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sábado, 13 de novembro de 2021

3 importantes alterações na próstata dos cães


Novembro azul traz um alerta sobre os problemas de próstata que também acometem os pets



As campanhas de combate ao câncer tem sido cada vez mais frequentes na sociedade e extravasando também para o mundo animal. Embora o câncer de próstata nos pets não seja comum, atingindo apenas cerca de 4% dos cães com mais de 7 anos, outras alterações prostáticas interferem corriqueiramente na vida e no bem-estar dos pets machos.

“A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor do macho, circundando a uretra. Pela região anatômica, todas as alterações da próstata podem interferir nos órgãos vizinhos, impedindo a passagem da urina e até mesmo gerando dificuldade para o animal defecar“, conta a médica veterinária e gerente de Produtos de Nutrição da Avert Saúde Animal, Priscila Brabec.

Os sinais clínicos mais comuns de problemas relacionados à próstata são dificuldade em urinar, urina com sangue, gotejamento (sangue, urina ou secreção) pelo pênis, infecções urinárias recorrentes, dificuldade em defecar, “fezes em fita” e, em alguns casos, dificuldade de locomoção. “Muitas vezes esses sintomas são confundidos com problemas no sistema urinário, digestivo e até mesmo locomotor. Em outros casos, o animal pode apresentar problemas na próstata sem manifestar nenhum sinal clínico, mas interferindo no seu bem-estar, e por isso é importante falar sobre o tema”, explica Priscila.

A palpação e ultrassonografia abdominal ajudam a diagnosticar e retardar o avanço das afecções prostáticas e a castração pode contribuir como um fator protetor.

Quando diagnosticado a tempo, o câncer de próstata, pode ser tratado e por isso, é muito importante manter a rotina de “check-up” do animal junto ao médico veterinário.

Abaixo, listamos três alterações da próstata muito importantes para a saúde e bem-estar do cachorro:

1 – Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

É muito comum em cães mais velhos e não castrados. Ela acontece pelo aumento do tamanho da próstata de forma acentuada, podendo ocasionar compressão das estruturas regionais, como reto, cólon e a uretra. Apesar de não apresentar risco de vida ao animal, a hiperplasia prostática interfere negativamente no bem-estar do cão, sendo a castração indicada também como tratamento, com possibilidade de redução do tamanho da próstata após o procedimento.

2 – Prostatites

A prostatite é uma inflamação da próstata, que pode ser infecciosa ou não. Os animais com HPB são mais predispostos a apresentarem o quadro, que gera dor, desconforto e mal-estar para o animal. Prostatites infecciosas podem facilitar infecção urinária e outros quadros mais sérios para o animal. O tratamento é complexo e quando não tratada de forma adequada, a prostatite pode se tornar crônica.

3 – Câncer de Próstata


Apensar de sua baixa ocorrência, o câncer de próstata quando maligno nos cães é extremamente agressivo e danoso para o animal, promovendo metástases de forma rápida.

Os sinais clínicos incluem perda de peso, fraqueza de membros pélvicos, retenção ou incontinência urinária, inchaço nos membros pélvico e dores abdominais ou lombares, associados aos sintomas já citados anteriormente. O diagnóstico geralmente é tardio, limitando as opções de tratamento e o sucesso terapêutico. Por isso, leve sempre seu pet ao médico-veterinário.

Sobre a Avert Saúde Animal

Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A longevidade dos pets requer cuidados diferenciados





O desejo de ter a convivência com pet por mais tempo tem se tornado cada vez mais realidade atualmente, porém é preciso se atentar que com os pets vivendo mais as suas necessidades mudam e é importante entender e se adaptar à essas mudanças.

Um envelhecimento saudável, livre de doenças e sem o uso de medicações, também traz consigo alterações comportamentais normais e esperadas, que estão relacionadas ao declínio cognitivo e sensorial do pet, assim como a redução de energia e vivacidade para as ações do dia a dia. Não espere aquela vivacidade e excitabilidade que o pet tinha anos atrás quando alguém chegava em casa, tampouco a curiosidade e empolgação para brincar ou explorar novos ambientes. O sono fica mais perturbado, o ato de comer é mais lento, e alguns comandos podem ser ignorados... tudo isso é esperado no processo de envelhecimento dos pets.

Alguns cuidados relevantes para garantir uma velhice segura para os nossos companheirinhos de quatro patas são mais do que necessários, e envolvem principalmente os cuidados com a saúde física e emocional, além de ajustes no ambiente e na dieta.

A Dra. Dani Ramos, médica veterinária comportamentalista, explica de forma mais detalhada as alterações esperadas em um envelhecimento saudável do pet e como podemos ajudar nossos animais a passarem por esta fase da vida de forma tranquila e confortável:

1 – Mais idas ao veterinário

Os animais idosos precisam ir ao veterinário pelo menos duas vezes ao ano para realizar exames de acompanhamento da saúde física e psicológica do pet. “O médico veterinário precisa estar mais perto, mais presente, e o tutor precisa relatar com mais detalhes os comportamentos e os sintomas do animal. Existe uma série de exames que precisam ser feitos com uma maior frequência nos pets idosos. Algumas mudanças de comportamento trazem junto o diagnóstico de doenças físicas, que são comuns nessa faixa etária, e quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhores são os resultados”, conta Dani.

Além das doenças físicas mais comuns nesta época da vida, alguns animais podem apresentar alterações comportamentais relacionadas ao envelhecimento cerebral mais pronunciado, como a disfunção cognitiva (o Alzheimer canino).

“Animais que apresentam um envelhecimento cerebral mais pronunciado, mais acelerado, apresentam alterações comportamentais mais significativas e perceptíveis, como alteração de personalidade, uma grande agressividade, um medo que virou fobia, problemas graves de ansiedade de separação quando o cão não tolera mais ficar sozinho... tudo isso precisa ser investigado pelo veterinário clínico geral e pelo veterinário comportamentalista. É um trabalho em conjunto para que o pet passe por um processo de envelhecimento saudável, ou o mais saudável possível”, alerta.

2 – Cuidados com o Ambiente

Adaptar o ambiente é uma etapa necessária para a nova realidade do pet, facilitando o seu acesso à água, ao alimento e ao local onde ele deve fazer suas necessidades.

‘É importante pensar em como o ambiente pode se tornar mais seguro e facilitar a locomoção do pet, o conforto dele, sinalizar através do uso de tapetes para que ele sinta com as patinhas onde está indo, com sons e cheiros para que ele saiba por onde está passando. Esses estímulos ajudam muito! E precisamos pensar na segurança deles também, então sempre tomar cuidando com rampas e escadas, isolar bem as piscinas e os acessos para a rua, por exemplo”, explica Dani.

Além disso, evitar a mudança de móveis, redecorar a casa e realizar mudanças também é importante. Essas mudanças, ainda que pareçam pequenas e quase irrelevantes, estressam o animal e podem gerar confusão.

“Outro ponto que faz a diferença nessa fase do pet é que precisamos adequar a nossa linguagem com eles para que a nossa comunicação fique mais clara, e parar por completo qualquer tipo de bronca, punição ou castigo, que nunca deveria existir. E adequar também os estímulos mentais e físicos: manter os passeios manter os passeios frequentes, porém mais curtos e sempre interessantes para o cão, estimular as brincadeiras com os gatos, sempre adequando à personalidade do nosso idoso. Somos nós que precisamos nos adequar a eles, e não o contrário”, continua.

3 – Cuidados com a dieta

Uma dieta equilibrada e bem pensada para os pets idosos é aquela que atende todas as necessidades desta fase da vida, fornecendo nutrientes e minerais responsáveis não apenas por alimentar, mas também por contribuir com a saúde integral do pet.

Buscar uma dieta adequada para o idoso é muito importante, e na maioria das vezes é necessário entrar com suplementos para poder fornecer à ele tudo o que é necessário para suprir suas necessidades nutricionais. Suplemento à base de ômega-3 com antioxidantes ou também que contenha triptofano na sua composição, pode ajudar na proteção e manutenção da saúde em geral e principalmente do sistema nervoso dos animais.

O triptofano é um aminoácido utilizado pelo cérebro junto com vitaminas e minerais para a produção de serotonina, neurotransmissor relacionado ao humor e bem-estar, popularmente conhecido como hormônio da felicidade. Já os benefícios do ômega-3 são conhecidos mundialmente na medicina humana e na veterinária, reduzindo inflamações, protegendo contra doenças vasculares, melhorando a musculatura, auxiliando no funcionamento cerebral e ajudando inclusive a prevenir contra o Alzheimer.

Sobre a Avert Saúde Animal


Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Comidas naturais para pets ganham espaço na escolha dos tutores



Os pets estão ganhando cada vez mais status de parentesco nas famílias brasileiras. Os animais, que antes eram vistos apenas como de estimação, começam a ter suas necessidades atendidas com mais rapidez e preocupação. Desde cuidados veterinários, até momentos de lazer e alimentação, os tutores buscam diariamente proporcionar bem-estar para os bichinhos.

O mercado pet, que já era enorme, cresce a cada ano. Segundo o Instituo Pet Brasil, em 2020, o mercado pet brasileiro fechou o ano com um faturamento de R$ 40,8 bilhões, um aumento de 13,8% em relação ao ano anterior.

O setor está aquecido e percebe isso. Para atender a demanda do mercado, muitas marcas estão oferecendo opções cada vez mais saudáveis e diferenciais para os animais. Apenas a ração já não basta e os tutores buscam produtos que agreguem valor nutricional e ofereçam bem-estar.

Hoje, é possível encontrar opções de marmitas naturais de vários sabores, tanto congeladas como frescas, cookies, bolos, sorvetes, cervejas... Um mercado imenso focado apenas para pets.

Como é o caso dos petiscos naturais da Dentalight, uma marca que acabou de chegar ao Brasil e já atende o mercado exigente da Europa. Os petiscos têm a proposta de ser um complemento alimentar que traz benefícios para a saúde bucal e intestinal e oferece um grande valor nutricional.

Além de ter ingredientes naturais, algumas opções são vegetarianas, atendendo um público de tutores ainda mais exigente com a própria alimentação e a dos animais. Nader Ghosn, representante da marca no país, explica a importância das marcas em oferecem opções preocupadas com a saúde animal. “Os animais se tornaram parte da família, e nada mais justo que serem tratados tão bem quanto. Os tutores buscam opções que mantém uma rotina saudável e, em ocasiões especiais, possam oferecer um alimento diferenciado que acompanhem o cardápio junk food escolhido pelos humanos. Assim, ninguém passa vontade”.

A Dentalight se destaca pela variedade de sabores, tendo em sua linha:


Vital Fiber – disponível na versão haste ou escova, é 100% vegetariano e mantém o intestino saudável;


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Meu home office acabou, especialista dá dicas para preparar os pets sem os donos




Igor Cesar S. Miranda, professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária do Cesuca, explica os impactos que os pets podem sentir nos pós pandemia, quando seus tutores voltarem ao trabalho 

Meu home office acabou, e agora o que fazer com meus pets?

Os animais de companhia se acostumaram com a presença física ininterrupta de seus tutores dentro de casa. Mas para os pets, o isolamento social acabou impactando de forma diferente seu dia a dia e seu comportamento. Habituados com o “novo normal”, agora, os bichinhos irão encarar um novo desafio, a sensação de casa vazia deixada por seus donos ao terem que retornar ao trabalho presencial. O impacto desta transformação de rotina pode trazer sofrimento emocional e físico, podendo comprometer o bem-estar animal.

Igor Cesar Santos de Miranda, médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca, explica que cães e gatos têm realidade distintas para enfrentar essa nova situação. O canino é uma espécie gregária, que busca o convívio social, e aprimorou esse relacionamento com os humanos na sua linha evolutiva. Já os felinos são animais que conseguem conviver em grupos, mas utilizam a ferramenta de interação social de forma diferente dos cães. Eles gostam sim de companhia, possuem rotina e muitos até “recepcionam” o tutor na chegada em casa, mas adoram também momentos sozinhos.

“Os cães e gatos estavam acostumados com uma rotina pré-pandemia dos seus donos (casa/trabalho ou escola/faculdade/casa), e com horários definidos de passeios e alimentação com eles. Com o isolamento social, passaram por uma nova adaptação, e a mudança estressou a todos. A retomada das atividades presenciais poderá sim causar um estresse nos animais”, explica o médico veterinário.

Igor alerta que os impactos que os pets poderão sofrer ao voltarem a ficar sozinhos em casa são ansiedade, irritabilidade, picacismo (apetite por coisas ou substâncias não alimentares) ou até mesmo urinar e defecar em espaços da residência.

O retorno às atividades fora do ambiente doméstico por parte dos tutores poderá estressar e deprimir os pets, isso é um fato para o médico veterinário, que aponta abaixo algumas dicas para preparar os animais para este momento de transição, sem os donos presentes o tempo todo:
Se puder, realize uma mudança gradual do ambiente. Para o felino, o ideal é o enriquecimento ambiental, seja com a colocação de arranhadores, prateleiras, pontos para escalar ou mesmo a utilização de feromônio sintético, que são ferramentas adequadas para melhorar o espaço para eles. Já para os cães, o interessante é incluir momentos de passeio com uma frequência maior. Uma alternativa é contratar passeadores ou mesmo incluí-lo em creche para animais.

Planejar com bastante antecedência. Ir deixando o pet sozinho de forma gradual, assim é uma forma de preparar o bichinho para o momento sem os tutores presente o tempo todo. Hoje, se você está em home office, utilize o mesmo espaço da residência para trabalhar ou estudar, e insira na sua rotina, momentos externos com mais de 2 horas, pois assim, o animal terá tempo de ir se acostumando com a sua ausência.

Busque o atendimento do médico veterinário. É importante consultar o especialista para mediar e acompanhar o processo, indicar as alterações do ambiente.

Por fim, o veterinário ainda ressalta que os tutores devem ter um cuidado especial com essas adaptações de rotina dos animais, visto que a saúde dos pets também é importante, e que ele é parte integrante do núcleo familiar dos tempos atuais.

sábado, 14 de agosto de 2021

Mostra Filhos de Estimação reúne famosos com seus pets




Ana Maria Braga assina curadoria da exposição 

Muita fofura reunida é o que o público vai encontrar na exposição Filhos de Estimação que tem a curadoria de Ana Maria Braga, uma tutora para lá de apaixonada pelos seus pets, clicada pela fotógrafa Catarina Machado. 20 personalidades com os seus animais de estimação explicitam nas imagens a relação mútua de amor e amizade.

Participam da exposição Filhos de Estimação a própria Ana Maria, a atriz Adriana Lessa, o jornalista Amaury Júnior, a apresentadora Ana Paula Padrão, o Padre Antônio Maria, a apresentadora Catia Fonseca, o jornalista Celso Zucatelli, o apresentador e chef Edu Guedes, o Padre Fábio de Melo, o confeiteiro Flávio Federico, o morador de rua Leandro de Almeida, a amazona olímpica Luíza Almeida, o cartunista Maurício de Sousa, os publicitários Mauro Sousa e Rafael Piccin, o cantor Nahim, a comediante Nany People, a repórter e jornalista Pamela Domingues, a apresentadora Regina Volpato, a cantora Roberta Miranda e o cantor Ronnie Von.

Vejas algumas fotos da Catarina Machado:

Adriana Lessa

Amary Jr

Ana Paula Padrão

Catia Fonseca

Celso Zucatelli

Edu Guedes

Flavio Federico

Leandro de Almeida

Luiza Almeida

Mauricio de Souza

Nahim

Nany People

Pamela Domingues

Padre Antonio Maria

Padre Fabio de Melo

Rafael Piccin e Mauro Sousa

Regina Volpato

Roberta Miranda

Ronnie Von



Para Ana Maria Braga o carinho que os animais de estimação nos dedicam é uma sensação indescritível, é um amor incondicional. “Quem nunca teve um animal de estimação, se puder ter, eu acho que deveria experimentar. Ter a responsabilidade de amar e cuidar de um animalzinho é algo que aquece o coração, enobrece a alma e salva vidas. Quem não os tem está perdendo muito!”
A mostra tem patrocínio da Cobasi, que replicará a exposição para o público em cinco lojas da marca de 8 a 29 de agosto.

Sobre a fotógrafa: Catarina Machado, nascida em São Paulo é formada em fotografia pelo Centro Universitário Belas Artes com especialização no IIF - Instituto Internacional de Fotografia. É também autora das exposições “Bancos - Contemplar e Integrar”, “Calçada Portuguesa”, “Portas” e participou da exposição “A Cara de São Paulo”, com a curadoria da Ana Maria Braga e do Maestro João Carlos Martins. Para a fotógrafa “este trabalho foi uma excelente oportunidade para captar em imagens o amor e a cumplicidade entre os animais e seus “donos”. Cada personagem que fotografei é uma história exemplar de convivência harmônica e plena entre pessoas e animais.”

Serviço:
De 8 a 22 de agosto, das 9h às 18h - Entrada Franca
Saguão Social do Clube Paineiras do Morumby
Avenida Dr. Alberto Penteado, 605 – Morumbi
Visitas apenas mediante agendamento no Showare: https://clubepaineiras.showare.com.br/

Cobasi: de 8 a 29 de agosto
Cobasi Eldorado – Shopping Eldorado
Cobasi Aricanduva – Espaço Auto Shopping
Cobasi Vila Lobos – Rua Manuel Velasco, 90 – Vila Leopoldina
Cobasi Augusta – Rua Augusta, 2380 – Jardins
Cobasi Marginal Tietê – Vila Guilherme



domingo, 8 de agosto de 2021

Felinos ganham corações e lares dos brasileiros

Neste Dia Internacional do Gato, 8 de agosto, o CRMV-SP dá dicas sobre as principais características e cuidados com estes animais



Foi-se o tempo em que gato era visto como um animal traiçoeiro e frio, não sendo muito considerado na hora da escolha por um pet. A mudança de comportamento e estilo de vida ao longo dos últimos anos ajudou a abrir portas (e janelas) para que, aos poucos, os felinos começassem a ganhar seu espaço nos lares e no coração dos brasileiros.

Não por acaso, a população de gatos nos lares brasileiros cresceu mais do que o dobro em relação à de cães nos últimos seis anos, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, o País tem mais de 22 milhões de gatos domésticos e a expectativa é de que ultrapasse os 30 milhões até 2022.

Este considerável aumento é atribuído principalmente à mudança no estilo de vida das pessoas, explica a médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). "A população tende a ficar muito tempo fora de casa e a morar em casas e apartamentos menores. Com isso, um gato é o pet ideal, porque há uma certa facilidade do animal se adaptar, assim como esses espaços às suas necessidades."

Desde o início da pandemia e do isolamento social por conta da Covid-19, há quase um ano e meio, essa aproximação entre humanos e felinos se intensificou. "O gato é um animal bastante afetuoso e interage bem com o tutor. Como as pessoas deixaram de sair na pandemia, o felino passou a ser uma opção de companhia interessante. Ele cumpriu essa necessidade de sanar o estado de solidão que tomou conta das pessoas", avalia Cristiane.

Para a médica-veterinária, o gato trouxe acolhimento e conseguiu se adaptar muito bem às condições da pandemia, quando todo mundo teve que ficar isolado. A independência característica desse animal caiu como luva. “Ele não depende, por exemplo, de passeios constantes na rua para fazer as necessidades fisiológicas ou de interagir com o mundo exterior, diferentemente do cão”, aponta. Ele também é capaz de brincar e se entreter em espaços menores.

Guarda responsável

Tanta independência, porém, não significa que os bichanos não precisam de amor, cuidados e atenção. Ao decidir ter um gato em casa, é fundamental saber quais são todos os compromissos e responsabilidades com a guarda responsável, para não ter arrependimentos. "As pessoas precisam conhecer todas essas características do animal, para depois não se decepcionarem e falarem que não era isso que queriam ou imaginavam, e, assim, acabar aumentando os índices de abandono", diz a presidente da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP.

Antes de adquirir um gato, é preciso conhecer a espécie e ter ciência de suas necessidades em todos os aspectos, como o dia a dia de manejo, custos com saúde, alimentação e higiene, visitas regulares ao médico-veterinário e vacinação. Outro ponto muito importante, Cristiane, é a adequação do lar, para garantir que o gato desenvolva seu comportamento natural.

"O ambiente tem que trazer segurança e oferecer conforto. É preciso estimular o comportamento de caça, de captura, de forma artificial; colocar atividades à noite, porque é quando estará mais ativo; e fornecer pontos de fuga, para se esconder quando sentir necessidade. Isso tudo proporciona qualidade de vida e bem-estar para esses animais", destaca a médica-veterinária.

Cuidados

A partir do momento em que se adaptam ao ambiente, qualquer mudança pode deixar os gatos estressados, como explica o médico-veterinário Otávio Verlengia, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP. “O gato é um animal que ainda está em processo de adaptação, de domesticação. Ele pode sofrer com interferências no seu ambiente, como a chegada de outros animais, excesso de barulho, nascimento de uma criança, uma visita. Tudo isso pode gerar estresse.”

Além da ambientação, há outros cuidados que o tutor deve tomar. O pote de água, por exemplo, deve ter a base mais larga para evitar que o gato encoste o bigode nas laterais. Para os felinos que bebem pouco líquido, uma sugestão é disponibilizar água corrente, como uma fonte.

Outra dica do médico-veterinário é em relação à caixa de areia. A limpeza do recipiente deve ser feita no mínimo duas vezes ao dia e ele deve ficar num lugar tranquilo, para evitar que o gato fique segurando a urina ou as fezes. “Se colocar a caixa ao lado de uma máquina de lavar que faz muito barulho, por exemplo, isso pode assustar o gato e impedir que ele use o local adequadamente.” As caixas maiores são as mais indicadas.

A escovação é mais um item importante a ser incluído na rotina de cuidados. Animais com pelagem longa dão mais trabalho e, nesses casos, a escovação deve ser feita ao menos duas vezes ao dia. Já os gatos de pelo curto, escovar uma vez é o suficiente. De acordo com Verlengia, o gato tem o hábito natural de se lamber, e a escovação é importante para evitar que ele ingira muito pelo.

O corte das unhas também é recomendado e deve ser feito, em média, a cada quinze dias. “O tutor deve procurar um médico-veterinário para que ele oriente como realizar o corte da maneira correta”, sugere.

A ida ao consultório, inclusive, pode ser um desafio para os tutores. Para o gato se acostumar com a caixa de transporte, o médico-veterinário indica deixá-la aberta pela casa, à disposição do gato. “Dá para usar feromônios, colocar brinquedos dentro, para que o gato vá se familiarizando com a caixa. O tutor não deve forçar a entrada do animal, para evitar que ambos se machuquem.”



Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 45 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Rennan da Penha instala comedores para animais de rua no Complexo da Penha

 



O artista carioca anunciou o projeto nas redes sociais neste sábado (7) e revelou que homenageia sua cachorrinha 

O DJ e produtor Rennan da Penha lançou um projeto de instalação de comedouros e bebedouros para animais no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele contou a novidade na sua conta do Instagram neste sábado, 7 de agosto. 

“Fé, rapaziada! Estou muito feliz por estar realizando esse projeto. Consegui instalar cinco pontos com comedouros e bebedouros para os cachorros aqui do complexo da Penha. Em breve, também estarei realizando um projeto de castração dos cachorros de rua aqui na região. Esta ação é em homenagem à minha cachorrinha, que eu perdi [faleceu] esses dias”, conta.

 A ideia consiste em promover uma ação social para diminuir a fome dos animais abandonados e que vivem nas ruas. Os comedouros são canos de PVC adaptados para serem recipientes de ração e água