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sexta-feira, 21 de março de 2025
Como identificar sinais de estresse nos pets
Mars Petcare compartilha algumas orientações essenciais para identificar mudanças comportamentais e promover o bem-estar de gatos e cães
Com a vida moderna cada vez mais agitada, gatos e cães também enfrentam situações incômodas, muitas vezes demonstrando comportamentos que passam despercebidos pelos tutores. Estar atento a esses sinais é essencial para colaborar com um ambiente harmonioso e saudável para os pets, evitando que o estresse impacte negativamente sua saúde.
Alterações como perda de interesse por atividades diárias, agressividade repentina ou isolamento podem indicar que algo não vai bem. Esses comportamentos podem ser causados por diversos fatores estressantes para os animais, como mudanças no ambiente, falta de socialização, separação dos tutores, barulhos excessivos ou até mesmo visitas ao veterinário.
Pensando nisso, a Mars Petcare, líder global em nutrição e bem-estar animal e proprietária das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, dentre outras, compartilha dicas para auxiliar os tutores a identificar e lidar com possíveis sinais de estresse em seus pets. Confira!
Mudanças comportamentais
Mudanças repentinas no comportamento são um dos primeiros indícios de que o pet pode estar com algum problema, e o estresse pode ser um deles. Um cão que antes era animado e agora se isola ou um gato que evita contato podem estar lidando com algum desconforto. Nos felinos, deixar de usar a caixa sanitária ou vocalizar excessivamente podem indicar, dentre outros sinais, estresse. Em cães, comportamentos como latidos contínuos, destruição de objetos ou agitação são pontos de alerta.
Sinais físicos
O estado emocional dos animais também se reflete em seu corpo. Perda de apetite, problemas gastrointestinais como diarreia ou constipação, e alterações nos padrões de sono podem ser indicadores de estresse, mas também podem estar relacionados a outros problemas. Lambedura excessiva, tremores ou coceira constante, também são relevantes. É importante que os tutores observem esses sinais e busquem orientação veterinária caso persistam. O estresse pode estar associado a condições como afecções do trato urinário inferior, dermatites e até obesidade, que podem se agravar em ambientes desequilibrados.
Ambiente e rotina
Mudanças no ambiente, como a chegada de novos membros da família ou a introdução de um novo animal, podem ser estressantes, especialmente para gatos, que são mais territorialistas. Para cães, a falta de exercícios e estímulos adequados pode resultar em comportamentos destrutivos e ansiedade. Manter uma rotina estável e oferecer atividades de enriquecimento, como brinquedos interativos, pode fazer toda a diferença no bem-estar dos pets.
Como reduzir o estresse dos pets
Fornecer um ambiente seguro e estável é fundamental para minimizar o estresse. Criar espaços tranquilos e estimulantes para os gatos e promover atividades físicas para os cães são formas eficazes de manter o equilíbrio emocional.
Essas orientações auxiliam na identificação de possíveis alterações comportamentais nos pets, que podem estar relacionadas ao estresse ou até mesmo a outros problemas de saúde. Apenas um Médico-Veterinário, no entanto, poderá avaliar se essas mudanças estão relacionadas a condições de saúde ou ao ambiente, identificar corretamente a origem dos sintomas e recomendar o tratamento adequado para cada caso.
Para saber sobre a Mars e conferir mais informações sobre saúde e bem-estar dos pets, visite o site.
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Sobre a Mars
A Mars é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como M&M’S®, OPTIMUM™, PEDIGREE®, RÁRIS®, ROYAL CANIN®, SKITTLES®, SNICKERS®, TWIX®, UNCLE BEN’S® e WHISKAS®. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento global de US$ 40 bilhões provenientes de seus 4 segmentos de negócio: Petcare, Wrigley, Alimentos e Pesquisa. Cerca de 130 mil colaboradores, em mais de 80 países, estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa -- Qualidade, Eficiência, Responsabilidade, Mutualidade e Liberdade -- trabalhando diariamente, para desenvolver relações mútuas, em linha com o seu propósito de criar o mundo de amanhã através da forma como fazemos negócios hoje.
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Meu gato está doente?
Médica-veterinária lista dicas para os tutores identificarem sinais de alertas no pet
Os felinos são conhecidos por sua natureza independente e personalidade reservada, o que muitas vezes faz com que disfarcem sinais de doenças até que a condição já esteja em estágio avançado. Embora essa característica natural seja intrigante, ela representa um desafio para os tutores na hora de detectar precocemente problemas de saúde nos gatos.
"Na maioria das vezes, só notamos que algo está errado quando o quadro já está mais grave. Os primeiros sinais de que algo não vai bem são sutis e podem facilmente ser confundidos com um leve desconforto ou um 'dia ruim' do animal”, explica Marina Tiba Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.
Assim como ocorre com os humanos, o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso no tratamento de doenças. Quanto antes os problemas forem identificados, maiores serão as chances de cura ou controle da condição. Por isso, os tutores devem prestar atenção a pequenas mudanças no comportamento e rotina dos gatos, que podem ser indícios de problemas de saúde. Mas, quais sinais podem indicar que algo não vai bem com a saúde do felino?Esconder-se com frequência
Embora os gatos sejam conhecidos por se esconderem em busca de descanso ou privacidade, quando começam a passar mais tempo escondidos que o normal, isso pode ser um indicativo de dor, desconforto, estresse ou medo. Situações como dores crônicas, infecções ou até mesmo problemas emocionais como ansiedade podem levar o gato a se isolar.Mudança no uso da caixa de areia
A observação da caixa de areia é uma das formas mais eficazes de monitorar a saúde de um gato. Alterações no padrão de uso, como a ausência de urina ou fezes, podem indicar problemas urinários ou digestivos, como infecções do trato urinário ou constipação. Gatos que urinam fora da caixa ou evitam a caixa podem estar enfrentando dor ao urinar ou dificuldade de movimentação, o que pode indicar desde infecções até problemas renais ou articulares.Dificuldade de locomoção e mudança de comportamento
Os gatos são ágeis e conhecidos por suas habilidades físicas, como saltar grandes alturas. Quando o felino começa a evitar pular sobre móveis ou apresenta dificuldade para andar, saltar ou correr, isso pode ser um indicativo de problemas no sistema locomotor (ossos, músculos, articulações) ou no sistema neurológico. Isso pode incluir condições como artrite, comum em gatos mais velhos, ou problemas neuromusculares. Observar se o gato evita locais altos ou prefere ficar no chão é uma boa maneira de identificar essas mudanças.Negligência com a higiene
Gatos são famosos por serem extremamente limpos, passando uma parte considerável do dia se lambendo e mantendo o pelo em boas condições. Quando um gato para de se limpar adequadamente e começa a apresentar pelos sujos, opacos ou emaranhados, esse é um sinal claro de que algo está errado. Esse descuido pode ser provocado por dores (que dificultam os movimentos), estresse, depressão, problemas dentários ou até doenças graves, como insuficiência renal.Agressividade repentina
Mudanças bruscas de comportamento, como agressividade em um gato normalmente dócil, podem ser sinais de dor ou desconforto. Doenças que afetam articulações, dentes, ou até o sistema digestivo podem causar dor suficiente para que o gato reaja de forma mais agressiva. Além disso, distúrbios neurológicos também podem provocar mudanças comportamentais. O tutor deve prestar atenção a sinais de agressividade inesperada em situações cotidianas.
Outros sinais de alerta importantes incluem:
Vômitos frequentes: Ocasionalmente, gatos podem vomitar bolas de pelo, mas vômitos frequentes podem indicar problemas mais sérios, como gastrite, problemas renais ou hepáticos.
Queda excessiva de pelos: A perda de pelos em grandes quantidades ou em áreas específicas pode ser sinal de estresse, alergias ou doenças de pele.
Dificuldade para urinar: Gatos com problemas urinários podem se esforçar ou vocalizar de dor ao tentar urinar. Essa condição é uma emergência médica.
Olhos e pele amarelados: A icterícia pode ser um sinal de problemas no fígado ou na vesícula biliar.
Olhos vermelhos ou secreção nasal: Infecções oculares ou respiratórias podem começar com esses sinais.
Apatia e falta de interesse: A perda de energia e interesse por atividades que o gato normalmente gosta pode ser um sinal de problemas, desde dores até depressão.
“Estar familiarizado com a rotina e personalidade do gato é fundamental para identificar quando algo está errado. Gatos são especialistas em esconder sinais de fraqueza ou doença, o que torna ainda mais essencial para os tutores estarem atentos às sutis mudanças no comportamento. Manter uma rotina de brincadeiras e interação é uma forma eficaz de observar a saúde do animal, já que mudanças na disposição física e emocional podem ser indicativos de algo mais sério. Além disso, consultas regulares ao veterinário e check-ups anuais são fundamentais para garantir a saúde a longo prazo dos felinos”, acrescenta a profissional.
A prevenção e a atenção aos pequenos sinais podem fazer toda a diferença na qualidade de vida dos gatos, garantindo que, mesmo com sua natureza reservada, eles possam viver saudáveis e felizes.
Sobre a Ceva Saúde Animal
A Ceva Saúde Animal (Ceva) é a 5ª empresa global de saúde animal, liderada por veterinários experientes, cuja missão é fornecer soluções de saúde inovadoras para todos os animais e garantir o mais alto nível de cuidado e bem-estar. Nosso portfólio inclui medicina preventiva, como vacinas, produtos farmacêuticos e de bem-estar para animais de produção e de companhia, como também equipamentos e serviços para fornecer a melhor experiência para nossos clientes. Com 7.000 funcionários em 47 países, a Ceva se esforça diariamente para dar vida à sua visão como uma empresa OneHealth: "Juntos, além da saúde animal".
Faturamento Global de 2023: €1,5 bilhão.
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* Preço sujeito a alteração de acordo com a data e disponibilidade.
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São Paulo, SP, Brasil
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Fumaça: pets sofrem com tempo seco e calor intenso
Médica veterinária ensina como lidar com os animais de estimação em dias quentes e com má qualidade do ar
Onda de calor, baixa umidade do ar, dias sem chuva e poluição atmosférica. O tempo seco e as altas temperaturas registradas no Paraná devem permanecer ao longo de toda a semana. A próxima chuva, prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), virá apenas no fim de semana.
Assim como os brasileiros das zonas afetadas pelas áreas atingidas pela fumaça, os pets também sofrem com o calor e a má qualidade do ar. De acordo com a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação – animais de estimação, como cães e gatos, não fazem a regulação da temperatura corporal pela transpiração, como os humanos.
Nos pets, explica a especialista, esse processo se dá, principalmente, por meio da respiração. “Por isso, nos dias quentes, costumamos ver os bichinhos ofegantes e com a boca aberta. É assim que os pets tentam regular a temperatura corporal e se refrescar."
Cuidado com a desidratação
As condições climáticas atuais exigem que os tutores redobrem os cuidados para evitar desidratação, hipertermia (aumento acentuado da temperatura corpórea) ou queimaduras solares. “Algumas medidas ajudam a amenizar os efeitos do ar seco e poluído. Podemos usar umidificadores de ambiente ou manter os pets dentro do banheiro, enquanto tomamos banho. O vapor do banho serve como umidificador de vias áreas”, ensina a professora.
Outra dica da médica veterinária Ana Elisa é fazer lavagem nasal nos pets, com solução fisiológica, a exemplo do que se faz com crianças. “Não é necessário que seja uma lavagem intensa. Basta pingar algumas gotas de solução fisiológica nas narinas dos pets algumas vezes por dia.”
Os cuidados com os animais de estimação em dias de calor incluem ainda evitar passeios sob sol forte, não circular em calçada ou asfalto quentes, o que pode causar queimaduras nos coxins (patas), oferecer água fresca à vontade, congelar frutas, como morango e melancia, com água de coco e dar aos pets como sorvete.
“Além disso, um bom recurso é utilizar tapetes gelados, à base de gel, para que os pets tenham um local para se refrescar e regular a temperatura em dias quentes e secos. Brincadeiras com água também são uma boa ideia e, obviamente, manter o acesso dos pets a áreas com sombra e com ventilação adequada”, complementa Ana Elisa, lembrando que os animais de estimação não devem ser mantidos acorrentados ou privados de água fresca em abundância.
A professora lembra ainda que algumas casinhas se transformam em “fornos” se forem pequenas e estiverem expostas diretamente ao sol. Exagerar na tosa é outro erro. “A incidência dos raios solares diretamente na pele é prejudicial, tanto pelo risco de câncer de pele quanto por possíveis queimaduras e hipertermia. A pelagem auxilia na termorregulação, pois forma uma barreira de proteção natural. O ideal é fazer apenas as tosas higiênicas e da região abdominal”, finaliza a médica veterinária.
Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.
Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.
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SAÚDE ANIMAL
Local: São Paulo - Brasil
São Paulo, SP, Brasil
terça-feira, 2 de maio de 2023
Procura pela homeopatia cresce no atendimento aos Pets
A Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos voltados à saúde animal de forma personalizada ― acaba de abrir uma unidade focada exclusivamente em tratamentos homeopáticos, no bairro de Moema, em São Paulo (SP). Com modelo pioneiro no Brasil e investimento de R$ 350 mil, a companhia tem a expectativa de aumento de 10% em sua receita.
A decisão de criar uma unidade exclusiva para homeopatia veio da necessidade em ter um time especializado e dedicado à área, já que o processo difere muito da alopatia. A empresa trouxe profissionais de ponta com o know-how necessário para atuar no novo laboratório, com a matéria-prima necessária à disposição.
“A homeopatia vem crescendo muito no Brasil, e isso é notável até pela oferta de novos cursos dedicados ao assunto na área de medicina veterinária. Assim, decidimos ampliar a atuação da Fórmula Animal e ingressar nesse nicho, que é algo que me encanta desde a graduação e que foi a temática do meu primeiro estágio, onde aprendi a acreditar e amar a homeopatia”, explica Renata Faria, farmacêutica e CEO da Fórmula Animal.
A homeopatia é um método de tratamento conhecido por ser bastante seguro. Consiste na administração de doses mínimas do medicamento, evitando, dessa forma a intoxicação do animal e estimulando a reação orgânica do próprio organismo contra a doença. Os medicamentos homeopáticos são feitos com substâncias que derivam de origem vegetal, animal e mineral, e sua obtenção e manipulação são regulamentadas pela Anvisa.
“Muitas pessoas aderem à homeopatia como estilo de vida, pois buscam uma rotina mais natural e equilibrada. E, como os pets fazem parte da família, é bastante comum que os tutores que fazem uso da homeopatia também queiram usar os mesmos métodos em seus bichinhos”, comenta Renata
Aumento da qualidade de vida e do bem-estar dos animais são dois dos principais focos da homeopatia veterinária, que pode ser utilizada como terapia complementar ou como terapia principal (em casos menos graves). Como terapia principal, é muito eficiente em quadros de alergia, dores de ouvido e coceiras. Já em casos de doenças crônicas, é eficaz na diminuição das crises, garantindo melhor qualidade de vida ao pet.
Sete vantagens do uso da homeopatia
1. Efeitos colaterais reduzidos
Ou até inexistentes, devido às suas doses diminutivas.
2. Não é testado em animais
A base de qualquer medicamento homeopático é água, álcool e produtos naturais, não necessitando assim, de testes em animais para comprovar a eficácia.
3. É uma terapia oficial
Pioneira entre as especialidades reconhecidas pelo CFMV.
4. Baixo custo
Comparada a medicação alopática (tratamento tradicional).
5. Para todos os tipos de animais
Desde os animais de companhia até animais selvagens.
6. Pode ser usado para tratar qualquer tipo de diagnóstico
Tanto problemas físicos como comportamentais.
7. Trata o animal como um todo
Em vez de avaliar e tratar sintomaticamente uma doença específica.
Sobre a Fórmula Animal
A Fórmula Animal é uma rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária que produz medicamentos voltados à saúde animal de forma personalizada. Na Fórmula Animal as formulações são feitas no formato e sabor que o animal mais, gosta facilitando a vida dos tutores que escolhem como desejam oferecer a medicação ao seu animal ― que pode ser em biscoitos, pastas, sachês saborizados, cápsulas, torrões de açúcar, entre outras. A marca conta com mais de 90 franqueados distribuídos pelo Brasil e continua expandindo seguindo a premissa de proporcionar bem-estar aos animais e às famílias, desde 2010. Em 2023, a Fórmula Animal recebeu, pelo 2º ano consecutivo, o Selo de Excelência em Franchising da ABF.
A decisão de criar uma unidade exclusiva para homeopatia veio da necessidade em ter um time especializado e dedicado à área, já que o processo difere muito da alopatia. A empresa trouxe profissionais de ponta com o know-how necessário para atuar no novo laboratório, com a matéria-prima necessária à disposição.
“A homeopatia vem crescendo muito no Brasil, e isso é notável até pela oferta de novos cursos dedicados ao assunto na área de medicina veterinária. Assim, decidimos ampliar a atuação da Fórmula Animal e ingressar nesse nicho, que é algo que me encanta desde a graduação e que foi a temática do meu primeiro estágio, onde aprendi a acreditar e amar a homeopatia”, explica Renata Faria, farmacêutica e CEO da Fórmula Animal.
Homeopatia e estilo de vida
A homeopatia é um método de tratamento conhecido por ser bastante seguro. Consiste na administração de doses mínimas do medicamento, evitando, dessa forma a intoxicação do animal e estimulando a reação orgânica do próprio organismo contra a doença. Os medicamentos homeopáticos são feitos com substâncias que derivam de origem vegetal, animal e mineral, e sua obtenção e manipulação são regulamentadas pela Anvisa.
“Muitas pessoas aderem à homeopatia como estilo de vida, pois buscam uma rotina mais natural e equilibrada. E, como os pets fazem parte da família, é bastante comum que os tutores que fazem uso da homeopatia também queiram usar os mesmos métodos em seus bichinhos”, comenta Renata
Aumento da qualidade de vida e do bem-estar dos animais são dois dos principais focos da homeopatia veterinária, que pode ser utilizada como terapia complementar ou como terapia principal (em casos menos graves). Como terapia principal, é muito eficiente em quadros de alergia, dores de ouvido e coceiras. Já em casos de doenças crônicas, é eficaz na diminuição das crises, garantindo melhor qualidade de vida ao pet.
Sete vantagens do uso da homeopatia
1. Efeitos colaterais reduzidos
Ou até inexistentes, devido às suas doses diminutivas.
2. Não é testado em animais
A base de qualquer medicamento homeopático é água, álcool e produtos naturais, não necessitando assim, de testes em animais para comprovar a eficácia.
3. É uma terapia oficial
Pioneira entre as especialidades reconhecidas pelo CFMV.
4. Baixo custo
Comparada a medicação alopática (tratamento tradicional).
5. Para todos os tipos de animais
Desde os animais de companhia até animais selvagens.
6. Pode ser usado para tratar qualquer tipo de diagnóstico
Tanto problemas físicos como comportamentais.
7. Trata o animal como um todo
Em vez de avaliar e tratar sintomaticamente uma doença específica.
Sobre a Fórmula Animal
A Fórmula Animal é uma rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária que produz medicamentos voltados à saúde animal de forma personalizada. Na Fórmula Animal as formulações são feitas no formato e sabor que o animal mais, gosta facilitando a vida dos tutores que escolhem como desejam oferecer a medicação ao seu animal ― que pode ser em biscoitos, pastas, sachês saborizados, cápsulas, torrões de açúcar, entre outras. A marca conta com mais de 90 franqueados distribuídos pelo Brasil e continua expandindo seguindo a premissa de proporcionar bem-estar aos animais e às famílias, desde 2010. Em 2023, a Fórmula Animal recebeu, pelo 2º ano consecutivo, o Selo de Excelência em Franchising da ABF.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Fogos de artifício: veterinário do CEUB explica como proteger os animais durante as comemorações

Especialista explica as possíveis reações dos pets e o que pode ser feito para amenizar o pânico e transtornos causados pelas explosões
Em época de Copa do Mundo a comemoração é garantida. A cada gol, a torcida empolgada celebra o momento com a queima de fogos de artifício. A explosão, que significa alegria para os humanos, se transforma em pavor para cães e gatos. Essa é uma preocupação para os tutores de pets, visto que a prática comemorativa é prejudicial para a saúde dos animais, com reações variadas, que vão desde a aceleração dos batimentos cardíacos até crises de pânico.Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets, principalmente para os cães. Para amenizar o pânico dos pets nesse período festivo, o professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Bruno Alvarenga recomenda algumas condutas preventivas.

São diversos os transtornos e malefícios causados para os animais de companhia gerados pelos fogos. O especialista alerta que além de cães e gatos, as aves são alvo de estresse profundo causado pelos itens pirotécnicos, podendo levar ao óbito. “Animais ansiosos, medrosos e cardiopatas podem ficar muito assustados, correndo contra portas de vidro, quebrando itens em casa, até fugindo, com risco de sofrer atropelamento. Também temos os casos dos animais epiléticos, que podem sofrer crises com o barulho das explosões”, explica.

No caso de animais que já foram diagnosticados com transtornos, o especialista recomenda que o tutor solicite ao veterinário a prescrição de medicamentos para aliviar o estresse, como ansiolíticos e antidepressivos, sejam eles fitoterápicos ou medicações industrializadas. “Alguns animais respondem positivamente ficando no colo de seus tutores. Proteção e carinho geram confiança para o animal”, pontua.
Os tutores também devem avaliar o histórico de doença dos indivíduos. Doenças como cardiopatias ou transtornos comportamentais podem se agravar numa situação de estresse. “Um paciente cardiopata pode ter uma sobrecarga cardíaca por conta do barulho e acabar morrendo, ou um animal mais sensível, como um gato, pode parar de se alimentar ou tomar água, levando inclusive a uma insuficiência renal”, alerta o especialista.
Para além de todos os cuidados preventivos para proteger os animais do barulho das explosões, o médico veterinário destaca a importância de conscientizar a população sobre o uso dos fogos de artificio para comemorações. “Os tutores precisam conversar com os amigos e comunidade para evitar a compra e queima de fogos, justificando os males que causam aos animais. A comemoração pode ser feita sem estressar os bichos de estimação”, arremata.
***
domingo, 9 de outubro de 2022
Campanha do outubro rosa para os pets
Em um evento que aconteceu neste sábado, Onco Support deu início a campanha do Outubro Rosa para as pets. Com o foco na prevenção, os Médicos Veterinários realizaram checkup das mamas dos cães que apareceram por lá.
O Centro Oncológico Onco Support iniciou a campanha do Outubro Rosa para as pets neste sábado (08), em um evento aberto onde cerca de 33 animais foram examinados. Os Médicos Veterinários constataram sete possíveis casos de câncer de mama em cadelas e eles já foram devidamente encaminhados para exames mais profundos. Para intensificar a conscientização sobre este tipo de câncer, mais conhecido como neoplasia, alguns veterinários do Centro passaram o dia no evento conversando com os tutores sobre o assunto.
Esta é a primeira vez que o Centro realiza um evento como este, porém, a campanha do Outubro Rosa acontece todos os anos, onde os médicos recebem os tutores todos os sábados para o checkup das mamas. Segundo a Médica veterinária e fundadora da Onco Support, Letícia Frattini, as neoplasias têm aumentado em cães e é preciso estar sempre de olho. “Temos algumas cadelas aqui do Centro que estão fazendo tratamento para câncer de mama. Elas estão bem e saudáveis, mas identificamos o nódulo na campanha do ano passado, e isso ajudou bastante na eficácia do tratamento precoce”.
Os tutores que levaram seu pet para o exame também puderam participar de uma foto super animada, colorida e divertida. A Luíza Muniz levou a Misty para o checkup das mamas e as duas aproveitaram para se divertir neste sábado de sol. “Fiquei sabendo do evento e da campanha pelas redes sociais e resolvi trazer ela para o exame. Achei a iniciativa ótima e não foi constatado nenhum nódulo e ela ainda ganhou petiscos. Sem contar na diversão com as fotos”, comentou.
Durante todos os sábados de outubro os médicos estarão realizando apalpação nos animais, justamente para identificar possíveis nódulos e iniciar o tratamento de forma precoce, aumentando significativamente as chances de cura.
O câncer de mama em animal surge de forma silenciosa na maioria das vezes e avança rapidamente. O principal sintoma do câncer de mama em cachorros e gatos está no crescimento de um nódulo na região mamária. Portanto, devemos estar sempre atentos aos nossos pets e podemos fazer isso no dia a dia, apalpando durante uma brincadeira ou um carinho na barriga.
Além de caroço, se o pet estiver com a região das mamas avermelhadas, inchadas, dilatadas, com secreção e/ou odor desagradável, é importante ficar atento. Esses podem ser sintomas de câncer de mama em cadelas.
O Centro Oncológico Onco Support iniciou a campanha do Outubro Rosa para as pets neste sábado (08), em um evento aberto onde cerca de 33 animais foram examinados. Os Médicos Veterinários constataram sete possíveis casos de câncer de mama em cadelas e eles já foram devidamente encaminhados para exames mais profundos. Para intensificar a conscientização sobre este tipo de câncer, mais conhecido como neoplasia, alguns veterinários do Centro passaram o dia no evento conversando com os tutores sobre o assunto.
Esta é a primeira vez que o Centro realiza um evento como este, porém, a campanha do Outubro Rosa acontece todos os anos, onde os médicos recebem os tutores todos os sábados para o checkup das mamas. Segundo a Médica veterinária e fundadora da Onco Support, Letícia Frattini, as neoplasias têm aumentado em cães e é preciso estar sempre de olho. “Temos algumas cadelas aqui do Centro que estão fazendo tratamento para câncer de mama. Elas estão bem e saudáveis, mas identificamos o nódulo na campanha do ano passado, e isso ajudou bastante na eficácia do tratamento precoce”.
Os tutores que levaram seu pet para o exame também puderam participar de uma foto super animada, colorida e divertida. A Luíza Muniz levou a Misty para o checkup das mamas e as duas aproveitaram para se divertir neste sábado de sol. “Fiquei sabendo do evento e da campanha pelas redes sociais e resolvi trazer ela para o exame. Achei a iniciativa ótima e não foi constatado nenhum nódulo e ela ainda ganhou petiscos. Sem contar na diversão com as fotos”, comentou.
Durante todos os sábados de outubro os médicos estarão realizando apalpação nos animais, justamente para identificar possíveis nódulos e iniciar o tratamento de forma precoce, aumentando significativamente as chances de cura.
CÂNCER DE MAMA EM PETS
O câncer de mama em animal surge de forma silenciosa na maioria das vezes e avança rapidamente. O principal sintoma do câncer de mama em cachorros e gatos está no crescimento de um nódulo na região mamária. Portanto, devemos estar sempre atentos aos nossos pets e podemos fazer isso no dia a dia, apalpando durante uma brincadeira ou um carinho na barriga.
Além de caroço, se o pet estiver com a região das mamas avermelhadas, inchadas, dilatadas, com secreção e/ou odor desagradável, é importante ficar atento. Esses podem ser sintomas de câncer de mama em cadelas.
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Coberta Cachorro Petshop Atacado Cobertor De Manta Fofinha |
terça-feira, 2 de agosto de 2022
Entenda a importância de proteger seu cão contra as verminoses
A VetBR, distribuidora de produtos para saúde animal, convidou uma especialista para explicar as principais formas de contaminação, riscos parasitários para pets e seres humanos, além de formas de prevenção e tratamento.
Diminuição ou falta de apetite, perda de peso, quadros de vômito, anemia e diarreia são alguns dos sintomas mais frequentes e que indicam que o cão pode ter sido infectado por vermes. O animal pode estar contaminado desde o nascimento, pois a mãe também transmite a carga parasitária durante o parto ou até mesmo no processo de amamentação. Já na fase adulta, o contágio acontece de diversas outras formas, entre elas, através da água ou alimento que não foram higienizados corretamente, durante um passeio ao ter contato com dejetos de outros animais e mosquitos infectados.
Segundo Vanessa Daiane Pereira Silva, médica veterinária da VetBR, distribuidora de produtos para saúde animal do país, as verminoses podem causar diversos danos à saúde do pet, mas também na de seus tutores. “A vermifugação não deve ser instituída como forma de tratamento apenas quando o cão já está parasitado. É importante que o medicamento seja usado como forma de prevenção, pois além de cuidar do bem-estar do animal de estimação, está garantindo que toda a família que convive com ele também esteja segura”, afirma a especialista.
Os vermífugos podem ser líquidos, comprimidos e pipetas. A variedade de medicamentos é importante para que o tutor consiga adequar a melhor forma de tratamento, prevenção e claro, a que seja mais fácil de ser administrada e cause menos estresse para o pet. O ideal é que o protocolo de vermifugação seja iniciado no primeiro mês de vida do animal. Pensando na prevenção, o medicamento deve ser aplicado nos primeiros 15 dias após o nascimento e depois de mais duas semanas, uma nova dose de reforço.
Após as duas primeiras aplicações, não existe uma regra sobre espaço de tempo que o animal deva receber a medicação, mas o ideal é que receba a vermifugação no mínimo pelo menos duas vezes ao ano. “Mas quem pode determinar a quantidade de doses corretas, é o médico veterinário. Ele vai analisar o desafio sanitário e carga parasitária que o animal está exposto e assim instituir o melhor protocolo e tempo entre as doses. Por isso a importância da visita regular ao especialista”, finaliza.
Sobre a VETBR
A VETBR é uma das maiores distribuidoras de produtos de saúde animal para os mercados agropecuário e pet do Brasil. A companhia é investida do Aqua Capital, a maior gestora de fundos de investimento private equity especializada em agronegócio da América Latina. É reconhecida pela parceria com as principais indústrias de medicamentos veterinários e forte estrutura de vendas por canais multimarcas.
quinta-feira, 30 de junho de 2022
Mitos e verdades sobre doenças respiratórias e articulares em pets
Com a queda nas temperaturas, aumentam os riscos de doenças respiratórias e pioram quadros de doenças já existentes

Assim como os humanos, cães e gatos também têm a saúde afetada pelas temperaturas mais baixas. Por isso, as dicas sobre uso de roupinhas, caminhas e casinhas mais quentes e protegidas e cuidados com banho e tosa são indispensáveis, afinal ninguém quer ver seu animalzinho adoecer. No entanto, algumas dúvidas frequentes podem prejudicar a saúde e o tratamento adequado dos pets.
A médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, esclarece alguns mitos e verdades sobre os cuidados com os pets no inverno:
Os cães só contraem a gripe canina no inverno - MITO
A traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como gripe canina, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza A. Os sinais clínicos nos cães são muito parecidos com as manifestações em humanos: tosse, espirros, febre, secreção nasal e olhos lacrimejantes. Engasgos também podem ocorrer, deixando os cães bastante desconfortáveis. Já os gatos podem ser acometidos pela rinotraqueíte felina, com sintomas semelhantes e causada pelo Herpesvírus felino tipo 1 ou FeHV-1.
“Por se tratarem de doenças virais, são autolimitantes, porém contagiosas e podem passar de um animal para o outro por gotículas de ar ou restos de secreções no solo, em comedouros e bebedouros. Por isso, a prevenção e a alta imunidade são determinantes”, explica a veterinária. Clima frio, períodos chuvosos e mudanças bruscas de temperaturas afetam diretamente as defesas do organismo dos animais, por isso os riscos de contrair a traqueobronquite infecciosa e a rinotraqueíte felina tendem a ser maiores nesses períodos, mas o risco, na verdade, está presente em qualquer estação.
A melhor forma de prevenção é a vacinação, que deve ser feita anualmente, além da qualidade dos cuidados rotineiros, respeitando a idade e a condição de saúde de cada animal.
Com o frio, o organismo dos animais faz a vasoconstrição (redução do tamanho do vaso sanguíneo) aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações, reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos e aumentando a produção de ácido lático no corpo. Tudo isso gera ainda mais dor em animais com fraturas ou que tenham quadros de artrites, artroses ou alguma doença osteoarticular crônica, mais comuns em animais idosos e de grande porte.
A veterinária orienta manter os animais em ambientes aquecidos, evitar caminhadas em pisos escorregadios ou instáveis e ficar atento ao peso dos pets. “Animais com sobrepeso têm mais tendência a doenças articulares por causa da sobrecarga articular, principalmente nos joelhos e cotovelos. Já quando os animais escorregam ao se levantar e enquanto caminham ou correm, as articulações sofrem ainda mais”, explica. O acompanhamento veterinário e o tratamento contínuo são fundamentais para animais com quadros de doenças articulares. Já a prevenção e a complementação do tratamento com suplementos podem fazer uma grande diferença: “O uso do UC-II, ou colágeno tipo dois, é indicado para os animais com doenças articulares, pois desacelera a destruição articular e reduz os quadros de inflamação”, comenta Farah.
Vitaminas e nutracêuticos colaboram muito para a imunidade dos pets e atuam como antioxidantes, o que ajuda a evitar enfermidades e a melhorar quadros já instalados de doenças infecciosas e processos inflamatórios.
Além do UC-II, outro nutracêutico que se destaca no tratamento de doenças articulares é o açafrão-da-terra, ou cúrcuma, por ter propriedade anti-inflamatória, que reduz a dor causada pela artrite e estimula a imunidade. Já a condroitina protege a cartilagem e a glucosamina tem o poder de fortalecer o tecido cartilaginoso lesado.
A tão conhecida Vitamina D também colabora com a imunidade dos cães e gatos e as betaglucanas têm efeito anti-inflamatório, imunomodulador e antioxidante no organismo dos pets. A veterinária lembra que, apesar de serem suplementos naturais, nutracêuticos e vitaminas devem ser prescritos pelo médico veterinário, pois somente esse profissional poderá indicar a dosagem e a posologia adequadas a cada animal.
Apesar da proteção da pelagem, a pele dos pets sofre com as temperaturas extremas, clima seco ou úmido demais e a agressão causada pela água quente dos banhos. Além disso, o uso de roupinhas, embora proteja os animais do frio, pode causar danos à pele caso não seja feita a troca periódica para evitar o acúmulo de sujeiras, pelos embolados e umidade. Pets com pele sensível e atópicos, também acabam sofrendo mais nesse período.
A indicação é investir em shampoo, condicionador, leave-in e banho seco com ativos hidratantes. A administração de ômega 3 e uso de shampoos medicamentosos com bases emolientes também podem ser receitados pelo veterinário. “Ao retornar dos passeios sempre é indicado higienizar as patas com produtos próprios para pets, como lenços umedecidos que possuam ação protetora para a pele. A aplicação diária de hidratante de patinhas também vai proteger a pele dos coxins, focinhos e cotovelos de ressecamento e fissuras”, esclarece Farah.
Neste quesito a especialista faz um importante alerta: “Nunca medique seu animal de estimação sem consultar um veterinário. O organismo de cães e gatos responde de maneira totalmente diferente: remédios para humanos, podem causar sérios danos e até levar animais a óbito”. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, que é facilmente metabolizado pelo organismo humano, pode causar falência hepática em felinos e gastroenterite hemorrágica em cães. Cães e gatos também não possuem enzimas necessárias para metabolizar o ibuprofeno, o que pode causar úlceras, danos nos rins e ser fatal, dependendo da dosagem e sensibilidade do animal.
A lista de medicamentos proibidos é extensa, por isso, a consulta veterinária é fundamental. “Além das particularidades do organismo dos pets, o médico veterinário geralmente já conhece o histórico do paciente e vai receitar o tratamento mais adequado ao seu quadro de saúde, com a dosagem específica para a espécie e o peso do animalzinho”, reforça Farah.
Outro ponto importante é a adesão do animal ao tratamento. Nem sempre o pet aceita o medicamento com facilidade por não estar acostumado ou pelo mal-estar causado pela doença, o que pode causar estresse e também comprometer os resultados, caso o bichinho não faça a ingestão correta do medicamento. A manipulação de medicamentos veterinários com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas é uma alternativa para tornar o tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. “Um medicamento em forma de molho sabor frango, por exemplo, vai estimular o pet e melhorar a adesão ao tratamento”, comenta a veterinária.
A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 60 unidades nas principais cidades brasileiras, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários.
Mais informações estão disponíveis no site: www.amoranimalcaramelo.com.br.
A médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, esclarece alguns mitos e verdades sobre os cuidados com os pets no inverno:
Os cães só contraem a gripe canina no inverno - MITO
A traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como gripe canina, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza A. Os sinais clínicos nos cães são muito parecidos com as manifestações em humanos: tosse, espirros, febre, secreção nasal e olhos lacrimejantes. Engasgos também podem ocorrer, deixando os cães bastante desconfortáveis. Já os gatos podem ser acometidos pela rinotraqueíte felina, com sintomas semelhantes e causada pelo Herpesvírus felino tipo 1 ou FeHV-1.
“Por se tratarem de doenças virais, são autolimitantes, porém contagiosas e podem passar de um animal para o outro por gotículas de ar ou restos de secreções no solo, em comedouros e bebedouros. Por isso, a prevenção e a alta imunidade são determinantes”, explica a veterinária. Clima frio, períodos chuvosos e mudanças bruscas de temperaturas afetam diretamente as defesas do organismo dos animais, por isso os riscos de contrair a traqueobronquite infecciosa e a rinotraqueíte felina tendem a ser maiores nesses períodos, mas o risco, na verdade, está presente em qualquer estação.
A melhor forma de prevenção é a vacinação, que deve ser feita anualmente, além da qualidade dos cuidados rotineiros, respeitando a idade e a condição de saúde de cada animal.
Doenças articulares pioram no inverno – VERDADE
Com o frio, o organismo dos animais faz a vasoconstrição (redução do tamanho do vaso sanguíneo) aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações, reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos e aumentando a produção de ácido lático no corpo. Tudo isso gera ainda mais dor em animais com fraturas ou que tenham quadros de artrites, artroses ou alguma doença osteoarticular crônica, mais comuns em animais idosos e de grande porte.
A veterinária orienta manter os animais em ambientes aquecidos, evitar caminhadas em pisos escorregadios ou instáveis e ficar atento ao peso dos pets. “Animais com sobrepeso têm mais tendência a doenças articulares por causa da sobrecarga articular, principalmente nos joelhos e cotovelos. Já quando os animais escorregam ao se levantar e enquanto caminham ou correm, as articulações sofrem ainda mais”, explica. O acompanhamento veterinário e o tratamento contínuo são fundamentais para animais com quadros de doenças articulares. Já a prevenção e a complementação do tratamento com suplementos podem fazer uma grande diferença: “O uso do UC-II, ou colágeno tipo dois, é indicado para os animais com doenças articulares, pois desacelera a destruição articular e reduz os quadros de inflamação”, comenta Farah.
Vitaminas e suplementos ajudam a prevenir doenças de inverno – VERDADE
Vitaminas e nutracêuticos colaboram muito para a imunidade dos pets e atuam como antioxidantes, o que ajuda a evitar enfermidades e a melhorar quadros já instalados de doenças infecciosas e processos inflamatórios.
Além do UC-II, outro nutracêutico que se destaca no tratamento de doenças articulares é o açafrão-da-terra, ou cúrcuma, por ter propriedade anti-inflamatória, que reduz a dor causada pela artrite e estimula a imunidade. Já a condroitina protege a cartilagem e a glucosamina tem o poder de fortalecer o tecido cartilaginoso lesado.
A tão conhecida Vitamina D também colabora com a imunidade dos cães e gatos e as betaglucanas têm efeito anti-inflamatório, imunomodulador e antioxidante no organismo dos pets. A veterinária lembra que, apesar de serem suplementos naturais, nutracêuticos e vitaminas devem ser prescritos pelo médico veterinário, pois somente esse profissional poderá indicar a dosagem e a posologia adequadas a cada animal.
A pele dos animais não precisa de cuidados extras no inverno – MITO
Apesar da proteção da pelagem, a pele dos pets sofre com as temperaturas extremas, clima seco ou úmido demais e a agressão causada pela água quente dos banhos. Além disso, o uso de roupinhas, embora proteja os animais do frio, pode causar danos à pele caso não seja feita a troca periódica para evitar o acúmulo de sujeiras, pelos embolados e umidade. Pets com pele sensível e atópicos, também acabam sofrendo mais nesse período.
A indicação é investir em shampoo, condicionador, leave-in e banho seco com ativos hidratantes. A administração de ômega 3 e uso de shampoos medicamentosos com bases emolientes também podem ser receitados pelo veterinário. “Ao retornar dos passeios sempre é indicado higienizar as patas com produtos próprios para pets, como lenços umedecidos que possuam ação protetora para a pele. A aplicação diária de hidratante de patinhas também vai proteger a pele dos coxins, focinhos e cotovelos de ressecamento e fissuras”, esclarece Farah.
Medicamentos que combatem os sintomas da gripe em humanos podem ser administrados nos pets – MITO
Neste quesito a especialista faz um importante alerta: “Nunca medique seu animal de estimação sem consultar um veterinário. O organismo de cães e gatos responde de maneira totalmente diferente: remédios para humanos, podem causar sérios danos e até levar animais a óbito”. O ácido acetilsalicílico, por exemplo, que é facilmente metabolizado pelo organismo humano, pode causar falência hepática em felinos e gastroenterite hemorrágica em cães. Cães e gatos também não possuem enzimas necessárias para metabolizar o ibuprofeno, o que pode causar úlceras, danos nos rins e ser fatal, dependendo da dosagem e sensibilidade do animal.
A lista de medicamentos proibidos é extensa, por isso, a consulta veterinária é fundamental. “Além das particularidades do organismo dos pets, o médico veterinário geralmente já conhece o histórico do paciente e vai receitar o tratamento mais adequado ao seu quadro de saúde, com a dosagem específica para a espécie e o peso do animalzinho”, reforça Farah.
Outro ponto importante é a adesão do animal ao tratamento. Nem sempre o pet aceita o medicamento com facilidade por não estar acostumado ou pelo mal-estar causado pela doença, o que pode causar estresse e também comprometer os resultados, caso o bichinho não faça a ingestão correta do medicamento. A manipulação de medicamentos veterinários com sabores e formas farmacêuticas diferenciadas é uma alternativa para tornar o tratamento mais agradável e prazeroso para o pet. “Um medicamento em forma de molho sabor frango, por exemplo, vai estimular o pet e melhorar a adesão ao tratamento”, comenta a veterinária.
Sobre a DrogaVET
A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 60 unidades nas principais cidades brasileiras, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários.
Mais informações estão disponíveis no site: www.amoranimalcaramelo.com.br.
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sábado, 13 de novembro de 2021
3 importantes alterações na próstata dos cães
Novembro azul traz um alerta sobre os problemas de próstata que também acometem os pets
As campanhas de combate ao câncer tem sido cada vez mais frequentes na sociedade e extravasando também para o mundo animal. Embora o câncer de próstata nos pets não seja comum, atingindo apenas cerca de 4% dos cães com mais de 7 anos, outras alterações prostáticas interferem corriqueiramente na vida e no bem-estar dos pets machos.
“A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor do macho, circundando a uretra. Pela região anatômica, todas as alterações da próstata podem interferir nos órgãos vizinhos, impedindo a passagem da urina e até mesmo gerando dificuldade para o animal defecar“, conta a médica veterinária e gerente de Produtos de Nutrição da Avert Saúde Animal, Priscila Brabec.
Os sinais clínicos mais comuns de problemas relacionados à próstata são dificuldade em urinar, urina com sangue, gotejamento (sangue, urina ou secreção) pelo pênis, infecções urinárias recorrentes, dificuldade em defecar, “fezes em fita” e, em alguns casos, dificuldade de locomoção. “Muitas vezes esses sintomas são confundidos com problemas no sistema urinário, digestivo e até mesmo locomotor. Em outros casos, o animal pode apresentar problemas na próstata sem manifestar nenhum sinal clínico, mas interferindo no seu bem-estar, e por isso é importante falar sobre o tema”, explica Priscila.
A palpação e ultrassonografia abdominal ajudam a diagnosticar e retardar o avanço das afecções prostáticas e a castração pode contribuir como um fator protetor.
Quando diagnosticado a tempo, o câncer de próstata, pode ser tratado e por isso, é muito importante manter a rotina de “check-up” do animal junto ao médico veterinário.
Abaixo, listamos três alterações da próstata muito importantes para a saúde e bem-estar do cachorro:
1 – Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
É muito comum em cães mais velhos e não castrados. Ela acontece pelo aumento do tamanho da próstata de forma acentuada, podendo ocasionar compressão das estruturas regionais, como reto, cólon e a uretra. Apesar de não apresentar risco de vida ao animal, a hiperplasia prostática interfere negativamente no bem-estar do cão, sendo a castração indicada também como tratamento, com possibilidade de redução do tamanho da próstata após o procedimento.
2 – Prostatites
A prostatite é uma inflamação da próstata, que pode ser infecciosa ou não. Os animais com HPB são mais predispostos a apresentarem o quadro, que gera dor, desconforto e mal-estar para o animal. Prostatites infecciosas podem facilitar infecção urinária e outros quadros mais sérios para o animal. O tratamento é complexo e quando não tratada de forma adequada, a prostatite pode se tornar crônica.
3 – Câncer de Próstata
Apensar de sua baixa ocorrência, o câncer de próstata quando maligno nos cães é extremamente agressivo e danoso para o animal, promovendo metástases de forma rápida.
Os sinais clínicos incluem perda de peso, fraqueza de membros pélvicos, retenção ou incontinência urinária, inchaço nos membros pélvico e dores abdominais ou lombares, associados aos sintomas já citados anteriormente. O diagnóstico geralmente é tardio, limitando as opções de tratamento e o sucesso terapêutico. Por isso, leve sempre seu pet ao médico-veterinário.
Sobre a Avert Saúde Animal
Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Descubra quais são os principais perfis de tutores de pets, de acordo com pesquisa Radar Pet 2020

Levantamento da Comac apontou três tipos de tutores de animais de companhia com base em aspectos emocionais e como eles se relacionam com os pets. Entenda cada um dos perfis!
Mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2020. Além de desvendar dados da população pet, o levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) também descobriu os principais perfis dos tutores dos animais.
De forma geral, a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.
Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, a Comac identificou três tipos de tutor, com base em aspectos emocionais: “Pet Lover”, “Amigo dos Pets” e “Desapegado”. Todos eles são apegados aos bichinhos, porém de maneiras diferentes. Entenda a distinção entre cada um:
Os “Pet Lovers”
Representando 55% dos tutores de pets, os “Pet Lovers” são os que mais se identificam com mães/pais de pet e possuem um vínculo afetivo muito forte com os animais. Em sua maioria, esse grupo é composto por jovens, mulheres, pessoas casadas com filhos. Também corresponde à maior proporção de LGBTQIA+ e casais sem filhos.
Os “Pet Lovers” costumam investir mais em produtos e serviços do segmento pet e são os mais preocupados com a saúde dos animais, com visitas mais frequentes ao veterinário. São pessoas que não conseguem imaginar viver sem o seu pet.
Os “Amigos dos Pets”
Com 21% do total, esse grupo possui uma predominância de mulheres, pessoas da Classe A, casadas e famílias com filhos pequenos. Esse é um perfil considerado intermediário entre os “Pet Lovers” e os “Desapegados”. Possuem vínculos com os animais, mas sem necessariamente considerá-los como parte da família.
Amam seus pets, mas não apresentam um vínculo tão forte, cuidando deles com carinho mas sem tantos “mimos”. Além disso, 46% enxerga o pet como um animal, e não como um filho.
Os “Desapegados”
Correspondem a 24% dos tutores e são majoritariamente homens. Não costumam ter um vínculo afetivo tão forte quanto os “Pets Lovers” e quase 44% deles já consideraram deixar de ter um animal. São pessoas mais pragmáticas e que tem o costume de levar o pet ao veterinário apenas em casos de emergência.
Além disso, os “Desapegados” também tendem a gastar menos com os pets e evitam antropomorfizar os animais, ou seja, não gostam de atribuir características humanas a eles e consideram estranha a visão do bichinho como um familiar.
Confira outros destaques do levantamento:
Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lar brasileiro. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo Brandão, médico veterinário Coordenador da Comac.
“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É o pet de entrada para muitas famílias. No Nordeste, por exemplo, há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo de cuidados. Pelo perfil de vida das pessoas (morando em cidades, com pouco espaço e tempo restrito) os gatos tem se firmado cada vez mais como o pet do futuro”, observa.
Perfil do pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.
Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.
Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.
Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos pets é tão importante para seus tutores quanto das demais pessoas da casa. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.
Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.
Sobre a Comac
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.
A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.
Mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2020. Além de desvendar dados da população pet, o levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) também descobriu os principais perfis dos tutores dos animais.
De forma geral, a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.
Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, a Comac identificou três tipos de tutor, com base em aspectos emocionais: “Pet Lover”, “Amigo dos Pets” e “Desapegado”. Todos eles são apegados aos bichinhos, porém de maneiras diferentes. Entenda a distinção entre cada um:
Os “Pet Lovers”
Representando 55% dos tutores de pets, os “Pet Lovers” são os que mais se identificam com mães/pais de pet e possuem um vínculo afetivo muito forte com os animais. Em sua maioria, esse grupo é composto por jovens, mulheres, pessoas casadas com filhos. Também corresponde à maior proporção de LGBTQIA+ e casais sem filhos.
Os “Pet Lovers” costumam investir mais em produtos e serviços do segmento pet e são os mais preocupados com a saúde dos animais, com visitas mais frequentes ao veterinário. São pessoas que não conseguem imaginar viver sem o seu pet.
Os “Amigos dos Pets”
Com 21% do total, esse grupo possui uma predominância de mulheres, pessoas da Classe A, casadas e famílias com filhos pequenos. Esse é um perfil considerado intermediário entre os “Pet Lovers” e os “Desapegados”. Possuem vínculos com os animais, mas sem necessariamente considerá-los como parte da família.
Amam seus pets, mas não apresentam um vínculo tão forte, cuidando deles com carinho mas sem tantos “mimos”. Além disso, 46% enxerga o pet como um animal, e não como um filho.
Os “Desapegados”
Correspondem a 24% dos tutores e são majoritariamente homens. Não costumam ter um vínculo afetivo tão forte quanto os “Pets Lovers” e quase 44% deles já consideraram deixar de ter um animal. São pessoas mais pragmáticas e que tem o costume de levar o pet ao veterinário apenas em casos de emergência.
Além disso, os “Desapegados” também tendem a gastar menos com os pets e evitam antropomorfizar os animais, ou seja, não gostam de atribuir características humanas a eles e consideram estranha a visão do bichinho como um familiar.
Confira outros destaques do levantamento:
Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lar brasileiro. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo Brandão, médico veterinário Coordenador da Comac.
“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É o pet de entrada para muitas famílias. No Nordeste, por exemplo, há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo de cuidados. Pelo perfil de vida das pessoas (morando em cidades, com pouco espaço e tempo restrito) os gatos tem se firmado cada vez mais como o pet do futuro”, observa.
Perfil do pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.
Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.
Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.
Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos pets é tão importante para seus tutores quanto das demais pessoas da casa. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.
Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.
Sobre a Comac
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.
A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.
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Câncer de Mama atinge aproximadamente 45% das cadelas e 30% das gatas
Câncer de Mama atinge aproximadamente 45% das cadelas e 30% das gatas, segundo Conselho Federal de Medicina Veterinária
Rede de hospitais em SP lança campanha que incentiva os exames preventivos e aborda sobre os tratamentos.
Problemática: Segundo dos dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cerca de 80% dos casos diagnosticados são malignos. O alto índice se deve ao diagnostico tardio, somado a outros problemas, inclusive genéticos.
Fonte: A diretora geral e veterinária do Vet Popular, Caroline Mouco, fala a respeito dos tratamentos disponíveis, sintomas, estudos de caso e prevenção, além das indicações caso haja suspeita de câncer no animal.
E para contribuir ainda mais com o combate, a rede de serviços veterinários VET Popular, lançou neste mês uma campanha de conscientização. Durante todo o mês de outubro, a rede criará ações para conscientização sobre exames preventivos, dicas e tratamentos.
Rede de hospitais em SP lança campanha que incentiva os exames preventivos e aborda sobre os tratamentos.
Problemática: Segundo dos dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cerca de 80% dos casos diagnosticados são malignos. O alto índice se deve ao diagnostico tardio, somado a outros problemas, inclusive genéticos.
Fonte: A diretora geral e veterinária do Vet Popular, Caroline Mouco, fala a respeito dos tratamentos disponíveis, sintomas, estudos de caso e prevenção, além das indicações caso haja suspeita de câncer no animal.
E para contribuir ainda mais com o combate, a rede de serviços veterinários VET Popular, lançou neste mês uma campanha de conscientização. Durante todo o mês de outubro, a rede criará ações para conscientização sobre exames preventivos, dicas e tratamentos.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Promoção da Saúde Única é chave para evitar novas pandemias
O documento elenca tendências que impulsionam o surgimento de doenças zoonóticas – aquelas que afetam tanto humanos quanto animais –, como: crescente demanda por proteína animal; expansão agrícola não sustentável; crises climáticas e exploração da vida selvagem. Neste contexto, o relatório aponta a promoção da Saúde Única como solução.
“Fica cada vez mais claro que a Saúde deve ser vista de forma integral, multifatorial e com forte ação de planejamento preventivo”, frisa o presidente da Comissão de Políticas Públicas do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Celso da Costa Carrer.
Este olhar começou a ser construído no início do século XX, quando a ideia de que saúde corresponde apenas à ausência da doença deu lugar uma visão mais ampla e de integralidade. “O ser humano passou a ser entendido como ser bio-psíquico-social, o qual pode adoecer por interferência de diferentes fatores em seu bem-estar”, enfatiza a ex-presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-SP, Célia Regina Orlandelli.
Conceito deve ser incorporado pelo SUS
Apesar de as discussões terem sido ampliadas sobre o assunto, ainda há muito a ser feito para a efetiva promoção da Saúde Única no Brasil. A incorporação do conceito no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das necessidades pontuadas pela presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-SP, Adriana Maria Lopes Vieira.
“Trata-se de um importante passo a ser dado para conceber soluções adaptáveis, prospectivas e multidisciplinares, visando o enfrentamento dos desafios que, certamente, ainda teremos pela frente”, enfatiza Adriana.
A inclusão de médicos-veterinários nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) do SUS, em 2011, foi um importante avanço neste sentido. No entanto, a Saúde Única deve ser o pilar que norteia as diretrizes do sistema, cujos resultados seriam observados na forma de prevenção.
Para Célia, o cenário atual evidenciou que os investimentos em tratamentos ainda são mais valorizado do que os empenhos em prevenção e em promoção da saúde. “As discussões sobre as vacinas nos fazem enxergar melhor o porquê de os gestores públicos não se atentarem para a importância do investimento em Medicina Veterinária Preventiva e, apesar da criação do Nasf, as estratégias e a inserção ou não de médicos-veterinários nas equipes ainda é definida por cada prefeitura, a seu modo.”
A união de saberes pelo bem de todos
De acordo com Carrer, um dos cernes da questão é a complementaridade e a soma de diferentes expertises, ou seja, equipes multiprofissionais trabalhando em conjunto. Promover o entendimento desta união de saberes visando a saúde e o bem-estar coletivos foi justamente o que levou à criação do Dia Mundial da Saúde Única (03/11).
“Já está claro que o desenvolvimento de ações com abordagem interdisciplinar, envolvendo várias áreas de conhecimento, não apenas aquelas diretamente ligadas à Saúde, é indispensável”, diz Adriana.
O papel do médico-veterinário e do zootecnista
No que tange à atuação dos profissionais de Medicina Veterinária e de Zootecnia, são inúmeras as formas de atuação de ambos, cujos resultados permeiam a Saúde Única. “Os médicos-veterinários, por exemplo, além de contribuírem por meio do diagnóstico de doenças de animais que podem afetar suas famílias e as comunidades vizinhas, trabalham nas áreas de vigilância, epidemiologia e controle de doenças, entre outros campos”, diz Adriana.
Quanto aos profissionais da área de ciências agrárias, Célia afirma serem também verdadeiros promotores de saúde. “Isso por que os processos passam muito fortemente pelo cuidado e pelo respeito aos ecossistemas. A inserção desses profissionais em práticas produtivas de menor impacto garante maior qualidade para o meio ambiente e a redução de interferências na saúde dos animais."
Saiba mais
Em 2020, as celebrações do Dia da Saúde Única são especialmente comoventes em face da pandemia COVID-19. A pandemia faz a data ser reconhecida e adotada como mais necessária agora do que nunca antes. Para mais informações sobre as ações de comemoração: https://www.onehealthcommission.org/
Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Índice de câncer na próstata em animais machos em estado avançado é preocupante
Contextualização: Segundo o Inca, cerca de 29% dos diagnósticos de câncer em homens são na próstata, sendo o segundo câncer que mais mata. No mundo animal, não é diferente, cães machos, por exemplo, também são atingidos e, casos não detectados no início também tornam-se agressivos, assim como nos humanos, com poucas chances de cura.
Objetivo: Conscientizar o tutor quanto à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de próstata e câncer nos testículos em cães e gatos. Além das visitas regulares ao médico veterinário, a castração pode funcionar como medida preventiva. Se o pet não é castrado, se possui somente a ausência de um testículo ou se identificou nódulos em região testicular, é importante procurar um médico veterinário para orientação, avaliação e atendimento o mais rápido possível.
Fonte: Dr. Luiz Moretti e Dra. Caroline Mouco, veterinários e fundadores da rede de hospitais 24h Vet Popular estão à disposição para explicar sinais, sintomas, tratamentos, entre outras medidas para combater o câncer.
O hospital possui estrutura completa de internação, tratamentos e cirurgias de alta complexidade, além de um centro de diagnósticos completo.
sábado, 5 de setembro de 2020
Síndrome da Ansiedade da Separação em pets é resultado da quarentena e novo normal
Ficamos um longo período em casa, criamos hábitos e novas rotinas que nos aproximaram uns dos outros e estreitaram laços ainda mais próximos com nossos animais de estimação. Porém, com a flexibilização, fomos obrigados a retomar e criar novos costumes para a família e inclusive para o animal.
Essa mudança de comportamento familiar afeta principalmente os animais, já que eles possuem percepções diferentes das nossas e tem um pouco mais de dificuldade para entender esses períodos de ausência. Sabe aquela bagunça no quintal, móveis ruídos, estados de euforia, falta ou excesso de apetite, isolamento entre outros comportamentos estranhos que estamos percebendo em nossos pets?
Esse estado chama-se Síndrome da Ansiedade da Separação e acarreta em condutas atípicas que envolvem sintomas de depressão, ansiedade e até mesmo de punição para os tutores e em casos mais graves, até agressividade.
Fonte: A Dra. Caroline Mouco Moretti, diretora clínica do hospital veterinário 24h Vet Popular, explica os sinais, sintomas e tratamentos para combater a Síndrome e proporcionar uma vida física e emocional mais saudável para os animais e consequentemente seus tutores.
Essa mudança de comportamento familiar afeta principalmente os animais, já que eles possuem percepções diferentes das nossas e tem um pouco mais de dificuldade para entender esses períodos de ausência. Sabe aquela bagunça no quintal, móveis ruídos, estados de euforia, falta ou excesso de apetite, isolamento entre outros comportamentos estranhos que estamos percebendo em nossos pets?
Esse estado chama-se Síndrome da Ansiedade da Separação e acarreta em condutas atípicas que envolvem sintomas de depressão, ansiedade e até mesmo de punição para os tutores e em casos mais graves, até agressividade.
Fonte: A Dra. Caroline Mouco Moretti, diretora clínica do hospital veterinário 24h Vet Popular, explica os sinais, sintomas e tratamentos para combater a Síndrome e proporcionar uma vida física e emocional mais saudável para os animais e consequentemente seus tutores.
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
Deixe seu Pet em casa no Carnaval ou ele correrá sérios riscos

Levar pets ao Carnaval pode desencadear problemas físicos e comportamentais
Médicos-veterinários fazem alerta sobre os riscos das festas para os animais de estimação
O tutor que está pensando em levar seu animal de estimação para blocos ou bailes de Carnaval precisa estar atento aos riscos que o passeio pode ocasionar. O som alto, a aglomeração de pessoas e as elevadas temperaturas são fatores que podem gerar muito estresse para os pets e contribuir para problemas de saúde e comportamento. O ideal é deixar os pets longe da folia, em um ambiente tranquilo.
Para o animal, o barulho do som alto e das próprias pessoas causa um grande incômodo, explica a médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão das Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Um cachorro, por exemplo, é quatro vezes mais sensível aos sons do que um ser humano, destaca a profissional.
“Se o som já é alto para o tutor, imagine para o pet. Ele fica muito irritado e o estresse pode provocar até o óbito do animal. Neste estado alterado, a tendência é que a respiração aumente de velocidade, resultando em uma taquicardia. Se o animal sofre de uma deficiência respiratória, o problema se agrava, e ele pode ter desmaios, falta de oxigenação e síncope cardíaca”, pontua Maria Cristina.
E, caso ocorra alguma movimentação inesperada da multidão, o pet ainda corre o risco de ser pisoteado ou esmagado. “Todos esses novos estímulos são muito estressantes e podem desenvolver sinais clínicos que o animal não tinha, como ansiedade, que o tutor terá que direcionar para tratamento depois”, alerta a Dra. Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-SP.
Mesmo o mais dócil e sociável dos animais pode sofrer muito e apresentar problemas comportamentais. “O estresse pode deixar o animal mais agressivo e ele pode morder as pessoas, mesmo que o comportamento não seja da natureza dele”, observa Cristiane. Há também o perigo do pet ingerir restos de alimentos do solo, inclusive resíduos tóxicos, ou mesmo de eles serem feridos por objetos cortantes, como cacos de vidro ou latas de cerveja e refrigerante.
“Além disso, o calor e o esforço farão com que o animal sinta necessidade de beber muito mais água e em menor intervalo de tempo, evoluindo rapidamente para um quadro de desidratação”, diz a médica-veterinária Cristiane Pizzutto. Os riscos de complicação são ainda maiores, especialmente para os animais braquicefálicos – cuja anatomia do focinho é curta, como é o caso dos bulldogs, shih-tzus e boxers –, que têm uma respiração mais delicada.
Atenção ainda para a exposição excessiva ao sol, que pode causar o “heat stroke” (insolação), assim como com a temperatura do asfalto, que pode provocar queimaduras nos coxins (almofadas das patas).
Ambiente caseiro confortável para o pet
Mesmo que o animal de estimação fique no conforto do lar, ele pode sofrer com o barulho de moradores ou estabelecimentos vizinhos. Por isso, o tutor deve se preparar para deixar o pet em um ambiente o mais confortável possível antes de sair para curtir o Carnaval.
Os cuidados diários devem ser mantidos, como assegurar que a casa esteja ventilada - caso o bicho não tenha uma área externa para ficar -, assim como garantir o acesso a um espaço protegido do sol e da chuva - caso o pet fique do lado de fora do imóvel -, além de água limpa e fresca à disposição.
“É interessante colocar algodão nos ouvidos, para amenizar o som alto e, caso o animal tenha histórico de estresse com barulho e agitação, é recomendável a visita a um médico-veterinário de confiança, para que possa avaliar a necessidade de administração de alguma medicação de forma segura”, recomenda Maria Cristina Reiter Timponi.
Sobre o CRMV-SPO CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 38 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.
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terça-feira, 15 de outubro de 2019
Como os pets podem contribuir no tratamento de doenças?
Pesquisas apontam que 88% dos brasileiros consideram cães e gatos como membros da família. A relação de afeto entre pets e humanos pode apresentar uma série de benefícios. Além de fiéis companheiros, os bichinhos auxiliam no tratamento de pacientes hospitalizados, crise de ansiedade, depressão, autismo, transtornos sociais, deficiências de aprendizagem, esquizofrenia, locomoção, câncer, entre outros.
O tratamento é realizado no Brasil desde 1960, quando a psiquiatra Nise de Silveira começou a usar cachorros e felinos em suas sessões e, a partir da experiência, percebeu que a companhia dos animais causava um efeito calmante e antidepressivo em seus pacientes. Este tipo de acompanhamento é chamado de Zooterapia ou Pet Terapia e tem por objetivo tratar problemas físicos, emocionais e psicológicos.
Segundo Thays Correia, psicóloga e psicopedagoga do grupo Vet Popular, a Zooterapia não tem contra indicações e pode ser realizada em ambulatórios, hospitais, casas de repouso, escolas e clínicas de reabilitação. “A inserção de um pet no tratamento de doenças é de extrema relevância e contribuição. O amor incondicional e puro que os animais expressam pelos donos é único, e por isso, tornam-se excelentes parceiros. O ideal é desfrutar deste companheirismo com o intuito de ocupar o vazio que o paciente tem vivenciado”, conclui.
Para cada doença é indicado um tipo de pet. Por exemplo, para ajudar combater a depressão, os mais apropriados são cães mais calmos e familiares, que gostem de contato físico. Podemos destacar as raças Golden Retrivier e Labrador, que têm personalidade amorosa. Já de porte pequeno, os Pugs também são ideais, pois são carinhosos e inteligentes.
É importante lembrar que de acordo com a necessidade de cada paciente, o profissional indicará a terapia e o animal que seja mais conveniente para o tratamento.
Sobre o Hospital Veterinário Vet Popular
No mercado desde 2008, o Hospital Veterinário Vet Popular é o primeiro do país a promover medicina veterinária a preços populares. Com duas unidades 24h localizadas nas zonas Norte e Leste da capital paulista, além de um centro de diagnóstico, a empresa disponibiliza uma equipe qualificada de profissionais, aliada a infraestrutura completa, para atender diversas especialidades, como acupuntura, anestesiologia, cirurgia geral, clínica geral, internação, odontologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia e silvestres. Compõem a relação de serviços oferecidos um centro de estética e farmácia veterinária, além da recém-lançada clínica móvel, na qual é possível realizar consultas, vacinas, exames de check-up, medicações, ultrassonografia e eletrocardiograma, sem se locomover com seu pet. Mais informações no site.
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