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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Meu home office acabou, especialista dá dicas para preparar os pets sem os donos




Igor Cesar S. Miranda, professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária do Cesuca, explica os impactos que os pets podem sentir nos pós pandemia, quando seus tutores voltarem ao trabalho 

Meu home office acabou, e agora o que fazer com meus pets?

Os animais de companhia se acostumaram com a presença física ininterrupta de seus tutores dentro de casa. Mas para os pets, o isolamento social acabou impactando de forma diferente seu dia a dia e seu comportamento. Habituados com o “novo normal”, agora, os bichinhos irão encarar um novo desafio, a sensação de casa vazia deixada por seus donos ao terem que retornar ao trabalho presencial. O impacto desta transformação de rotina pode trazer sofrimento emocional e físico, podendo comprometer o bem-estar animal.

Igor Cesar Santos de Miranda, médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesuca, explica que cães e gatos têm realidade distintas para enfrentar essa nova situação. O canino é uma espécie gregária, que busca o convívio social, e aprimorou esse relacionamento com os humanos na sua linha evolutiva. Já os felinos são animais que conseguem conviver em grupos, mas utilizam a ferramenta de interação social de forma diferente dos cães. Eles gostam sim de companhia, possuem rotina e muitos até “recepcionam” o tutor na chegada em casa, mas adoram também momentos sozinhos.

“Os cães e gatos estavam acostumados com uma rotina pré-pandemia dos seus donos (casa/trabalho ou escola/faculdade/casa), e com horários definidos de passeios e alimentação com eles. Com o isolamento social, passaram por uma nova adaptação, e a mudança estressou a todos. A retomada das atividades presenciais poderá sim causar um estresse nos animais”, explica o médico veterinário.

Igor alerta que os impactos que os pets poderão sofrer ao voltarem a ficar sozinhos em casa são ansiedade, irritabilidade, picacismo (apetite por coisas ou substâncias não alimentares) ou até mesmo urinar e defecar em espaços da residência.

O retorno às atividades fora do ambiente doméstico por parte dos tutores poderá estressar e deprimir os pets, isso é um fato para o médico veterinário, que aponta abaixo algumas dicas para preparar os animais para este momento de transição, sem os donos presentes o tempo todo:
Se puder, realize uma mudança gradual do ambiente. Para o felino, o ideal é o enriquecimento ambiental, seja com a colocação de arranhadores, prateleiras, pontos para escalar ou mesmo a utilização de feromônio sintético, que são ferramentas adequadas para melhorar o espaço para eles. Já para os cães, o interessante é incluir momentos de passeio com uma frequência maior. Uma alternativa é contratar passeadores ou mesmo incluí-lo em creche para animais.

Planejar com bastante antecedência. Ir deixando o pet sozinho de forma gradual, assim é uma forma de preparar o bichinho para o momento sem os tutores presente o tempo todo. Hoje, se você está em home office, utilize o mesmo espaço da residência para trabalhar ou estudar, e insira na sua rotina, momentos externos com mais de 2 horas, pois assim, o animal terá tempo de ir se acostumando com a sua ausência.

Busque o atendimento do médico veterinário. É importante consultar o especialista para mediar e acompanhar o processo, indicar as alterações do ambiente.

Por fim, o veterinário ainda ressalta que os tutores devem ter um cuidado especial com essas adaptações de rotina dos animais, visto que a saúde dos pets também é importante, e que ele é parte integrante do núcleo familiar dos tempos atuais.

sábado, 14 de agosto de 2021

Mostra Filhos de Estimação reúne famosos com seus pets




Ana Maria Braga assina curadoria da exposição 

Muita fofura reunida é o que o público vai encontrar na exposição Filhos de Estimação que tem a curadoria de Ana Maria Braga, uma tutora para lá de apaixonada pelos seus pets, clicada pela fotógrafa Catarina Machado. 20 personalidades com os seus animais de estimação explicitam nas imagens a relação mútua de amor e amizade.

Participam da exposição Filhos de Estimação a própria Ana Maria, a atriz Adriana Lessa, o jornalista Amaury Júnior, a apresentadora Ana Paula Padrão, o Padre Antônio Maria, a apresentadora Catia Fonseca, o jornalista Celso Zucatelli, o apresentador e chef Edu Guedes, o Padre Fábio de Melo, o confeiteiro Flávio Federico, o morador de rua Leandro de Almeida, a amazona olímpica Luíza Almeida, o cartunista Maurício de Sousa, os publicitários Mauro Sousa e Rafael Piccin, o cantor Nahim, a comediante Nany People, a repórter e jornalista Pamela Domingues, a apresentadora Regina Volpato, a cantora Roberta Miranda e o cantor Ronnie Von.

Vejas algumas fotos da Catarina Machado:

Adriana Lessa

Amary Jr

Ana Paula Padrão

Catia Fonseca

Celso Zucatelli

Edu Guedes

Flavio Federico

Leandro de Almeida

Luiza Almeida

Mauricio de Souza

Nahim

Nany People

Pamela Domingues

Padre Antonio Maria

Padre Fabio de Melo

Rafael Piccin e Mauro Sousa

Regina Volpato

Roberta Miranda

Ronnie Von



Para Ana Maria Braga o carinho que os animais de estimação nos dedicam é uma sensação indescritível, é um amor incondicional. “Quem nunca teve um animal de estimação, se puder ter, eu acho que deveria experimentar. Ter a responsabilidade de amar e cuidar de um animalzinho é algo que aquece o coração, enobrece a alma e salva vidas. Quem não os tem está perdendo muito!”
A mostra tem patrocínio da Cobasi, que replicará a exposição para o público em cinco lojas da marca de 8 a 29 de agosto.

Sobre a fotógrafa: Catarina Machado, nascida em São Paulo é formada em fotografia pelo Centro Universitário Belas Artes com especialização no IIF - Instituto Internacional de Fotografia. É também autora das exposições “Bancos - Contemplar e Integrar”, “Calçada Portuguesa”, “Portas” e participou da exposição “A Cara de São Paulo”, com a curadoria da Ana Maria Braga e do Maestro João Carlos Martins. Para a fotógrafa “este trabalho foi uma excelente oportunidade para captar em imagens o amor e a cumplicidade entre os animais e seus “donos”. Cada personagem que fotografei é uma história exemplar de convivência harmônica e plena entre pessoas e animais.”

Serviço:
De 8 a 22 de agosto, das 9h às 18h - Entrada Franca
Saguão Social do Clube Paineiras do Morumby
Avenida Dr. Alberto Penteado, 605 – Morumbi
Visitas apenas mediante agendamento no Showare: https://clubepaineiras.showare.com.br/

Cobasi: de 8 a 29 de agosto
Cobasi Eldorado – Shopping Eldorado
Cobasi Aricanduva – Espaço Auto Shopping
Cobasi Vila Lobos – Rua Manuel Velasco, 90 – Vila Leopoldina
Cobasi Augusta – Rua Augusta, 2380 – Jardins
Cobasi Marginal Tietê – Vila Guilherme



domingo, 8 de agosto de 2021

Felinos ganham corações e lares dos brasileiros

Neste Dia Internacional do Gato, 8 de agosto, o CRMV-SP dá dicas sobre as principais características e cuidados com estes animais



Foi-se o tempo em que gato era visto como um animal traiçoeiro e frio, não sendo muito considerado na hora da escolha por um pet. A mudança de comportamento e estilo de vida ao longo dos últimos anos ajudou a abrir portas (e janelas) para que, aos poucos, os felinos começassem a ganhar seu espaço nos lares e no coração dos brasileiros.

Não por acaso, a população de gatos nos lares brasileiros cresceu mais do que o dobro em relação à de cães nos últimos seis anos, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, o País tem mais de 22 milhões de gatos domésticos e a expectativa é de que ultrapasse os 30 milhões até 2022.

Este considerável aumento é atribuído principalmente à mudança no estilo de vida das pessoas, explica a médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). "A população tende a ficar muito tempo fora de casa e a morar em casas e apartamentos menores. Com isso, um gato é o pet ideal, porque há uma certa facilidade do animal se adaptar, assim como esses espaços às suas necessidades."

Desde o início da pandemia e do isolamento social por conta da Covid-19, há quase um ano e meio, essa aproximação entre humanos e felinos se intensificou. "O gato é um animal bastante afetuoso e interage bem com o tutor. Como as pessoas deixaram de sair na pandemia, o felino passou a ser uma opção de companhia interessante. Ele cumpriu essa necessidade de sanar o estado de solidão que tomou conta das pessoas", avalia Cristiane.

Para a médica-veterinária, o gato trouxe acolhimento e conseguiu se adaptar muito bem às condições da pandemia, quando todo mundo teve que ficar isolado. A independência característica desse animal caiu como luva. “Ele não depende, por exemplo, de passeios constantes na rua para fazer as necessidades fisiológicas ou de interagir com o mundo exterior, diferentemente do cão”, aponta. Ele também é capaz de brincar e se entreter em espaços menores.

Guarda responsável

Tanta independência, porém, não significa que os bichanos não precisam de amor, cuidados e atenção. Ao decidir ter um gato em casa, é fundamental saber quais são todos os compromissos e responsabilidades com a guarda responsável, para não ter arrependimentos. "As pessoas precisam conhecer todas essas características do animal, para depois não se decepcionarem e falarem que não era isso que queriam ou imaginavam, e, assim, acabar aumentando os índices de abandono", diz a presidente da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP.

Antes de adquirir um gato, é preciso conhecer a espécie e ter ciência de suas necessidades em todos os aspectos, como o dia a dia de manejo, custos com saúde, alimentação e higiene, visitas regulares ao médico-veterinário e vacinação. Outro ponto muito importante, Cristiane, é a adequação do lar, para garantir que o gato desenvolva seu comportamento natural.

"O ambiente tem que trazer segurança e oferecer conforto. É preciso estimular o comportamento de caça, de captura, de forma artificial; colocar atividades à noite, porque é quando estará mais ativo; e fornecer pontos de fuga, para se esconder quando sentir necessidade. Isso tudo proporciona qualidade de vida e bem-estar para esses animais", destaca a médica-veterinária.

Cuidados

A partir do momento em que se adaptam ao ambiente, qualquer mudança pode deixar os gatos estressados, como explica o médico-veterinário Otávio Verlengia, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP. “O gato é um animal que ainda está em processo de adaptação, de domesticação. Ele pode sofrer com interferências no seu ambiente, como a chegada de outros animais, excesso de barulho, nascimento de uma criança, uma visita. Tudo isso pode gerar estresse.”

Além da ambientação, há outros cuidados que o tutor deve tomar. O pote de água, por exemplo, deve ter a base mais larga para evitar que o gato encoste o bigode nas laterais. Para os felinos que bebem pouco líquido, uma sugestão é disponibilizar água corrente, como uma fonte.

Outra dica do médico-veterinário é em relação à caixa de areia. A limpeza do recipiente deve ser feita no mínimo duas vezes ao dia e ele deve ficar num lugar tranquilo, para evitar que o gato fique segurando a urina ou as fezes. “Se colocar a caixa ao lado de uma máquina de lavar que faz muito barulho, por exemplo, isso pode assustar o gato e impedir que ele use o local adequadamente.” As caixas maiores são as mais indicadas.

A escovação é mais um item importante a ser incluído na rotina de cuidados. Animais com pelagem longa dão mais trabalho e, nesses casos, a escovação deve ser feita ao menos duas vezes ao dia. Já os gatos de pelo curto, escovar uma vez é o suficiente. De acordo com Verlengia, o gato tem o hábito natural de se lamber, e a escovação é importante para evitar que ele ingira muito pelo.

O corte das unhas também é recomendado e deve ser feito, em média, a cada quinze dias. “O tutor deve procurar um médico-veterinário para que ele oriente como realizar o corte da maneira correta”, sugere.

A ida ao consultório, inclusive, pode ser um desafio para os tutores. Para o gato se acostumar com a caixa de transporte, o médico-veterinário indica deixá-la aberta pela casa, à disposição do gato. “Dá para usar feromônios, colocar brinquedos dentro, para que o gato vá se familiarizando com a caixa. O tutor não deve forçar a entrada do animal, para evitar que ambos se machuquem.”



Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 45 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Rennan da Penha instala comedores para animais de rua no Complexo da Penha

 



O artista carioca anunciou o projeto nas redes sociais neste sábado (7) e revelou que homenageia sua cachorrinha 

O DJ e produtor Rennan da Penha lançou um projeto de instalação de comedouros e bebedouros para animais no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele contou a novidade na sua conta do Instagram neste sábado, 7 de agosto. 

“Fé, rapaziada! Estou muito feliz por estar realizando esse projeto. Consegui instalar cinco pontos com comedouros e bebedouros para os cachorros aqui do complexo da Penha. Em breve, também estarei realizando um projeto de castração dos cachorros de rua aqui na região. Esta ação é em homenagem à minha cachorrinha, que eu perdi [faleceu] esses dias”, conta.

 A ideia consiste em promover uma ação social para diminuir a fome dos animais abandonados e que vivem nas ruas. Os comedouros são canos de PVC adaptados para serem recipientes de ração e água