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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Encoleiramento de cães será avaliado pelo Ministério da Saúde como ferramenta para a prevenção da leishmaniose

Autoridades do Ministério da Saúde anunciaram que, em 2011, avaliarão o encoleiramento em massa de cães como medida de controle da leishmaniose visceral. Inicialmente, serão selecionadas de 6 a 10 cidades endêmicas, onde os índices da doença são elevados tanto em cães quanto em humanos, para distribuição gratuita de coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida, recomendado pela Organização Mundial da Saúde como forma de controle da doença.

A decisão foi anunciada em audiência agendada, no Ministério da Saúde, para a entrega de documento que reivindica a inclusão do encoleiramento em massa no programa federal contra a Leishmaniose Visceral Americana. Subscrito pela presidente da UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) Vanice Orlandi; pelo coordenador do Projeto Focinhos Gelados Fowler Braga; e pelo deputado Federal Ricardo Tripoli (PSDB/SP), o documento foi dirigido ao Secretário da Vigilância Sanitária Gérson Penna, e entregue à diretora de Vigilância Epidemiológica, Dra. Carla Magda Domingues; e à coordenadora de Vigilância das Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonoses, Dra. Ana Nilce Elkhoury.

Ao contrário da política adotada pelo Ministério da Saúde como única alternativa possível ao controle da doença - a eutanásia, a presidente da UIPA, Vanice Orlandi, explica que a prevenção é a principal arma existente. “A eutanásia é pouco aceitável e tem baixa eficiência devido à alta taxa de reposição dos cães. Está provado por estudos científicos que, com essa medida, a incidência de leishmaniose visceral humana se mantém elevada e em expansão pelo País. Portanto é ineficaz”, enfatiza. E acrescenta: “Além disso, a eliminação de animais ainda se presta a desviar o verdadeiro foco da questão, que é o combate ao vetor, responsável pela transmissão da doença”.

Para evitar que os cães sejam infectados, a solução é preveni-los. “Por isso, após diversos estudos, concluímos que o encoleiramento em massa dos cães é a melhor solução para evitar com que fiquem doentes. Com essa medida, haverá uma consequente diminuição da incidência de casos de leishmaniose canina e também no número de eutanásias”, ressalta Vanice.

Diversos estudos nacionais e internacionais comprovam a eficácia da coleira impegnada com deltametrina como uma das ferramentas que auxilia na prevenção da leishmaniose. Além deste benefício, a presidente da UIPA enumera que, com o encoleiramento, haverá uma melhor relação custo X benefício para o governo e à população, por ser uma medida mais barata aos cofres públicos. “Além de ter mais efetividade, o governo gastará menos dinheiro com a compra das coleiras do que matando os cães infectados, atitude que, além de cara é ineficaz”, argumenta.

Para finalizar, Vanice Orlandi informou que as autoridades do Ministério da Saúde anunciaram uma campanha publicitária abrangente de conscientização sobre prevenção à leishmaniose, que deve atingir todo o país. “De nada adianta fazermos um programa de encoleiramento se as pessoas não adotarem outras atitudes simples para ajudar a combater a doença, como, por exemplo, a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, uma vez que o mosquito que transmite a doença ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica em decomposição”, informa a presidente da UIPA.

Primeiro passo: o encoleiramento em massa

Para tentar diminuir a incidência da doença nos seres humanos e a prevalência canina, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria 1.426/2008, proíbe o tratamento de cães infectados com medicamentos humanos. Isso vem impossibilitando os cuidados com os animais, já que não existem medicamentos veterinários registrados no Brasil, que viabilizem o tratamento da leishmaniose canina. Com isso, a prevenção continua sendo a principal arma no controle e combate à leishmaniose.

Como os cães são os principais reservatórios da doença, mesmo que donos burlem a lei e façam o tratamento, eles continuarão sendo transmissores. Vale ressaltar que o tratamento do cão elimina os sintomas, mas não o parasita.

Com o encoleiramento, os cães não serão infectados e, por possuir efeito inseticida, a coleira ainda ajudará a eliminar o vetor – o mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral. “O encoleiramento em grande escala produziria o denominado “efeito rebanho”, que é a extensão de efeito protetor também aos não encoleirados, reduzindo-se a força de infecção pela barreira imposta pela coleira”, finaliza a presidente da UIPA, Vanice Orlandi.

O início da proposta

Há 10 anos a UIPA trabalha contra a eliminação injustificada de animais. Desde 2005 à frente da presidência, Vanice Orlandi, ativista há 18 anos, fez uma pesquisa na literatura existente sobre o controle da leishmaniose visceral na América Latina e concluiu que o número crescente de casos verificados e sua expansão por regiões anteriormente não afetadas colocam em dúvida a eficácia das medidas de controle empregadas contra a doença como, a eutanásia dos cães soropositivos.

Com isso, em maio de 2010, Vanice protocolou representação no Ministério Público Federal solicitando providências contra a eliminação em massa de cães como medida de controle da Leishmaniose Visceral, além da implantação de ações eficazes de prevenção da doença. “Nos cães, a medida preventiva mais eficaz, segundo os estudos técnicos, é o encoleiramento em massa, com a coleira, impregnada com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida, recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Decerto que o encoleiramento importa em gastos bem menores do que os empregados com a matança, que é cruel, além de dispendiosa para os cofres públicos”, afirma Vanice Orlandi, advogada e presidente da UIPA.

Além disso, a eliminação de cães soropositivos não vem contendo o avanço da doença. O deputado Ricardo Tripoli ressalta que a falta de eficácia das atuais medidas preventivas está prejudicando e matando não somente animais, mas humanos em todo o País. “Não justifica continuar fazendo o que comprovadamente é caro, ineficaz e cruel. Vamos lutar, ao lado da UIPA e de todas as entidades que defendem e protegem os animais, para sensibilizar o Governo e pedir medidas mais eficazes, que atinjam todos os Estados; medidas que não incluam a dor e o sofrimento”, garante o parlamentar ambientalista.

Sobre a leishmaniose visceral

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – que se multiplica nas células de defesa do organismo causando alterações importantes nos rins, fígado, baço e medula óssea. É uma doença que tem grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas, mesmo estando doente.

Considerada um problema de saúde pública mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Hoje já são 12 milhões de pessoas infectadas no mundo. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. É a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, atrás da malária.
Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.

A doença que até a década de 90 estava concentrada no Nordeste do país, hoje, está se expandindo para as outras regiões. Por exemplo, as regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste, que na década de 90 representavam menos de 10% do total de casos, passaram a representar 26% do total de casos em 2001 e mais de 52% do total de casos em 2008.

Sobre a UIPA

A UIPA, União Internacional Protetora dos Animais, é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 1895, que instituiu o Movimento de Proteção Animal no País, lutando contra a crueldade e o abandono que vitimam os animais.

Além do trabalho jurídico e político que realiza na área de proteção animal, a UIPA abriga cerca de mil e quinhentos animais abandonados, muitos dos quais foram resgatados pela própria entidade por terem sofrido maus-tratos. Mais informações: www.uipa.org.br

Acupuntura é apontada como tendência para tratamento de cães e gatos

NürnbergMesse Brasil fomenta discussão da técnica durante os congressos da 9ª Pet South América 2010. Pesquisa da UNESP de Botucatu revela que 25% das doenças tratadas são de origem neurológica e 50% dos caninos da mostra têm de um a cinco anos
A técnica milenar chinesa de terapia com agulhas é hoje um dos principais tratamentos veterinários usado pelos brasileiros e a 9ª edição da Pet South América, organizada pela NürnbergMesse Brasil, confirma esta tendência. Durante o evento, Gerson Gerstler e Clarissa Niciporciukas discutirão a relação da medicina chinesa e acupuntura, metodologias, acupuntura para tratamento de felinos, entre outros aspectos.

As palestras acontecerão durante o 10º Conpavepa - Congresso Paulista de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais e o VIII Conpavet - Congresso Paulista de Medicina Veterinária, de 6 a 8 de outubro de 2010, no Expo Center Norte.

Segundo Lígia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil, “a evolução e desenvolvimento da medicina ocorre também no segmento veterinário e muitas técnicas bem sucedidas, como a acupuntura, ganham destaque principalmente entre os proprietários de cães e gatos”. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes para Animais de Estimação (Anfalpet), o Brasil possui cerca de 33 milhões de cães, 17,5 milhões de pássaros, 17 milhões de gatos, 8,5 milhões de peixes e 2 milhões de outras espécies.

Estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP de Botucatu, em São Paulo, de 1998 a 2009, revelou que entre todos os atendimentos realizados pelo Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária a acupuntura foi a primeira opção em 47% dos casos. Deste total, 93,8% foram de cães, na maioria entre um a cinco anos (49,57%) cujas doenças mais tratadas foram as de origem neurológica, totalizando 25%, seguida por patologias osteomuscular.

O estudo tratou, além de cães e gatos, aves, roedores e mustelídeos (lontras, doninas e texugos) e as maiores dificuldades para tratamento de acupuntura nestas espécies foram a variação estrutural e funcional, pacientes agressivos, agitados e assustados, inerentes à medicina veterinária.



Anote na agenda:



9ª Pet South America
Data: 6 a 8 de outubro de 2010 – quarta, quinta e sexta-feira
Horário: das 13h00 às 21h00
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho – Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo, SP
Aviso: como se trata de um evento exclusivamente direcionado a profissionais do setor, é proibida a entrada de menores de 16 anos, mesmo que acompanhados pelos pais.



Conpavet
Local: Centro de Convenções Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo - SP

Conpavepa
Local: Novotel - Center Norte – Av. Zarchi Narchi, 500 - Vila Guilherme - São Paulo - SP



Mais informações: http://www.petsa.com.br.



Interzoo 2010

A NürnbergMesse também é a organizadora da Interzoo, maior feira para o setor pet do mundo, que acontecerá de 17 a 20 de maio de 2012, em Nürenberg – Alemanha. O evento bienal, com o mesmo perfil de público que a Pet South America, em 2010 registrou a presença de 1.500 expositores de 54 países e mais de 38.000 visitantes de 115 países.

Mais informações estão disponíveis no link: http://www.interzoo.com/en/default.ashx.



Sobre a NürnbergMesse Brasil

Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma filial do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil, apresentando no último ano um crescimento de 16% em relação a 2008. A empresa movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Kitchen & Bath Expo, Revestir, FCE Pharma e FCE Cosmetique, PET South America, Glass South America, Analitica Latin America e Expo4Health.



Sobre o NürnbergMesse Group

Com um volume de transações acima de 150 milhões de euros, o NürnbergMesse Group é uma das 20 maiores empresas organizadoras de feiras do mundo e faz parte das 10 maiores empresas da Europa. O portfólio inclui mais de 120 feiras e congressos internacionais em Nuremberg e em todo o mundo. Anualmente, são mais de 27.000 expositores (37 % internacional), mais de 1 milhão de visitantes (20 % internacional) nos eventos organizados pelo NürnbergMesse Group. O Grupo emprega atualmente 285 funcionários, com planos de crescimento. Fazem parte do grupo as empresas: NürnbergMesse China, NürnbergMesse North America, NürnbergMesse Brasil e NürnbergMesse Itália. O Grupo NürnbergMesse possui uma rede com cerca de 50 representantes que operam em 73 países.



Mais informações: http://www.nm-brasil.com.br / http:/www.nuernbergmesse.de  http://www.s2publicom.com.br/ e http://twitter.com/s2publicom.

Sorvete para cães

Bastante conhecido nos Estados Unidos e na Europa, os sorvetes para cães estão conquistando os consumidores de produtos para pets em todo o Brasil

Seja no inverno ou no verão, nada melhor do que um delicioso sorvete para refrescar e dar um sabor a mais na rotina do dia a dia. Até os animais de estimação se rendem a essa deliciosa guloseima. A novidade é que os mascotes já têm um sorvete produzido especialmente para eles, com ingredientes especiais e sabores exclusivos.

Alice Pádua, proprietária do Feras & Fofos, pet shop de São José do Rio Preto que já oferece o produto, explica que o sorvete para cachorros já é uma das guloseimas mais procuradas pelos clientes. “A maioria dos nossos clientes adoram fazer um agrado aos seus animais. Nós sabemos, por meio de pesquisas realizadas pelo Ibope, que mais de 80% das pessoas que têm um mascote em casa consideram seus pets membros da família”, diz.

Além dos tradicionais sabores de chocolate, morango, menta e creme, os animais podem encontrar o sabor bacon, bastante apreciado pelos bichinhos. A diferença do sorvete convencional para a guloseima para pets é a redução da lactose em quase 50% e a ausência do açúcar e da gordura hidrogenada, que são prejudiciais para os animais de estimação. Segundo a veterinária Márcia Saes, alguns ingredientes encontrados nos sorvetes comuns, para humanos, podem ser prejudiciais à saúde dos animais e nenhuma guloseima deve substituir a ração.

Mercado Pet Food

Segundo pesquisas realizadas pelo Ibope, 64% das famílias da classe C possuem animais de estimação, enquanto nas classes A e B esse número é de 63%. Desses pets, apenas 37% consomem alimentos produzidos pelas indústrias do mercado de pet food, segundo estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação, a Anfal Pet.

Segundo dados da Anfat, o crescimento do consumo do alimentos para pet entre os anos de 1995 e 2002 foi de 400%, caractereizando como um dos mercados que mais se destacaram. Nos últimos cinco anos, o aumento do mercado de pet food foi em média de 10 a 12% ao ano.

INTERCÂMBIO RACIAL

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vacinação Contra Raiva em Cães e Gatos > De 16 a 29 de agosto de 2010

Proteja seu animal de estimação vacinando-o anualmente.

Para a realização da Campanha de Vacinação Contra a Raiva em Cães e Gatos, que acontece de 16 a 29 de agosto, cerca de 2 mil postos estarão disponibilizados em todas as regiões da cidade. A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizará a campanha por meio do seu Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A vacinação é gratuita e obrigatória com base em lei municipal.

Cães e gatos a serem vacinados

A população animal alvo da campanha são os cães e gatos acima de três meses de idade, inclusive as fêmeas que estiverem amamentando, prenhes ou no cio. A vacina é aplicada com seringas e agulhas descartáveis e o responsável pelo animal recebe um comprovante de vacinação.

Onde vacinar

A relação dos postos, com locais e datas por região, pode ser consultada no site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa, ou na Central 156 da prefeitura. A vacinação será realizada das 9 às 17 horas.

Raiva: vacinar é prevenir

A raiva é uma doença transmissível de animal para animal e de animal para o ser humano, cuja transmissão ocorre pelo contágio direto, isto é, pelas mordidas, arranhões ou lambedura de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados.

Nos centros urbanos, cães e gatos, por terem o hábito de caçar, estão mais expostos, podendo entrar em contato com morcego infectado e, dessa forma, virem a contrair a doença. A raiva humana em regiões urbanas é prevenida por meio da vacinação anual de cães e gatos.

Faça o RGA de seu animal de estimação

O Registro Geral Animal – RGA é a identificação para cães e gatos, documento obrigatório com base na lei municipal nº 13.131/01, que pode ser obtido no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou em estabelecimentos veterinários, credenciados pelo CCZ. Para emissão do RGA, o proprietário deve apresentar o comprovante atualizado de vacinação contra raiva.

NO DIA DA VACINAÇÃO, RECOMENDA-SE:


- Cães dóceis devem estar com coleira e guia, e ser conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para controlá-los e contê-los na hora de tomar a vacina;
- Animais bravos devem estar com focinheira para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário ou outras pessoas;
- Gatos são naturalmente muito assustados e precisam ser transportados em caixas de transporte ou similar, para que se evitem fugas ou acidentes;
- Animais doentes não devem ser vacinados. Exemplos: animais com diarréia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, animais que estão convalescendo de cirurgias ou outras enfermidades,
- Crianças não devem levar os animais para vacinar.