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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Carnaval: médicos-veterinários dão dicas de segurança alimentar


Consumo de produtos sem higiene e refrigeração podem provocar quadros de saúde graves


Durante as festas de Carnaval, quando muitos foliões participam de eventos de rua, o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. Médicos-veterinários que atuam na área sanitária alertam que a ingestão de produtos contaminados ou mal conservados podem provocar complicações sérias de saúde. Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 350 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de quadros provocados por intoxicação alimentar. 

“As altas temperaturas deste período do ano, aliadas à falta de refrigeração adequada para a conservação dos alimentos, tornam-se um grande problema”, diz o médico-veterinário Ricardo Calil, presidente da Comissão Técnica de Alimentos (CTA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Ele enfatiza que, muitas vezes, não é possível notar alterações na aparência, gosto ou cheiro de um produto que pode já estar em processo de deterioração.

Calil explica que os alimentos devem ser mantidos a uma temperatura abaixo de 8°C ou acima de 66°C, para segurança de consumo. 

Procure por segurança alimentar

A médica-veterinária Adriana Maria Lopes Vieira, presidente da Comissão de Saúde Pública Veterinária (CSPV) do CRMV-SP, recomenda que os foliões optem por estabelecimentos e vendedores com o alvará de funcionamento em dia.

Isso porque o protocolo para concessão desse documento prevê o atendimento a exigências mínimas para o fornecimento de alimentos seguros e permite a fiscalização sanitária periódica. Exemplo dos critérios avaliados são o controle de temperatura para evitar a proliferação de bactérias e o uso de pia com papel toalha e sabonete líquido exclusiva para higienização das mãos. 

O documento de alvará de funcionamento precisa estar exposto, ou seja, disponível para a rápida identificação do consumidor.


Detalhes fazem a diferença

Ricardo Calil alerta para a atenção às condutas de higiene dos locais de compra dos alimentos, como a lavagem das mãos com constância.

“É importante também estar com os cabelos presos e cobertos e não usar adornos, como anéis e pulseiras”, complementa Adriana.

Outra sugestão é, ao comprar uma garrafa de água, verificar se o recipiente está mesmo lacrado antes de abrir, para evitar consumir o líquido em recipiente reaproveitado.

Ainda no que diz respeito às bebidas, as latas merecem atenção. “A bebida entra em contato com a superfície, que pode conter microorganismos, sujidade ou produtos químicos. Limpar com um guardanapo, apesar de não ser 100% seguro, ajuda”, afirma.


Cuide da higiene pessoal


A higiene é fundamental também entre os próprios foliões. “Lavar sempre as mãos é uma conduta importante. O nosso comportamento influencia e pode contribuir para aumentar os riscos, assim como estar em ambiente sujo ou com poeira”, comenta Calil.

Há ainda a opção de levar o próprio alimento e bebida de casa. “Sanduíches ou frutas, ingeridos frios, podem ser conservados em bolsas térmicas, com auxílio de gelo em gel, por exemplo”, sugere o médico-veterinário, orientando ainda que se evite abrir a bolsa se não for consumir o produto.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PÁSCOA ANIMAL: VIPDOG APRESENTA EMBALAGENS DE CHOCOVINHOS QUE PODEM SER PERSONALIZADAS

Famosa por seus produtos com design diferenciado, fabricante de chocolates caninos traz nova embalagem que pode ser customizada, ideal para presentear os cães dos amigos

A Páscoa está chegando e a V.I.P.dog, fabricante de chocolates exclusivos para cães, preparou grandes novidades para o mercado pet e os consumidores da marca. Os Chocovinhos, que já fazem sucesso entre pets e donos que não querem excluir seus animais de estimação das comemorações, ganharam embalagens customizáveis. “Decidimos criar apresentações que supram melhor as necessidades do lojista e do criador”, comenta Julius Erwin Kaeser, diretor industrial da V.I.P.dog.

Segundo o empresário, as novas embalagens vêm com dois Chocovinhos e com a solapa em branco, que poderá receber o carimbo do pet shop ou ser conservada sem informações. A ideia é fazer com que o consumidor possa personalizar como quiser e presentear os cães de amigos. “Também estamos recebendo pedidos de personalização de empresas. Nesse caso, o pedido mínimo deve ser de 5 mil unidades”, finaliza Kaeser.

Outra novidade da fabricante é o display com 100 ovinhos, que permitirá às lojas e pet shops a venda unitária. “Pensamos nos donos que possuem apenas um animal de estimação e que preferem comprar uma menor quantidade, além daqueles que optam por experimentar o produto antes de comprar uma embalagem com mais unidades”, explica o diretor industrial.

Os Chocovinhos são doces muito semelhantes ao chocolate destinado a humanos, porém sem a adição de cacau e açúcar, substâncias altamente tóxicas aos animais, podendo causar, inclusive, problemas neurológicos. Eles são feitos de amido, gordura vegetal estabilizada, lecitina de soja, aroma de leite, leite desnatado e frutose.

Preços sugeridos:
Display com 100 unidades: R$ 81,60
Embalagem com 10 unidades: R$ 8,50
Embalagem personalizável com 2 unidades: R$ 2,00

Abaixo, outras opções de chocolates exclusivos para pets da V.I.P.dog:


Banana VIP
Petisco composto por pedaços de banana passa orgânica cobertos com um doce que se assemelha ao chocolate humano, porém sem cacau e açúcar, substâncias que podem causar sérios danos à saúde do animal.





Chocossinho Branco
Feito de amido, gordura vegetal estabilizada, lecitina de soja, aroma de leite, leite desnatado e frutose, o chocolate branco possui a mesma composição básica da versão ao leite, porém há uma leve diferença no sabor, que se assemelha ao do branco convencional. Assim como os chocolates ao leite, a variedade branca não possui cacau e açúcar, substâncias altamente tóxicas para o animal.



Bombom Crocante
Bombons de chocolate especial para cães, sem cacau e açúcar, substâncias altamente tóxicas para o animal. O crocante fica por conta do amendoim, ingrediente selecionado por ser fonte de energia para os cães.





Bombom Wafer
Bombom estilo wafer recheado e coberto com chocolate especial para cães. O doce é composto por Feito de amido, gordura vegetal estabilizada, lecitina de soja, aroma de leite, leite desnatado e frutose. Não contém cacau e açúcar.



Sobre a V.I.P.dog
Especializada em petiscos para cães, a V.I.P.dog, sediada em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR), fabrica guloseimas sem adição de cacau ou açúcar, ingredientes que podem fazer mal à saúde dos animais. Além disso, a marca trabalha com um design moderno em suas embalagens, garantindo produtos visualmente inovadores. Os petiscos são feitos a partir de uma fórmula semelhante a do chocolate, desenvolvida pelo mestre chocolatier Julius Erwin Kaeser. Formado pela renomada escola alemã The Central College of the German Confectionery Industry ZDS, o empresário trabalhou por 20 anos em uma multinacional suíça de alimentos e agora se dedica à linha de petiscos exclusiva para pets.


Serviço:
V.I.P.dog
Tel.: (41) 3643-4664
www.vipdog.com


Curso online de Homeopatia Veterinária

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NATAL PET: BOMBONS PARA CÃES GANHAM EMBALAGEM ESPECIAL PARA CELEBRAR DATA


Ideais para presentear o melhor amigo canino, chocolates na versão Crocante e Wafer da V.I.P.dog prometem um fim de ano mais gostoso e seguro para os pets




As festas de fim de ano são marcadas por muitas guloseimas para os humanos, e agora, se depender da fabricante de chocolates caninos V.I.P dog, o Natal dos cães também será delicioso. A marca acaba de lançar uma versão comemorativa dos bombonsCrocante e Wafer para presentear os cãezinhos que se comportaram bem ao longo do ano. As embalagens da edição especial possuem motivos natalinos, deixando o produto mais atrativo, convidando os donos a lembrarem de seus pets na hora das compras dos presentes.

 “Nas festas de fim de ano, as pessoas costumam consumir panettones, chocolates, entre outras guloseimas típicas da data. A V.I.P.dog encontrou uma maneira de inserir nossos amiguinhos nesses momentos”, explica o diretor industrial da fabricante, Julius Erwin Kaeser. O doce se assemelha muito ao chocolate humano, porém sem a adição de açúcar e cacau, ingredientes altamente tóxicos ao organismo dos cães. Segundo Kaeser, os chocolates são feitos com um a mistura de leite, amido, gordura vegetal, maltodextrina e aroma de baunilha.

Em ambas as versões, o consumo diário recomendado varia de acordo com o porte do animal: os pequenos devem ingerir até 10 unidades; os médios, 15 unidades; e os grandes, até 20 unidades.


Wafer Bombons V.I.P.dog
Biscoitos wafers recheados e cobertos com chocolate especial para cães.
Composição: Gordura vegetal estabilizada, leite desnatado, farinha de trigo, amido, bicarbonato de sódio, extratos protéicos vegetais, antioxidante natural lecitina de soja, frutose, aroma baunilha, corante natural caramelo. Também pode ser consumido por humanos.
Apresentação: embalagem com 40 g
Preço sugerido: R$ 7,00


Bombons Crocantes V.I.P.dog
Bombons de chocolate especial com amendoim para cães
Composição: Leticina de soja, amido, proteína texturizada de soja, antioxidante, leite desnatado em pó, gordura vegetal estabilizada, aroma de leite, palatabilizante, extrato protéico vegetal.
Apresentação: embalagem com 60g
Preço sugerido: R$ 7,50

Sobre a V.I.P.dog
Especializada em petiscos para cães, a V.I.P.dog, sediada em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR), fabrica guloseimas sem adição de cacau ou açúcar, ingredientes que podem fazer mal à saúde dos animais. Além disso, a marca trabalha com um design moderno em suas embalagens, garantindo produtos visualmente inovadores. Os petiscos são feitos a partir de uma fórmula semelhante a do chocolate, desenvolvida pelo mestre chocolatier Julius Erwin Kaeser. Formado pela renomada escola alemã The Central College of the German Confectionery Industry ZDS, o empresário trabalhou por 20 anos em uma multinacional suíça de alimentos e agora se dedica à linha de petiscos exclusiva para pets.

Serviço:
V.I.P.dog
Tel.: (41) 3643-4664

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sorvete para cães

Bastante conhecido nos Estados Unidos e na Europa, os sorvetes para cães estão conquistando os consumidores de produtos para pets em todo o Brasil

Seja no inverno ou no verão, nada melhor do que um delicioso sorvete para refrescar e dar um sabor a mais na rotina do dia a dia. Até os animais de estimação se rendem a essa deliciosa guloseima. A novidade é que os mascotes já têm um sorvete produzido especialmente para eles, com ingredientes especiais e sabores exclusivos.

Alice Pádua, proprietária do Feras & Fofos, pet shop de São José do Rio Preto que já oferece o produto, explica que o sorvete para cachorros já é uma das guloseimas mais procuradas pelos clientes. “A maioria dos nossos clientes adoram fazer um agrado aos seus animais. Nós sabemos, por meio de pesquisas realizadas pelo Ibope, que mais de 80% das pessoas que têm um mascote em casa consideram seus pets membros da família”, diz.

Além dos tradicionais sabores de chocolate, morango, menta e creme, os animais podem encontrar o sabor bacon, bastante apreciado pelos bichinhos. A diferença do sorvete convencional para a guloseima para pets é a redução da lactose em quase 50% e a ausência do açúcar e da gordura hidrogenada, que são prejudiciais para os animais de estimação. Segundo a veterinária Márcia Saes, alguns ingredientes encontrados nos sorvetes comuns, para humanos, podem ser prejudiciais à saúde dos animais e nenhuma guloseima deve substituir a ração.

Mercado Pet Food

Segundo pesquisas realizadas pelo Ibope, 64% das famílias da classe C possuem animais de estimação, enquanto nas classes A e B esse número é de 63%. Desses pets, apenas 37% consomem alimentos produzidos pelas indústrias do mercado de pet food, segundo estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação, a Anfal Pet.

Segundo dados da Anfat, o crescimento do consumo do alimentos para pet entre os anos de 1995 e 2002 foi de 400%, caractereizando como um dos mercados que mais se destacaram. Nos últimos cinco anos, o aumento do mercado de pet food foi em média de 10 a 12% ao ano.

domingo, 11 de julho de 2010

ASPÉCTOS NUTRICIONAIS APLICADOS À CARDIOLOGIA DOS CÃES

Do mesmo modo que os seres humanos, os pequenos animais vivem pelo fato de possuírem milhões de células constituindo seus sistemas e operando na produção de energia por meio do metabolismo celular. Para que a produção de energia e calor seja mantida, o organismo deve estabelecer uma constante renovação de suas estruturas.
Tal processo requer presença das substâncias envolvidas nas reações de combustão que são responsáveis pela geração da molécula ATP que, por sua vez, é considerada a "moeda energética" do organismo.
Os alimentos são fontes de nutrientes que serão transformados e incorporados pelos tecidos para cumprir finalidades básicas do organismo, como proporcionar a energia necessária para manter a integridade e o perfeito funcionamento das estruturas corporais, prover materiais necessários para formação destas estruturas e suprir as substâncias indispensáveis para regulação do metabolismo.
A importância dos alimentos não é medida apenas pelo desempenho e valor dos seus constituintes, mas também pelos possíveis danos que a ausência ou excesso destes podem acarretar ao organismo animal.
Para que as substâncias atinjam seu destino e sejam submetidas ao metabolismo elas precisam ser conduzidas.
O sistema cardiovascular assume papel fundamental nesta distribuição, uma vez que o sangue é um meio de condução e atua como veículo para a maioria dos processos homeostáticos, desempanhando papel em quase todas as funções fisiológicas e tornando compreensível a importância do coração. Tal órgão funciona como uma bomba de pressão que ejeta o sangue para todas as estruturas corporais, permitindo, assim, a chegada dos nutrientes em cada célula do organismo. Entende-se, a partir daí, a necessidade da manutenção da integridade do sistema cardiovascular cujas funções desempenhadas são, de fato, essenciais.
Sob circunstâncias normais, as células do músculo cardíaco operam quase que exclusivamente sob um sistema metabólico aeróbico que fornece suprimento constante de ligações de fosfato de alta energia para realização do trabalho quimico e mecânico. Geralmente, o principal combustível para a contratilidade miocárdica são os ácidos graxos livres, sendo ainda contribuintes a glicose e o lactato, ao passo que os aminoácidos, as cetonas e o piruvato contribuem em escala bem menor.
As mitocôndrias são os principais locais onde ocorrem os processos aeróbicos oxidativos e a L-carnitina é a principal responsável pelo transporte dos ácidos graxos de cadeia longa através da membrana mitocondrial, para que a oxidação e geração de energia possa ser efetivamente realizada.
Os ácidos graxos possuem diferentes interesses nutricionais, pois podem atuar simplesmente como fornecedores de energia ou, ainda, desempenhar funções estruturais e funcionais, uma vez que encontram-se presentes no organismo compondo membranas celulares e atuando como precursores dos mediadores de cédulas e hormônios.
As doenças miocárdicas surgem quando o próprio músculo cardíaco está acometido por processos patológicos. Essas afecções podem resultar de processos degenerativos, infecciosos, imunomediados, genéticos, metabólicos, isquêmicos, tóxicos ou da combinação destes processos produtores de doenças.
Entre as enfermidades que acometem o coração destaca-se a cardiomiopatia dilatada que é caracterizada pela insuficiência miocárdica sistólica. Sua causa na maior parte dos casos individuais em cães e gatos, bem como em outrasespécies, continua desconhecida. Contudo, tal doença tem sido associada a uma variedade de agressões potenciais do miocárdio, incluindo aquelas provocadas por mutações genéticas, agentes infecciosos, defeitos bioquímicos das mitocôndrias e proteínas, toxinas, mecanismos imunológicos e deficiências nutricionais.
O principal aspecto fisiopatológico da cardiomiopatia dilatada é a baixa contratilidade miocárdica, desencadeando redução do débito cardíaco e, consequentemente, a ativação dos mecanismos compensatórios, ocasionando retenção de sódio e água e desse modo, levando a vasoconstrição. As câmaras do coração apresentam-se ditaladas e a evolução natural da enfermidade acaba por culminar a insuficiência cardíaca.
A L-carnitina é um composto encontrado no organismo como seu constituinte natural, sendo definida quimicamente como amina quaternária. De fato, é considerada como um aminoácido, por ser sintetizada no fígado e nos rins a partir de aporte de aminoácido essenciais, especialmente lisina e metionina, além de ácido ascórbico, niacina, piridoxina e ferro.
Na cardiomiopatia dilatada associada a erros metabólicos, como nos defeitos da beta-oxidação e nas doenças mitocondriais, ocorre acúmulo de ácidos orgânicos intermediários. A L-carnitina conjuga-se a esses ácidos removendo-os da mitocôndria e fazendo com que sejam excretados pela urina.
Assim, o tratamento da cardiomiopatia dilatada secundária aos defeitos da beta-oxidação deve incluir a suplementação com L-carnitina.
Em cães com cardiomiopatia dilatada já se demonstrou melhora clínica 24 semanas início da suplementação com L-carnitina. Ressalta-se que, naquela ocasião, houve uma recidiva da doença após a interrupção do tratamento com tal aminoácido.
Estima-se que 40% dos cães acometidos pela enfermidade em tela apresentam deficiência miocárdica de carnitina, embora 80% possam apresentar teores plasmáticos normais ou elevados. Tal assertiva permite crer que a carência dessa substância decorre de outras anomalias bioquímicas que podem resultar de falhas no transporte através de membranas.
A deficiência em L-carnitina pode ser do tipo sistemica ou miopática. Na deficiência sistêmica, seus níveis no soro, músculo, coração e fígado encontram-se reduzidos devido à falha em sua síntese ou reabsorção renal, enquanto na deficiência miopática sua concentração normal ou aumentada no plasma está associada a teores musculares cardíacos e esqueléticos baixos em face à redução do seu transporte para o interior da mitocôndria. Isso torna a avaliação da carnitina plasmática um teste insensível para o deficit de carnitina miocárdica.
As quantidades encontradas em alimentos industrializados são de 50mg e 200 mg de L-carnitina por quilo de alimento, dependendo da indicação.No manejo das cardiomiopatias preconiza-se a adição de 50 mg/kg à terapia convencional em intervalos de 8 horas, embora se trate de prática muito onerosa e, por isso, não considerada como recomendação universal.
Segundo vários ensaios clínicos com muitas espécies, inclusive o cão, a L-carnitina, por ser transportadora de ácidos graxos de cadeia longa, estimula a utilização dos lipídios com efeito benéfico, uma vez que proporciona manutenção da massa muscular e diminuição das gorduras, fato interessante em período de perda de peso.
Além de carreador dos ácidos graxos para dentro da mitocôndrias a L-carnitina e seus ésteres possuem ações de citoproteção perante a hipóxia e estresse oxidativo em várias doenças cardíacas. Também foi comprovado que a administração de vitaminas e antioxidantes como vitamina C (ácido ascórbico) e vitamina E (alfa-tocoferol) previne o aparecimento de lesões oxidativas nas células miocárdicas.
Quando os fatores promotores da oxidação se sobrepôem aos preventivos da mesma forma ocorre o estresse oxidativo. Este, por sua vez, altera a estabilidade das membranas celulares que perdem sua fluidez, interrompendo a comunicação entre células. Os radicais livres atacam a estrutura interna das cédulas, danificando o material genéticos e levando a modificação grave ou morte celular. Moléculas de vitamina C e E, em conjunto, interrompem tal fenônomeno. A vitamina E parece exercer outros efeitos nos fatores de risco cardiovasculares, atuando como antioxidantes biológico dentro dos fosfolipídeos de membrana e para que sua eficácia seja conservada, torna-se necessária a presença de vitamina C.
Em alimentos para carnívoros, geralmente a vitamina C não está presente. Mesmo assim, é pouco provável que haja carência, visto que estes animais podem sintetizá-la no fígado a partir da glicose. Em momentos de estresse, os níveis séricos de vitamina C podem estar diminuídos, mas a adequada suplementação de vitamina C para cães e gatos, em dosagens de 3 e 0,5g ao dia, respectivamente, não mostrou nenhum efeito adverso.
A cardiomiopatia dilatada em gatos está associada principalmente à deficiência de taurina. Em 1987 foi descoberto que vários gatos portadores dessa cardiopatia apresentavam deficiência de taurina e sua suplementação revertia a doença miocárdica. Desde que as dietas comerciais sofreram reformulações e tiveram seu conteúdo de taurina aumentados, a forma clínica da doença reduziu significativamente, se tornando incomum entre os felinos.
A taurina é um aminoácido sulfônico sintetizado pela maioria das espécies a partir da metionina e cisteína. Em gatos, esse processo não supre todas as necessidades metabólicas do animal, pois além de possuírem atividade reduzida da enzima que converte cisteína em taurina, tal espécie depende da taurina para conjugação dos ácidos biliares, o que os difere das outras espécies onde há utilização  da glicina para este fim, resultando em conservação da taurina.
Ademais, nos fatos a taurina conjugada é lançada no intestino, onde perde sua ligação com os ácidos biliares e pode, tecnicamente, ser absorvida, embora a excreção pelas fezes ou degradação pelos microorganismos intestinais sejam, ainda, causas importantes de sua depleção.
Normalmente, a carne contém quantidade suficiente deste aminoácido para atender as necessidades dos felinos. Entretanto, certas rações comerciais amplamente baseadas em cereais são deficientes em taurina. A taurina não se encontra incorporada à proteínas, está livre em tecidos de origem animal, principlamente nos músculos, vísceras e cérebro. Sua função ainda não foi completamente elucidada, contudo acredita-se que este aminoácido exerça papel no transporte transmembrana de cálcio, na estabilização de membranas e como neurotransmissor inibitório.
A deficiência de taurina ocorre, mais frequentemente, em felinos alimentados com rações para cães, alimentos caseiros ou comidas vegetarianas. Dietas com elevadas concentrações de fibras e/ou lipídios aumentam a necessidade de taurina por alterarem a excreção de ácidos biliares. Além disso, rações com proteínas de baixa digestabilidade intestinal, aumentando a degradação da taurina refletindo em dimunuição de seus níveis séricos. A concentração plasmática de taurina sofre influência significativa da quantidade desta na dieta, do tipo de dieta e do momento de obtenção da amostra com relação ao da ingestão do alimento. Para o diagnóstico da cardiomiopatia dilatada em gatos pode-se constatar concentração plasmática de taurina de 20 nmol/mL ou menos, o que substancia a carência deste nutriente. Acredita-se ainda que gatos com concentração plasmática inferior a 60nmol/mL devam receber dieta suplementada com taurina.
Devido ser um aminoácido altamente solúvel em água, tecidos de origem animal que são fornecidos após o cozimento podem apresentar níveis reduzidos de taurina, fato não observado em alimentos fornecidos assados.
A porcentagem de taurina para alimentos com nível protéico de 28% com indicação preventiva para problemas cardíacos é de 0,1%, enquanto que em alimentação indicada para tratamento de cardiopatias é de 0,19% com 25% de proteína.
Um quadro clínico de cardiomiopatia dilatada pode deflagrar uma insuficiência cardíaca congestiva. A insuficiência cardíaca congestiva é uma síndrome clínica caracterizada por alterações complexas nos mecanismos de controle cardiovascular que surgem quando a capacidade de trabalho da bomba cardíaca encontra-se reduzida e o débito cardíaco torna-se insuficiente para suprir a demanda de sangue oxigenado necessário ao metabolismo tecidual.
Em alguns casos, as alterações hemodinâmicas são complicadas pela redução na contratilidade e no relaxamento do músculo cardíaco, resultantes de distúrbios bioquímicos identificados na insuficiência cardíaca congestiva do trabalho cardíaco efetivo causado por diminuição da produção de energia na mitocôndrias, redução da taxa de utilização de energia e possivelmente no acoplamento excitação-contração.
Nas afecções cardíacas, a pressão sanguínea permanece geralmente normal, apesar da limitação do débito cardíaco, fato este decorrente da ativação de mecanismos compensatórios de dilatação e hipertrofia cardíaca, taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica por vasoconstrição periférica. Tal síndrome está associada a um aumento da atividade do sistema nervoso simpático, elevação na concentração circulante de noradrenalina e aumento da atividade do hormônio modulador simpático, a angiotensina.
O tratamento médico sintomático da ICC inclui redução da aticidade e da ansiedade, redução de edemas e derrames, manutenção do débito cardíaco e meljora da oxigenação tecidual. Tal terapia visa melhoria na qualidade e duração de vida dos pacientes, sendo a maior parte dos fármacos utilizados no tratamento classificadas como diuréticos, drogas inotrópicas positivas e vasodilatador. É interessante notar que a insuficiência cardiaca causa o comprometimento da capacidade de excreção de água e sódio. Portanto, a redução de sal na dieta é recomendada com finalidade de reduzir o acúmulo de fluído e as drogas utilizadas para o tratamento. O nível de restrição de sal recomendada geralmente depende da gravidade da síndrome. Em cardiopatias assintomáticas, por exemplo, dietas pobres em sódio não são aconselháveis, uma vez que provocam a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona intensamente.
Antes que os sinais da insuficiência cardíaca se estabeleçam, deve-se evitar restos de comida ou petiscos que contenham alto conteúdo de sal. Alimentos ricos em sódio incluem carnes processadas, fígado, rim, peixe enlatado, queijo, margarina, vegetais, guloseimas e petiscos para cães como ossos de couro e biscoitos.
Quando a forma clínica da insuficiência cardíaca se desenvolve, torna-se indicada a restrição moderada de sal o que representa uma ingestão de sódio de aproximadamente 300mg/Kg/dia. As dietas formuladas para animais idosos ou com doença renal geralmente fornecem este nível de sal. Para isso existem formulações caseiras ou dietas comerciais disponíveis no mercado. Restrição maior de sódio pode ser encontrada, ainda, em dietas formuladas especificamente para cardiopatas, o que pode ser útil para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, embora sea consenso que a restrição exagerada de sódio possa exacerbar a ativação neurohormonal e contribuir para a hiponatremia.
Uma dieta equilibrada e ingestões calórica e protéixa adequadas são importantes, uma vez que nos animais apresentando insuficiência cardíaca congestiva o desgaste muscular e perda de gorduras podem ocorrer. Desde muito tempo já se descrevia a associação entre a desnutrição e a insuficiência cardíaca congestiva em seus estágios mais avançados. Dentre uma série de manifestações clássicas da doença cardíaca, destacam-se graus variados de depleção protéico calórica e quadros extremos genéricamente denominados de caquexia cardíaca.
A caquexia, por sua vez, é um processo multifatorial causado por anorexia, aumento do requerimento energético e aumento de citocinas circulantes. Fatores múltiplos envolvidos em sua patogênese incluem produção de substâncias que suprimem o apetite e causam hipercatabolismo. Um método que modula a produção e os efeitos das citocinas e ainda garante suporte nutricional é a suplementação com ácidos graxos polinsaturados (ácido eicosapentaenólico-EPA e docodahexaenólico-DHA), cujo benefício estende-se, ainda, à possível minimização das ocorrencias de arritmias cardíacas. A inclusão de óleo de peixe rico em ômega-3 na dieta pode melhorar a condição corpórea do animal apresentando insuficiência cardíaca congestiva, podendo até mesmo, em alguns casos, aumentar o apetite destes animais.
Mesmo sendo recomendada uma dieta rica em lipídios para insuficientes cardíacos, deve-se frisar que o consumo excessivo eleva a densidade energética e a taxa de gordura, resultando em obesidade. Cães e gatos que recebem tais dietas hipercalóricas podem, adicionalmente, apresentar hipertensão arterial sistêmica, hipertrofia ventricular esquerda e alterações de condução cardíaca. Tais alterações são primariamente relacionadas à sobrecarga de volume sanguíneo decorrente do excesso de tecido adiposo. Desse modo, deve-se enfatizar a importância em determinar as necessidades calóricas e protéicas do animal bem como aplicar as devidas restrições calóricas observando os aspectos fundamentais da nutrição de cães e gatos com o intuito de prevenir, bem como tratar os transtornos causados pelo desiquilíbrio nutricional.

CONCLUSÃO:
A adoção da suplementação nutricional ou de dietas nutricionalmente balanceadas possivelmente tem contribuído para a diminuição do número de determinadas enfermidades cardíacas que acometem parte da população dos pequenos animais. A adequação da quantidade de nutrientes na dieta fornecida aos cães e gatos pode ser útil não apenas na prevenção, mas em terapias de algumas cardiopatias e/ou da síndrome insuficiência cardíaca congestiva, contribuindo com aumento da longevidade e o bem-estar dos animais de companhia.

Texto extraído do Artigo Científico nº 7 - Divisão Veterinária - Tecnologia Total em Alimentos
http://www.totalalimentos.com.br/ - 0800-725 8575

terça-feira, 19 de maio de 2009

SUPLEMENTOS PARA CÃES QUE PRATICAM EXERCÍCIOS

ELETROLÍTICO PET, UM SUPLEMENTO DA VETNIL IDEAL PARA CÃES QUE PRATICAM EXERCÍCIOS
O produto repõe eletrólitos perdidos durante exercícios físicos, acelerando a recuperação após a atividade física

A cena é comum. Todas as manhãs e no final da tarde, em parques e nas calçadas, é possível ver uma legião de homens e mulheres tentando manter a forma, praticando caminhadas ou jogging, muito deles acompanhados de seus cães.
Ao final do exercício, esses atletas amadores procuram repor os líquidos e sais minerais perdidos no suor com a ingestão de isotônicos. Mas e os cães, como é que ficam?
Durante a prática de atividades físicas, os animais também perdem água e alguns sais minerais importantes para a saúde do organismo, como sódio e potássio. O Eletrolítico Pet, da Vetnil, é a solução ideal para repor essas perdas. Por possuir uma composição reidratante equilibrada, o produto ajuda a restaurar rapidamente o meio interno e acelerar a recuperação após o exercício físico.
“Com a reposição dos sais minerais, o rendimento do animal tende a se manter o melhor possível, evitando o desequilíbrio hidro-eletrolítico”, explica o veterinário Gustavo Bezzuoli Mano, co-responsável técnico da Vetnil.
Eletrolítico Pet é um grande aliado dos proprietários de animais atletas ou que realizam muitas atividades físicas, uma vez que a perda de eletrólitos pode causar prejuízo na performance. “Desequilíbrios nas concentrações de água e sais minerais no organismo acarretam em desordens gerais nas mais variadas funções dos órgãos, que comprometem muito o desempenho atlético do animal”, alerta o veterinário.
Além disso, Eletrolítico Pet é um reforço energético, uma vez que possui Maltodextrina, um polímero da glicose, que não é irritante para o trato gastrintestinal e fornece energia por tempo prolongado. O produto também é eficiente em casos em que uma restauração do equilíbrio hidro-eletrolítico seja necessária, como durante e após transportes e viagens prolongadas.
O modo correto de administrar o produto é através da diluição em água filtrada. Eletrolítico Pet pode ser encontrado em saches de 10g, sendo também indicado para gatos, aves, roedores, entre outros animais.
Mais informações no site http://www.vetnil.com/ ou pelo SAC: 0800 109 197.

Sobre a Vetnil

Fundada em 1994, a Vetnil está entre os cinco maiores laboratórios brasileiros de produtos veterinários e é líder no mercado nacional de eqüinos. A empresa é fabricante de suplementos alimentares voltados para garantir qualidade nutricional aos animais em várias condições, seja para qualidade de vida ou para que seja obtida a melhor performance de animais atletas. Entre seus produtos estão suplementos e medicamentos para pets (caninos, felinos, aves ornamentais, pássaros e roedores), avestruzes, bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos e suínos.
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Educação a Distância