ele quer enquanto ele estiver pulando ou mordendo sua mão, ele vai aprender que deve agir dessa forma para conseguir as coisas.

Se ele morder sua mão e você jogar a bolinha para ele ficar quieto, ele aprenderá que toda vez que ele morder, ganha uma brincadeira como recompensa. Se ele morder seu pé, quando você chega em casa, e você abaixar para falar com ele, ou der carinho, ele vai aprender que só receberá atenção quando mordicar seu pé. Por isso, só dê o que ele quer, quando ele estiver calmo e tranquilo.

Pode parecer difícil, mas não pequenas atitudes do dia a dia que fazem a diferença.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Arara-azul do Pantanal dá o tom ao Repórter Eco


Edição deste domingo (24/4) traz a segunda e última reportagem do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Programa da TV Cultura vai ao ar às 17h30


São Paulo, 20 de abril de 2016 – A segunda e última reportagem do Repórter Eco trazida do Pantanal do Mato Grosso do Sul acompanha o Projeto Arara Azul de conservação, criado em 1990 pela bióloga Neiva Guedes. O programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo (24/4), às 17h30, com apresentação de Márcia Bongiovanni.

No Brasil existem três araras-azuis: a ararinha-azul, considerada extinta na natureza, a arara-azul-de-lear, que está ameaçada de extinção, e a arara-azul, que em 2014 foi retirada da lista nacional de animais ameaçados. Esta é a maior representante da família e pode medir até um metro de comprimento da ponta do bico ao final da cauda, e com as asas abertas pode ter uma envergadura de um metro e vinte. Um grupo de pesquisadores, coordenado por Neiva Guedes, tenta garantir a reprodução das araras por meio do monitoramento e manutenção dos ninhos naturais e da colocação dos artificiais.

O aumento da população da arara-azul-grande no Pantanal é significativo. Quando Neiva começou o projeto, eram 1500 indivíduos. Hoje, são cerca de 5000. Um crescimento que está diretamente ligado ao trabalho. A pesquisadora comemora o resultado, mas não esconde sua preocupação: "A coisa que mais nos preocupa é que o fato dela não estar na lista de espécies ameaçadas, diminui a punição. Ela se torna mais branda e isso acaba fazendo com que os traficantes comecem de novo a retirar indivíduos da natureza para o comércio nacional e internacional”.

Além da beleza dessas aves, o programa mostra imagens que traduzem a exuberância de um dos lugares que mais encantam pesquisadores e turistas apaixonados pela natureza.