Estilistas são principais alvos dos manifestantes,
que pedem fim do sofrimento animal
No próximo dia 25 acontece a quarta edição da “Sexta-feira Mundial Sem Pele” (Worldwide Fur Free Friday) – um dos protestos de ação global de maior relevância na luta pelos direitos animais. No ano passado, houve protestos em 200 grandes cidades nos cinco continentes pedindo o fim do comércio de peles. No Brasil, a manifestação vai acontecer na Avenida Paulista, em frente ao MASP, a partir das 16h.
“O objetivo do protesto é alertar a população sobre a curueldade que se esconde por trás das peles de animais utilizadas pela indústria da moda e de decoração. Milhões de animais continuam sendo esfolados ainda vivos e mortos depois, incluindo cães e gatos, tudo em nome da moda e do consumo, seja para um casaco, um brinquedo ou um enfeite qualquer”, diz Fábio Paiva, coordenador do braço verde-amarelo da International Anti-Fur Coalition.
Na opinião do ativista, “matar animais para satisfazer a vaidade é uma atitude imoral e injustificável, principalmente nos dias de hoje – em que a verdade dos fatos vem logo à tona. Mais ainda: há peles sintéticas tão bonitas e até mais duráveis que as naturais”. Apesar de tudo, infelizmente, o Brasil ocupa a liderança na exportação mundial de peles de chinchilas.
A “Sexta-feira Mundial Sem Pele” foi criada pela International Anti-Fur Coalition (Coalizão Internacional Anti-Pele) em parceria com o movimento Fur-Free Friday (Sexta-feira sem pele), que é muito popular nos Estados Unidos e acontece logo após o Dia de Ação de Graças. Estilistas que insistem no uso de pele animal em suas coleções são alvos frequentes de críticas dos manifestantes – que esperam conscientizar um número cada vez maior de profissionais e empresários do setor.
SERVIÇO
Sexta-feira Mundial Sem Pele
Quando: dia 25/11, às 16h
Onde: Av. Paulista, em frente ao MASP