Páginas

Assista nossos programas:

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Carnaval: médicos-veterinários dão dicas de segurança alimentar


Consumo de produtos sem higiene e refrigeração podem provocar quadros de saúde graves


Durante as festas de Carnaval, quando muitos foliões participam de eventos de rua, o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. Médicos-veterinários que atuam na área sanitária alertam que a ingestão de produtos contaminados ou mal conservados podem provocar complicações sérias de saúde. Para se ter uma ideia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 350 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de quadros provocados por intoxicação alimentar. 

“As altas temperaturas deste período do ano, aliadas à falta de refrigeração adequada para a conservação dos alimentos, tornam-se um grande problema”, diz o médico-veterinário Ricardo Calil, presidente da Comissão Técnica de Alimentos (CTA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Ele enfatiza que, muitas vezes, não é possível notar alterações na aparência, gosto ou cheiro de um produto que pode já estar em processo de deterioração.

Calil explica que os alimentos devem ser mantidos a uma temperatura abaixo de 8°C ou acima de 66°C, para segurança de consumo. 

Procure por segurança alimentar

A médica-veterinária Adriana Maria Lopes Vieira, presidente da Comissão de Saúde Pública Veterinária (CSPV) do CRMV-SP, recomenda que os foliões optem por estabelecimentos e vendedores com o alvará de funcionamento em dia.

Isso porque o protocolo para concessão desse documento prevê o atendimento a exigências mínimas para o fornecimento de alimentos seguros e permite a fiscalização sanitária periódica. Exemplo dos critérios avaliados são o controle de temperatura para evitar a proliferação de bactérias e o uso de pia com papel toalha e sabonete líquido exclusiva para higienização das mãos. 

O documento de alvará de funcionamento precisa estar exposto, ou seja, disponível para a rápida identificação do consumidor.


Detalhes fazem a diferença

Ricardo Calil alerta para a atenção às condutas de higiene dos locais de compra dos alimentos, como a lavagem das mãos com constância.

“É importante também estar com os cabelos presos e cobertos e não usar adornos, como anéis e pulseiras”, complementa Adriana.

Outra sugestão é, ao comprar uma garrafa de água, verificar se o recipiente está mesmo lacrado antes de abrir, para evitar consumir o líquido em recipiente reaproveitado.

Ainda no que diz respeito às bebidas, as latas merecem atenção. “A bebida entra em contato com a superfície, que pode conter microorganismos, sujidade ou produtos químicos. Limpar com um guardanapo, apesar de não ser 100% seguro, ajuda”, afirma.


Cuide da higiene pessoal


A higiene é fundamental também entre os próprios foliões. “Lavar sempre as mãos é uma conduta importante. O nosso comportamento influencia e pode contribuir para aumentar os riscos, assim como estar em ambiente sujo ou com poeira”, comenta Calil.

Há ainda a opção de levar o próprio alimento e bebida de casa. “Sanduíches ou frutas, ingeridos frios, podem ser conservados em bolsas térmicas, com auxílio de gelo em gel, por exemplo”, sugere o médico-veterinário, orientando ainda que se evite abrir a bolsa se não for consumir o produto.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Deixe seu Pet em casa no Carnaval ou ele correrá sérios riscos




Levar pets ao Carnaval pode desencadear problemas físicos e comportamentais

Médicos-veterinários fazem alerta sobre os riscos das festas para os animais de estimação



O tutor que está pensando em levar seu animal de estimação para blocos ou bailes de Carnaval precisa estar atento aos riscos que o passeio pode ocasionar. O som alto, a aglomeração de pessoas e as elevadas temperaturas são fatores que podem gerar muito estresse para os pets e contribuir para problemas de saúde e comportamento. O ideal é deixar os pets longe da folia, em um ambiente tranquilo. 

Para o animal, o barulho do som alto e das próprias pessoas causa um grande incômodo, explica a médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão das Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Um cachorro, por exemplo, é quatro vezes mais sensível aos sons do que um ser humano, destaca a profissional. 

“Se o som já é alto para o tutor, imagine para o pet. Ele fica muito irritado e o estresse pode provocar até o óbito do animal. Neste estado alterado, a tendência é que a respiração aumente de velocidade, resultando em uma taquicardia. Se o animal sofre de uma deficiência respiratória, o problema se agrava, e ele pode ter desmaios, falta de oxigenação e síncope cardíaca”, pontua Maria Cristina. 

E, caso ocorra alguma movimentação inesperada da multidão, o pet ainda corre o risco de ser pisoteado ou esmagado. “Todos esses novos estímulos são muito estressantes e podem desenvolver sinais clínicos que o animal não tinha, como ansiedade, que o tutor terá que direcionar para tratamento depois”, alerta a Dra. Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-SP.

Mesmo o mais dócil e sociável dos animais pode sofrer muito e apresentar problemas comportamentais. “O estresse pode deixar o animal mais agressivo e ele pode morder as pessoas, mesmo que o comportamento não seja da natureza dele”, observa Cristiane. Há também o perigo do pet ingerir restos de alimentos do solo, inclusive resíduos tóxicos, ou mesmo de eles serem feridos por objetos cortantes, como cacos de vidro ou latas de cerveja e refrigerante. 

“Além disso, o calor e o esforço farão com que o animal sinta necessidade de beber muito mais água e em menor intervalo de tempo, evoluindo rapidamente para um quadro de desidratação”, diz a médica-veterinária Cristiane Pizzutto. Os riscos de complicação são ainda maiores, especialmente para os animais braquicefálicos – cuja anatomia do focinho é curta, como é o caso dos bulldogs, shih-tzus e boxers –, que têm uma respiração mais delicada. 

Atenção ainda para a exposição excessiva ao sol, que pode causar o “heat stroke” (insolação), assim como com a temperatura do asfalto, que pode provocar queimaduras nos coxins (almofadas das patas). 

Ambiente caseiro confortável para o pet


Mesmo que o animal de estimação fique no conforto do lar, ele pode sofrer com o barulho de moradores ou estabelecimentos vizinhos. Por isso, o tutor deve se preparar para deixar o pet em um ambiente o mais confortável possível antes de sair para curtir o Carnaval. 

Os cuidados diários devem ser mantidos, como assegurar que a casa esteja ventilada - caso o bicho não tenha uma área externa para ficar -, assim como garantir o acesso a um espaço protegido do sol e da chuva - caso o pet fique do lado de fora do imóvel -, além de água limpa e fresca à disposição. 

“É interessante colocar algodão nos ouvidos, para amenizar o som alto e, caso o animal tenha histórico de estresse com barulho e agitação, é recomendável a visita a um médico-veterinário de confiança, para que possa avaliar a necessidade de administração de alguma medicação de forma segura”, recomenda Maria Cristina Reiter Timponi. 




Sobre o CRMV-SPO CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Fórum Animal participa de audiência pública em Guarulhos


Fórum Animal participa de audiência pública em Guarulhos

Na última sexta-feira, foi realizada audiência pública para discussão de propostas de emendas e substitutivas ao Projeto de Lei 3.634/2019, que dispõe sobre o Código de Proteção e Bem-Estar Animal em Guarulhos.

No evento, esteve presente o Fórum Animal, além de outros participantes, como membros da Câmara, representantes da OAB e o Departamento de Proteção Animal (DPAN), e representantes da sociedade civil e outros protetores de animais da cidade. O Fórum entregou à diretoria do DPAN o ofício que contém análise técnica e outras considerações sobre o projeto de lei, de forma a impedir que práticas cruéis como rodeios, vaquejadas e a criação irregular de animais sejam proibidas. Foram também abordados principais pontos questionados pelo corpo técnico do Fórum , reforçando o pedido de outros protetores de animais sobre a inclusão textual de manter a proibição de rodeios e vaquejadas, além de outros itens que requerem revisão.

Na audiência, os responsáveis pela elaboração do projeto de lei se mostraram extremamente solícitos às sugestões apresentadas pelos presentes. Foram abordadas a necessidade de se proibir a manutenção de cães em correntes de qualquer tamanho, os valores das multas e a importância da gratuidade para que o munícipe possa implantar microchips nos animais.

Com as tempestades de verão, recomenda-se dar banho nos pets em locais especializados


Banho de Ofurô para pet
Petshowers são a melhor maneira de manter seu pet limpo e saudável em épocas de calor e chuva. Confira as dicas do especialista


A maior proteção dos pets contra as intempéries é o seu pelo. É uma proteção natural contra as quedas e aumentos bruscos de temperatura, umidade, sujeira, entre muitos outros perigos. Porém, para que o pelo possa proteger bem seu pet ele precisa estar bem cuidado, limpo, escovado e seco. Essa verdade não muda em épocas de chuva intensa e grande umidade no ar, mas é preciso tomar outros cuidados.

Dar banho em casa, o que a maioria das pessoas faz, não é uma prática recomendada nessa época pelo simples fato de que o tempo, já estando úmido, dificulta a secagem do pelo. Isso pode acarretar doenças respiratórias sérias, o que faz com que a maioria dos guardiões dos pets optem por evitar o banho. Algo que também não é o ideal. “Petshowers são a melhor maneira de manter seu pet limpo e saudável em épocas de calor e chuva”, conta Vinícius Danieli, fundador do Chica Chiquinha Pet Shower.


Banho Ofurô - Chica Chiquinha Pet Shower

Cães de Grande porte também devem ter banhos regulares


Épocas de chuva intensa, como a que vivemos atualmente em grande parte de São Paulo, são complicadas para quem tem animais. A solução está em contar com profissionais qualificados que darão a atenção necessária ao pet, tanto na limpeza, quanto na secagem do pelo do animal, evitando tanto a sujeira, quanto a umidade. “No petshower conseguimos limpar, tratar o pelo, deixá-lo pronto para proteger o pet, sem que haja risco de umidade, já que usamos secadores potentes para garantir que não haja riscos de umidade em pelos mais grossos”, conta Vinícius.

As indicações da frequência dos banhos nos pets variam conforme a pelagem e raça do pet. Intervalos de banhos inferiores a uma vez por semana não são recomendados para nenhum tipo de pelagem, a menos que o cão ou gato esteja em tratamento dermatológico e o médico veterinário recomende um intervalo menor.

As recomendações gerais são:
Cães de pelos curtos: Intervalo do banho pode ser de 2 em 2 meses.
Cães de pelos longos: Pelo longo com crescimento contínuo de 1 a 4 vezes por mês.
Cães de pelos volumosos: Recomenda-se de 1 a 2 vezes por mês

Ter profissionais à mão para o trabalho é algo que vale a pena, já que é da saúde de um membro da família que estamos falando. Levando seu pet para um banho dentro do período necessário é possível manter ele saudável.

A tosa também entra em pauta quando falamos sobre a necessidade de controle de calor em animais muito peludos vivendo em países como o Brasil, onde há temperaturas intensas em quase todo o ano. “A tosa é um corte que garante que o animal fique bem, confortável, sem retirar dele sua proteção natural e necessária”, finaliza Vinícius.